dezembro 2015

Dom Lélis Lara fala sobre relação da Maçonaria e Igreja Católica

<br /><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><div><br /> </div><br /><div><br /><strong>     </strong>Publicamos um artigo sobre a palestra, feita <br />numa loja Maçônica, por Dom Lélis Lara, Bispo Emérito de Itabira- <br />Coronel Fabriciano, tratando das relações entre Igreja Católica e <br />Maçonaria.</div><br /><div><br />     Dom Lara enfatiza a aproximação da Igreja Católica com a <br />Maçonaria depois do Vaticano II. Esse Concílio— diz esse Bispo — visou <br />que todos se tornassem um. No “Todos”, Dom Lara inclui crentes e não <br />crentes. Todos “um” no “amor”. E nesse “um” Dom Lara quer incluir os <br />maçons.</div><br /><div><br />     Interessante que, na palestra, na loja maçônica, estavam presentes <i>“Lions, Rotary, Judiciário, OAB e padres, além de membros de várias Lojas Maçônicas da região metropolitana do Vale do Aço”</i></div><br /><div><br />     Depois disso, como desconhecer que o Vaticano II foi bafejado <br />pelos “homens de boa vontade”? Isto é, desejado e favorecido pela <br />Maçonaria?</div><br /><div><br /> </div><br /><div><br />São Paulo, 25 de Junho de 2009</div><br /><div><br />Orlando Fedeli</div><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /> </div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><div><br /> </div><br /><div><br /><strong>Dom Lélis Lara fala sobre relação da Maçonaria e Igreja Católica</strong></div><br /><div><br /><em><a href="http://www.jvaonline.com.br/noticias.asp?id_noticia=74714"><span><span style="color: blue;">http://www.jvaonline.com.br/noticias.asp?id_noticia=74714</span></span></a></em></div><br /><div><br /><em>Bispo Emérito e Consultor Jurídico da CNBB proferiu palestra <br />para platéia de 200 pessoas, no Templo da Loja Maçônica União de <br />Ipatinga</em></div><br /><div><br /> </div><br /><strong>DA REDAÇÃO – </strong>O Bispo Emérito da Diocese Itabira-Coronel<br /> Fabriciano, Dom Lelis Lara, foi o centro das atenções de um eclético e <br />seleto público, na noite da última segunda-feira, 01, quando proferiu <br />inédita palestra sobre as relações entre a Igreja Católica e a <br />Maçonaria, no Templo da Loja Maçônica União de Ipatinga, no centro da <br />cidade. O religioso palestrou a convite do Venerável Mestre da Loja <br />União de Ipatinga, Ednaldo Amaral Pessoa, que tem como um dos pilares de<br /> sua gestão a realização de sessões públicas onde são realizadas <br />palestras, abertas à comunidade, sobre temas diversos e de grande <br />interesse de toda sociedade, não apenas dos maçons e seus familiares. <span><br /><br /><br /><br />Segundo Dom Lara, o Concílio Vaticano II (1963-1965) escancarou as <br />portas e janelas da Igreja para o mundo, e que depois do Concílio o <br />propósito da Igreja Católica é se aproximar de todas as pessoas do <br />mundo, sem preconceito, sejam elas cristãs ou não. E foi exatamente no <br />espírito do Concílio Vaticano II que o Bispo se inspirou para falar da <br />relação entre a Igreja Católica e a Maçonaria. <br /><br /><br /><br />Dom Lara disse que “quando se fala de Igreja e Maçonaria, muitas vezes <br />se estabelece ou se imagina um confronto entre essas duas entidades, mas<br /> não <br /><br />deveria ser assim, porque católicos são cristãos e os maçons também, <br />senão todos, certamente grande parte. E Jesus, ao final de sua vida, <br />deixou para os seus seguidores o testamento de que devemos amar uns aos <br />outros. Mas, segundo o bispo, esta palavra de Jesus não foi sempre bem <br />entendida, e que às vezes é entendida de acordo com a índole das <br />pessoas, e as pessoas mais radicais muitas vezes ficam com o coração <br />armado, na defensiva ou no ataque, quando, como filhos de Deus, deveriam<br /> viver como irmãos, com o coração desarmado, respeitando as diferenças. <br /><br /><b><br /><br /><strong>Ritos </strong></b><br /><br /><br /><br />Inicialmente, Dom Lara apresentou, de forma objetiva, a história da <br />Igreja Católica, destacando a caminhada da Igreja - que já dura mais de <br />dois mil anos - e que a instituição é como um barco no meio do oceano, <br />que passou por muitos escolhos e superou muitas tempestades, e que <br />procura sempre se adaptar aos tempos. O bispo lembrou ainda que o Papa <br />João XXIII, responsável pela convocação do Concílio do Vaticano II, foi o<br /> grande responsável por colocar a Igreja Católica no caminho da <br />atualização. Entretanto, segundo Dom Lara, este trabalho de atualizar a <br />Igreja não é fácil, porque há várias correntes ou tendências dentro da <br />própria Igreja, o que dificulta a caminhada. <br /><br /><br /><br />Dom Lara destacou também que a Igreja Católica mundial adota dois ritos <br />(maneira de celebrar a liturgia e de organizar a vida da Igreja) <br />distintos: o rito latino e o rito oriental, sendo que na Igreja Católica<br /> oriental existem padres casados exercendo o ministério, o que não é <br />admitido pela disciplina da Igreja Católica Latina. Esta postura, de <br />dois ritos distintos, de acordo com o Bispo, é em respeito às grandes <br />tradições e costumes dos orientais católicos. Dom Lara apresentou também<br /> à platéia o índice esquemático do Código de Direito Canônico, dando uma<br /> ideia de como se constitui, se organiza e funciona a Igreja Católica, <br />destacando que o Povo de Deus está em evidência na sociedade eclesial. <br />Ele finalizou seu breve relato da história da Igreja dizendo que estava <br />ali “em simples pinceladas, um retrato da Igreja Católica, que nós <br />dizemos ‘santa e pecadora’. <br /><br /><br /><br /><strong>Maçonaria Operativa</strong><b><br /><br /><br /><br /></b>Em seguida, Dom Lara discorreu sobre a origem da maçonaria, na idade<br /> média, quando a sociedade civil se constituía de corporações, entre as <br />quais se destacaram as associações religiosas e as de operários. Dentre <br />as de operários tinha destaque especial a dos pedreiros, que, por causa <br />dos seus serviços apreciados em edifícios públicos, especialmente em <br />igrejas, gozava de certas prerrogativas, de isenções e de franquias. Daí<br /> a origem de franc-maçon, ou pedreiros livres. Todos eram profundamente <br />religiosos e cada associação queria firmar seus alicerces na religião, <br />que dominava a sociedade, a fim de garantir sua estabilidade e proteger <br />seus membros, proporcionando-lhes bem-estar físico, desenvolvimento <br />intelectual e eterna felicidade à alma.  <br /><br /><br /><br /><strong>Maçonaria Filosófica ou Especulativa</strong><b><br /><br /><br /><br /></b>Citando vasta bibliografia consultada, Dom Lara lembrou que o pastor<br /> protestante James Anderson foi o responsável pela elaboração das <br />“Constituições” maçônicas, que em 1723 foram adotadas pela Grande Loja <br />de Londres, que havia sido fundada em 1717. Dom Lara não deixou de citar<br /> também que foi James Anderson que distinguiu a Maçonaria Operativa, já <br />extinta àquela época, da Maçonaria Especulativa, que pretendia plasmar o<br /> século das luzes, tendo por base Liberdade, Fraternidade e Igualdade. A<br /> grande diferença entre as duas fases da Maçonaria, a Operativa e a <br />Especulativa ou Filosófica, é que na segunda os ofícios (pedreiros, <br />carpinteiros, etc) passaram a ser simbólicos. Em vez da construção de <br />catedrais de pedra, o ideal devia ser a partir de então a edificação de <br />catedrais humanas, ou homens ideais, para honra do Grande Arquiteto do <br />Universo (Deus). <br /><br /><br /><br /><strong>Aproximação</strong><b><br /><br /><br /><br /></b>Já entrando na questão das divergências entre as duas instituições, <br />Dom Lara lembrou que a partir do século XIX, mais precisamente em 1877, o<br /> Grande Oriente da França suprimiu de suas constituições o dever de <br />acreditar em Deus e na imortalidade da alma, e admitiu em seus quadros <br />irreligiosos e ateus, caindo na irregularidade. Em função disto, a Loja <br />Mãe da Maçonaria, Grande Loja Unida da Inglaterra, cortou relações com <br />ela e ainda as mantém cortadas. <br /><br /><br /><br />Assim, constatado que o anticlericalismo e o anticatolicismo se <br />verificam apenas na Maçonaria irregular e não são da essência da <br />Maçonaria Universal, é cada vez mais forte o movimento de aproximação <br />entre a Igreja Católica e a Maçonaria. Ainda segundo o Bispo, é neste <br />contexto que devem se colocar os pronunciamentos da Igreja Católica após<br /> o Concílio Vaticano II. <br /><br /><br /><br />Dom Lara citou ainda um trecho bíblico ... “não deixes tua mão esquerda <br />saber o que a direita faz” (Mateus 6,3) para enaltecer uma das <br />convicções dos maçons, que é a de praticar a filantropia sem dar <br />publicidade ao ato. O que, segundo ele, é um princípio louvável. O Bispo<br /> foi enfático também ao afirmar que “muitas vezes a Maçonaria é vista <br />como associação envolta em mistérios, segredos, como por exemplo, sinais<br /> para se identificarem como maçons; e isso faz com que muitos imaginem <br />ou fantasiem coisas estranhas, ridículas e absurdas, como pactos com o <br />diabo e coisas assim”. <br /><br /><br /><br /><strong>Relação tensa</strong><b><br /><br /><br /><br /></b>Ao discorrer sobre o relacionamento entre a Igreja e a Maçonaria, <br />Dom Lara disse que “ao longo da história, aconteceu muita coisa que¸ <br />infelizmente, devemos lamentar. As relações entre estas duas <br />instituições foram tensas. Mas essas tensões não tinham a mesma <br />intensidade em todas as regiões. Antes do Concílio Vaticano II o <br />posicionamento da Igreja Católica em relação à Maçonaria era muito <br />severo. O cânon 2335, do antigo Código de Direito Canônico, estabelecia <br />excomunhão para quem ingressasse na Maçonaria ou em outras associações <br />que maquinassem contra a Igreja ou autoridades civis legitimamente <br />constituídas. <br /><br /><br /><br />No atual código de Direito Canônico esta penalidade não consta. Aliás, a<br /> palavra Maçonaria não é conhecida no atual código de Direito Canônico. O<br /> cânon 1374 desse Código penaliza o católico que ingressar em associação<br /> que maquina contra a Igreja. Não se refere explicitamente à Maçonaria”,<br /> enfatizou o religioso.<br /><br />Para Dom Lara, na Região Metropolitana do Vale do Aço as relações entre <br />Igreja Católica e Maçonaria parecem tranqüilas, e que o Bispo Diocesano,<br /> Dom Odilon Guimarães Moreira tem a mesma impressão.<br /><br /><br /><br />Ele citou ainda dois acontecimentos recentes que definem bem a boa <br />relação entre as duas instituições. “Um que teve grande repercussão <br />nacional, e mesmo fora do Brasil, a missa celebrada, no Natal de 1975, <br />na Loja Maçônica Liberdade, de Salvador, pelo Emo. Sr. Cardeal Avelar <br />Brandão Vilela, Arcebispo daquela cidade, já falecido. Naquela <br />oportunidade, o Cardeal foi agraciado com distinta honraria da <br />Maçonaria. <br /><br /><br /><br />No ano seguinte, 1976, semelhante homenagem recebeu o Cardeal Arcebisbo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns”, destacou. <br /><br />Mas Dom Lara deixa claro que a relação Maçonaria e Igreja Católica não é<br /> a mesma em todos os lugares, e que depende da orientação de seus <br />responsáveis ou dirigentes. Segundo ele, coisa semelhante acontece com a<br /> Igreja Católica e Igrejas protestantes, citando como exemplo casos em <br />que pretende-se realizar a celebração ecumênica de um casamento entre <br />uma parte católica e a outra de religião cristã não católica. Há <br />pastores que o permitem e há os que se opõem radicalmente a tal <br />celebração. <br /><br /><br /><br />Segundo ele, dentro da própria Igreja Católica, em questões não <br />definidas pela doutrina ou autoridade da Igreja, a orientação ou decisão<br /> dos bispos não é sempre a mesma. <br /><br /><br /><br />O Bispo Emérito da Diocese Itabira-Coronel Fabriciano finalizou sua <br />palestra com uma mensagem de união para os presentes: “o desejo ardente <br />de Jesus Cristo é que todos sejam UM. E que todas as pessoas da terra se<br /> enlacem num grande abraço. Este sonho de Jesus Cristo deve encontrar <br />eco e ressonância no coração de todos nós, seus seguidores. Ao longo da <br />história sempre surgiram pessoas sensíveis ao projeto de Deus ao criar o<br /> homem e a mulher à sua imagem e semelhança”.<br /><br /><br /><br />Para o presidente da Loja Maçônica União de Ipatinga, Ednaldo Amaral <br />Pessoa, a visita de Dom Lara proporcionou momentos de rara felicidade a <br />todos aqueles que compareceram à sessão. “A manifestação de Dom Lara foi<br /> simplesmente louvável, pois proporcionou oportunidade para que <br />misticismos acerca da Maçonaria e da Igreja Católica fossem <br />esclarecidos” destacou. Ednaldo destacou ainda que a mensagem de Dom <br />Lara mostrou-nos a lição de que a relação com DEUS, para quem crê, é <br />terapêutica e nos leva a viver a cura de nossas feridas interiores e <br />físicas. Por fim, ressaltou que a presença de Dom Lara na Loja Maçônica <br />demonstrou o quão grande é a sua coragem, restando constatada a <br />erudição, sabedoria, inteligência e simplicidade, tão peculiar em Dom <br />Lara.<br /><br /><br /><br />A palestra de Dom Lara foi acompanhada por cerca de 200 pessoas, <br />representantes de vários setores da comunidade, como Lions, Rotary, <br />Judiciário, OAB e padres, além de membros de várias Lojas Maçônicas da <br />região metropolitana do Vale do Aço. <br /><br /><br /><br />A palestra despertou de tal forma o interesse da comunidade que a <br />administração da Loja União de Ipatinga teve que colocar um telão no <br />salão que antecede seu Templo para que várias pessoas não voltassem para<br /> casa sem assistir a palestra, visto que o interior do Templo já estava <br />completamente lotado. <br /><br />Ao final da cerimônia, Dom Lara foi homenageado com uma placa de <br />agradecimento e reconhecimento aos relevantes serviços prestados à <br />comunidade, bem como por seu desprendimento em realizar a inédita <br />palestra.</span></div><br /><br /><br /><hr align="center" color="#FFCCAA" size="1px" width="99%" /><br />    <strong>Para citar este texto:</strong>  <br />    <br /> <br /> <blockquote><br /><strong> Orlando Fedeli</strong>  -  <em>"<strong>Dom Lélis Lara fala sobre relação da Maçonaria e Igreja Católica</strong>"</em> <br /><br /> MONTFORT Associação Cultural<br /><br /> <em>http://www.montfort.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=igreja&artigo=dom-lelis-maconaria&lang=bra </em><br /><br /> Online,  31/12/2015 às 17:52h  <br /> </blockquote><br />

Dom Lélis Lara fala sobre relação da Maçonaria e Igreja Católica

Publicamos um artigo sobre a palestra, feita numa loja Maçônica, por Dom Lélis Lara, Bispo Emérito de Itabira- Coronel Fabriciano, t...

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Os templários foram banidos da Igreja. FALSO!

<div style="text-align: justify;"><br />Em meados do século XIV, os Templários foram <br />perseguidos por toda a Europa, e sua ordem de fato foi dissolvida. No <br />entanto, esses cavaleiros nunca foram excomungados pela Igreja de Roma.<br /><br />Criada<br /> em 1119 pelo francês Hugo de Payens, a Ordem dos Pobres Cavaleiros de <br />Cristo e do Templo de Salomão, ou simplesmente Ordem dos Templários, foi<br /> concebida com a função de proteger os peregrinos que partiam para <br />Jerusalém durante o período das Cruzadas. Cerca de dois séculos depois, o<br /> grupo já era considerado uma potência militar, ostentando um <br />contingente de aproximadamente 15 mil homens, e financeira. Os <br />cavaleiros estavam entre os principais proprietários de terras do <br />período, donos de numerosos feudos e de uma rede própria de mosteiros. <br /><br />A<br /> ordem mantinha negócios com todos os grandes senhores da Europa <br />medieval, além de constantemente emprestar dinheiro para a Igreja e <br />gerir alguns de seus bens. Entre seus “clientes” estavam figuras <br />ilustres como o rei João I da Inglaterra (1166-1216) e Filipe IV, o Belo<br /> (1268-1314), soberano da França e principal artífice da destruição dos <br />Templários. Sua ofensiva contra a ordem tinha dois objetivos: a <br />ampliação dos domínios do reino francês e o enriquecimento de seu <br />Tesouro.<br /><br />Na manhã do dia 13 de outubro de 1307, uma operação <br />lançada secretamente pelo conselheiro real Guilherme de Nogaret resultou<br /> na prisão de todos os Templários da França. Os membros da ordem foram <br />interrogados sob tortura e entregues aos inquisidores dominicanos, que <br />os condenaram por heresia, apostasia (afastamento da doutrina pregada <br />pela Igreja), idolatria e sodomia. Alguns foram condenados à morte na <br />fogueira. Chocado com as confissões obtidas pelos lacaios de Filipe IV, o<br /> papa Clemente V (1264-1314) determinou a prisão de todos os Templários <br />da cristandade.<br /><br /><br /><br /></div><br /><div class="conteudo" style="text-align: justify;"><br /><br /><br />     <table border="0" cellpadding="1" cellspacing="0" class="img-box" style="margin-left: 0px; margin-right: 0px; text-align: left; width: 300px;"><br />                <tbody><br /><tr><br />                  <td align="right" class="img-credito">Biblioteca Britânica, Londres</td><br />                </tr><br /><tr><br />                  <td align="center"><img border="0" src="http://www.historiaviva.com.br/artigos/img/mal_contada_91_maior.jpg" /></td><br />                </tr><br /><tr><br />                  <td class="img-legenda">Cavaleiros da ordem são queimados por Filipe IV</td><br />                </tr><br /></tbody></table><br />Criaram-se comissões eclesiásticas para investigar os membros da ordem, <br />e, em 1311, um concílio se reuniu na cidade francesa de Vienne para <br />avaliar as informações coletadas e julgar os cavaleiros. A culpabilidade<br /> do grupo ficou longe de ser uma unanimidade, e alguns dos presentes <br />propuseram que ele fosse reformado, não abolido. Temendo um conflito com<br /> o rei da França, Clemente V demorou a tomar uma decisão.<br /><br />Finalmente,<br /> em meados de 1312, o papa foi informado de que Filipe, o Belo, estava <br />marchando em Lyon com o seu exército. Vencido pelo medo, o pontífice <br />assinou no dia 3 de abril a bula <i>Vox in excelso</i>, simplesmente suprimindo a Ordem do Templo, sem condená-la. Outra bula, chamada de <i>Ad providam</i>,<br /> decretou que os bens do grupo fossem transferidos para os beneditinos <br />da Ordem de Malta. Por fim, uma terceira bula anunciou que o papa se <br />encarregaria de julgar os acusados, mas eles não seriam excomungados.<br /><br />Em<br /> países como Inglaterra, Espanha, Portugal e Alemanha, os Templários <br />foram inocentados. Na França, absolveram-se aqueles que reconheceram <br />seus erros. Assim, Filipe IV fracassou em seus planos de espoliação <br />total dos bens dos Templários em proveito próprio. No entanto, o rei <br />francês conseguiu prender o grão-mestre Jacques de Molay, que foi <br />queimado vivo em Paris no dia 19 de março de 1314. </div><br /><div class="conteudo" style="text-align: justify;"><br /> </div><br /><div class="conteudo" style="text-align: justify;"><br />Fonte: http://www2.uol.com.br/historiaviva/artigos/os_templarios_foram_excomungados__falso_.html </div><br />

Os templários foram banidos da Igreja. FALSO!

Em meados do século XIV, os Templários foram perseguidos por toda a Europa, e sua ordem de fato foi dissolvida. No entanto, esses cavaleiros...

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Vaticano lança obra inédita sobre processo contra Templários

<div class="storytext" style="text-align: justify;"><br /><b>Composta por 799 exemplares numerados, a obra <br />Processo Contra Templários foi lançada oficialmente na manhã desta <br />quinta-feira no Vaticano.</b></div><br /><div class="storytext" style="text-align: justify;"><br /><b> </b></div><br /><div class="storytext" style="text-align: justify;"><br />Os documentos, <br />até agora considerados secretos de um dos grandes julgamentos da <br />História, que condenou ao fim os Cavaleiros dos Templários, serão <br />vendidos em edição bilíngüe – italiano e inglês.</div><br /><div class="storytext" style="text-align: justify;"><br />O<br /> preço equivalente a mais de R$ 15 mil, no entanto, não é nada acessível<br /> para a maioria dos interessados no assunto e até mesmo para as <br />bibliotecas especializadas.</div><br /><div class="storytext" style="text-align: justify;"><br />O livro integra a série <i>Exemplaria Praetios</i>,<br /> a publicação mais valiosa do Arquivo Secreto do Vaticano, e conta com <br />todo o luxo de detalhes nas reproduções: uso de pergaminho, selos <br />dourados e documentos de grande importância histórica.</div><br /><div class="storytext" style="text-align: justify;"><br /><b>Pergaminho</b></div><br /><div class="storytext" style="text-align: justify;"><br />Um<br /> dos destaques é a reprodução dos originais em pergaminho do ato de <br />Chinon, de 1308, do antigo processo de condenação dos Cavaleiros dos <br />Templários. Ele mostra que o papa Clemente 5º reabilitou inicialmente os<br /> Templários acusados de heresia e blasfêmia. No entanto, considerou que <br />eles praticavam imoralidades.</div><br /><div class="storytext" style="text-align: justify;"><br />Segundo o <br />historiador medievalista Franco Cardini, o papa planejava reformar o <br />grupo religioso e militar medieval, mas nunca o condenou. De acordo com o<br /> estudioso, o pergaminho “testemunha que o pontífice não considerava a <br />ordem herege”.</div><br /><div class="storytext" style="text-align: justify;"><br />Cardini, que também está lançando<br /> um livro sobre o assunto, La Tradizione Templare (“A Tradição <br />Templária”, em tradução livre), diz que as condenações por heresia na <br />época se fundamentavam nas confissões de alguns templários, que depois <br />acabaram se retratando.</div><br /><div class="storytext" style="text-align: justify;"><br />“Por esse motivo, eles <br />foram considerados reincidentes no erro pelo qual tinham sido <br />processados e condenados”, assinalou o historiador, que também <br />participou do lançamento oficial da edição do Vaticano.</div><br /><div class="storytext" style="text-align: justify;"><br /><b>Cruzadas</b></div><br /><div class="storytext" style="text-align: justify;"><br />A<br /> Ordem dos Cavaleiros Templários foi fundada em Jerusalém, em 1118, por <br />nove cavaleiros franceses, para defender os peregrinos cristãos na Terra<br /> Santa durante as Cruzadas.</div><br /><div class="storytext" style="text-align: justify;"><br />Posteriormente, eles<br /> receberam várias doações de terras na Europa, ganharam enorme poder <br />politico, militar e econômico, o que acabou permitindo estabelecer uma <br />rede de grande influência no continente.</div><br /><div class="storytext" style="text-align: justify;"><br />Depois do processo condenatório, muitos cavaleiros foram perseguidos, presos, torturados e queimados. </div><br /><div class="storytext" style="text-align: justify;"><br />A ordem foi extinta em 1312 devido a pressões do rei da França Filipe o Belo, que impôs a eliminação dos Templários. </div><br /><div class="storytext" style="text-align: justify;"><br /><b>Chantagem</b></div><br /><div class="storytext" style="text-align: justify;"><br />Chantageado<br /> pela monarquia francesa, o papa Clemente 5º acabou com a ordem sem <br />condenação, nem absolvição, mas isolando-a em uma espécie de hibernação <br />graças a um artifício do direito canônico.</div><br /><div class="storytext" style="text-align: justify;"><br />Ao <br />declarar que o processo não tinha comprovado a acusação de heresia, <br />Clemente 5º suspendeu a Ordem dos Templários mediante uma sentença não <br />definitiva, ditada pela necessidade de evitar um grande perigo para a <br />Igreja.</div><br /><div class="storytext" style="text-align: justify;"><br />Os Cavaleiros foram proibidos, sob pena de serem excomungados, de continuar usando o nome e os signos distintivos.</div><br /><div class="storytext" style="text-align: justify;"><br />Segundo<br /> o Monsenhor Sergio Pagano, prefeito do Arquivo Secreto Vaticano, todos <br />os mistérios que cercam a Ordem dos Templários e sua dissolução após o <br />julgamento da inquisição estão no livro.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Ele diz que a obra conta com rigorosos conteúdos históricos e científicos sobre o processo, que, em outubro, completou 700 anos.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /> </div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/reporterbbc/story/2007/10/071025_templariosvaticanoml.shtml</div><br />

Vaticano lança obra inédita sobre processo contra Templários

Composta por 799 exemplares numerados, a obra Processo Contra Templários foi lançada oficialmente na manhã desta quinta-feira no Vaticano. ...

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Ex-espião da União Soviética: Nós criamos a Teologia da Libertação

<div style="text-align: center;"><br /><img class="main_image" height="222" src="http://www.acidigital.com//imagespp/IonMihaiPacepa_PhotoCourtesyOfIonMihaiPacepa_050515.jpg" width="400" /></div><br /><div style="text-align: center;"><br />Ion Mihai Pacepa no iate de Raúl Castro em Cuba (1974) / Foto: Cortesia de Ion Mihai Pacepa</div><br /><div style="text-align: center;"><br /><br /></div><br /><div class="byline" id="content"><br /><div style="text-align: justify;"><br />REDAÇÃO CENTRAL, 11 Mai. 15 / 12:06 pm (<a href="http://www.acidigital.com/" target="_self">ACI</a>).-<br />Ion<br /> Mihai Pacepa foi general da polícia secreta da Romênia comunista antes <br />de pedir demissão do seu cargo e fugir para os EUA no fim da década de <br />70. Considerado um dos maiores “detratores” de Moscou, Pacepa concedeu <br />entrevista a <a href="http://www.acidigital.com/">ACI</a> Digital e <br />revelou a conexão entre a União Soviética e a Teologia da Libertação na <br />América Latina.  A seguir, os principais trechos da sua entrevista:<br /><br /><b>Em geral, você poderia dizer que a expansão da Teologia da Libertação teve algum tipo de conexão com a União Soviética?</b><br /><br />Sim. Soube que a KGB teve uma relação com a Teologia da Libertação <br />através do general soviético Aleksandr Sakharovsky, chefe do serviço de <br />inteligência estrangeiro (razvedka) da Romênia comunista, que foi <br />conselheiro e meu chefe até 1956, quando foi nomeado chefe do serviço de<br /> espionagem soviética, o PGU1; Ele manteve o cargo durante 15 anos, um <br />recorde sem precedentes.<br /><br />Em 26 de outubro de 1959, Sakharovsky e seu novo chefe, Nikita <br />Khrushchev, chegaram à Romênia para as chamadas “férias de seis dias de <br />Khrushchev”. Ele nunca tinha tomado um período tão longo de férias no <br />exterior, nem foi sua estadia na Romênia realmente umas férias.<br /><br />Khrushchev queria ser reconhecido na história como o líder soviético que<br /> exportou o comunismo à América Central e à América do Sul. A Romênia <br />era o único país latino no bloco soviético e Khrushchev queria envolver <br />os “líderes latinos” na sua nova guerra de “libertação”.<br /><br /><b>Eu me investiguei sobre Sakharovsky, vi os seus escritos, mas <br />não pude encontrar nenhuma informação relevante sobre sua figura. Por <br />que?</b><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /> <br />Sakharovsky era uma imagem soviética dos anos quentes da Guerra Fria, <br />quando os membros dos governos britânico e israelense ainda não <br />conheciam a identidade dos líderes do Mossad e do MI-6. Mas, Sakharovsky<br /> desempenhou um papel extremamente importante na construção da história <br />da Guerra Fria. Ele ocasionou a exportação do comunismo a Cuba <br />(1958-1961); ele manipulou de maneira perversa a crise de Berlim <br />(1958-1961) criou o Muro de Berlim; a crise dos mísseis cubanos (1962) e<br /> colocou o mundo na beira de uma guerra nuclear.<br /><br /><b>A Teologia da Libertação foi de alguma maneira um movimento <br />‘criado’ pela KGB de Sakharovsky ou foi um movimento existente que foi <br />exacerbado pela URSS?</b><br /><br />O movimento nasceu na KGB e teve um nome inventado pela KGB: Teologia da<br /> Libertação. Durante esses anos, a KGB teve uma tendência pelos <br />movimentos de “Libertação”. O Exército de Libertação Nacional da <br />Colômbia (FARC –sic–), criado pela KGB com a ajuda de Fidel Castro; o <br />Exército de Libertação Nacional da Bolívia, criado pela KGB com o apoio <br />de “Che” Guevara; e a Organização para Libertação da Palestina (OLP), <br />criado pela KGB com ajuda de Yasser Arafat, são somente alguns <br />movimentos de “Libertação” nascidos em Lubyanka – lugar dos <br />quartéis-generais da KGB.<br /><br />O nascimento da Teologia da Libertação em 1960 foi a tentativa de um <br />grande e secreto “Programa de desinformação” (Party-State <br />Dezinformatsiya Program), aprovado por Aleksandr Shelepin, presidente da<br /> KGB, e pelo membro do Politburo, Aleksey Kirichenko, que organizou as <br />políticas internacionais do Partido Comunista.<br /><br />Este programa demandou que a KGB guardasse um controle secreto sobre o <br />Conselho Mundial das Igrejas (CMI), com sede em Genebra (Suíça), e o <br />utilizasse como uma desculpa para transformar a Teologia da Libertação <br />numa ferramenta revolucionária na América do Sul. O CMI foi a maior <br />organização internacional de fiéis depois do Vaticano, representando 550<br /> milhões de cristãos de várias denominações em 120 países.<br /><br /><b>O nascimento de um novo movimento religioso é um evento histórico. Como foi construído este novo movimento religioso?</b><br /><br />A KGB começou construindo uma organização religiosa internacional <br />intermédia chamada “Conferência Cristã pela Paz”, cujo quartel general <br />estava em Praga. Sua principal tarefa era levar a Teologia da Libertação<br /> ao mundo real. A nova Conferência Cristã pela Paz foi dirigida pela KGB<br /> e estava subordinada ao respeitável Conselho Mundial da Paz, outra <br />criação da KGB, fundada em 1949, com seu quartel geral também em Praga.<br /><br />Durante meus anos como líder da comunidade de inteligência do bloco <br />soviético, dirigi as operações romenas do Conselho Mundial da Paz (CMP).<br /> Era estritamente KGB. A maioria dos empregados do CMP eram oficiais de <br />inteligência soviéticos acobertados. Suas duas publicações em francês, <br />“Nouvelles perspectives” e “Courier da Paix”, estavam também dirigidas <br />pelos membros infiltrados da KGB –e da romena DIE2–. Inclusive o <br />dinheiro para o orçamento da CMP chegava de Moscou, entregue pela KGB em<br /> dólares, em dinheiro lavado para ocultar sua origem soviética. Em 1989,<br /> quando a URSS estava à beira do colapso, o CMP admitiu publicamente que<br /> 90 por cento do seu dinheiro chegava através da KGB3.<br /><br /><b>Como começou a Teologia da Libertação?</b><br /><br />Eu não estava propriamente envolvido na criação da Teologia da <br />Libertação. Eu soube através de Sakharovsky, entretanto, que em 1968 a <br />Conferência Cristã pela Paz criada pela KGB, apoiada em todo mundo pelo <br />Conselho Mundial da Paz, foi capaz de manipular um grupo de <a href="http://www.acidigital.com/igreja/bispos.htm">bispos</a> sul-americanos da esquerda dentro da Conferência de Bispos Latino-americanos em Medellín (Colômbia).<br /><br />O trabalho oficial da Conferência era diminuir a pobreza. Seu objetivo <br />não declarado foi reconhecer um novo movimento religioso motivando os <br />pobres a rebelar-se contra a “violência institucionalizada da pobreza”, e<br /> recomendar o novo movimento ao Conselho Mundial das Igrejas para sua <br />aprovação oficial. A Conferência de Medellín alcançou ambos objetivos. <br />Também comprou o nome nascido da KGB “Teologia da Libertação”.<br /><br /><b>A Teologia da Libertação teve líderes importantes, alguns deles <br />famosas figuras “pastorais” e alguns intelectuais. Sabe se houve alguma <br />participação do bloco soviético na promoção da imagem pessoal ou dos <br />escritos destas personalidades? Alguma ligação específica com os bispos <br />Sergio Mendes Arceo do México ou Helder Câmara do Brasil? Alguma <br />possível conexão direta com teólogos da Libertação como Leonardo Boff, <br />Frei Betto, Henry Camacho ou Gustavo Gutiérrez?</b><br /><br />Tenho boas razões para suspeitar que havia uma conexão orgânica entre a <br />KGB e alguns desses líderes promotores da Teologia da Libertação, mas <br />não tenho evidência para comprová-la. Nos últimos 15 anos que morei na <br />Romênia (1963-1978), dirigi a espionagem científica e tecnológica do <br />país, e também as operações de desinformação destinadas a aumentar a <br />importância de Ceausescu no Ocidente.<br /><br />Recentemente vi o livro de Gutiérrez “Teologia da Libertação: <br />Perspectivas” (1971) e tive a intuição de que este livro foi escrito em <br />Lubyanka. Não surpreende que ele seja considerado agora como o fundador <br />da Teologia da Libertação. Porém, da intuição aos fatos, entretanto, há <br />um longo caminho.<br /><br /><br /><br />Breve comentário : Devemos buscar fontes de informação certas, vemos claramente nos ideias da teologia da libertação um infiltração do pensamento comunista e é esta pensamento que esta presente na mente de muitos na igreja católica do Brasil e como sabemos foi com esta base que foi fundado o PT , então tomemos cuidados com as distorções feitas com a Palavra onde notamos somente coisas humanas.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /><br /><a href="http://www.acidigital.com/noticias_tags.php?tag_id=1519"></a><br /></div><br /></div><br />Fonte: http://www.acidigital.com/noticias/ex-espiao-da-uniao-sovietica-nos-criamos-a-teologia-da-libertacao-28919/

Ex-espião da União Soviética: Nós criamos a Teologia da Libertação

Ion Mihai Pacepa no iate de Raúl Castro em Cuba (1974) / Foto: Cortesia de Ion Mihai Pacepa REDAÇÃO CENTRAL, 11 Mai. 15 / 12:06 pm ( ACI ).-...

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Equilibrio na vida

<div style="text-align: justify;"><br />Desde nosso nascimento somos ensinados a se "apegar" a algo material começando pelos brinquedos e mais a frente na adolescência vamos entendendo o valor do trabalho e o que ele trás para nós de resultados como por exemplo o dinheiro.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Assim temos necessidades financeiras também, mas devemos ter em mente que se afundar em um pensamento puramente materialista não é ideal para que se diz cristão, pois sabendo que temos necessidades neste mundo, mas há também a necessidade espiritual e quando se deparamos com vários questionamento da segundo vamos quebrando certo padrões criados pelos materialistas afim de nos tornar escravos do sistema.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Muitos sabem que o conhecimento gera dinheiro assim como pode gerar opressão, por isso uma minoria possuem uma grande riqueza, mas eles não sabem que estão preso por um padrão do tipo: " Tenho que quer, mais, mais,...", por ai vai e isso é implantado também na mente da maioria da pessoas que vinculam sua vida ao ter e não ao que de espiritual vale.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Não digo aqui que ter riquezas é um mal, mas só é algo negativo se estiver nas mão da pessoa errada pois no dinheiro irá exprimir o que a pessoa é, o seu caráter. Por isso a necessidade de trabalhar o desapego quanto ao materialismo.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Temos áreas de nossa vida que devem ser trabalhadas : saúde, lazer, financeiro, educação, profissional e espiritual, que devem esta em equilíbrio pois nós seres humanos temos limitações, logo somos como uma balança, onde deve se estar no caminho do meio, não podemos extrapolar nas áreas de nossa vida.  </div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: center;"><br /><img class="irc_mi" height="308" src="http://www.joseeduardomattos.com.br/novas%20imagens%2015/jose%20eduardo%20mattos%2068.jpg" style="margin-top: 107px;" width="280" /> </div><br />

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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_3CRW6W495tc6WikHaRwqZVgn-0xWP74PKwxgQ9mxbqXV4kb4FeN2x6016cPYx_iJaxIx61hyuNAAwaFhq24k9alVT0dpzPNB1BDCICu17be2VRl4L8YK9AazEq4TX9kZm4JYe58SLZx-/s1600/20151214_210444_resized.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_3CRW6W495tc6WikHaRwqZVgn-0xWP74PKwxgQ9mxbqXV4kb4FeN2x6016cPYx_iJaxIx61hyuNAAwaFhq24k9alVT0dpzPNB1BDCICu17be2VRl4L8YK9AazEq4TX9kZm4JYe58SLZx-/s400/20151214_210444_resized.jpg" width="240" /></a></div><br /><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXNwQIDXMdv1yscSHDJ1kygwf5An7FPaXLR4JlKm7IvuSdnALpt_t6DZHb4FQKAuww53d5bFk4j8hSOrCnlzN40Hn8Jk2EyuRbUgKuuN4oeGoO5azgmutAgHcle0aVCD4NPqZ-6_hjvEeu/s1600/20151214_210455_resized.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXNwQIDXMdv1yscSHDJ1kygwf5An7FPaXLR4JlKm7IvuSdnALpt_t6DZHb4FQKAuww53d5bFk4j8hSOrCnlzN40Hn8Jk2EyuRbUgKuuN4oeGoO5azgmutAgHcle0aVCD4NPqZ-6_hjvEeu/s400/20151214_210455_resized.jpg" width="240" /></a></div><br /><br /><br />Obs: Recomendo também Summa Daemonica do padre Antonio Fortea.

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Espiritualidade : “Deixa que os mortos enterrem os seus mortos”

<h2 class="clear"><br /> Por D. Estêvão Bettencourt, OSB</h2><br /><h2 class="clear"><br /> </h2><br /><h2 class="clear" style="text-align: center;"><br /><img height="131" src="http://www.quadrante.com.br/artigos/247_g.jpg" width="175" /> </h2><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Aconteceu que, indo eles pelo caminho, veio um <br />homem que lhe disse: Seguir-te-ei para onde quer que vás. Jesus <br />disse-lhe: As raposas têm seus covis e as aves do céu têm seus ninhos, <br />mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.A outro disse: <br />Segue-me. Mas ele disse: Senhor, permite-me que vá primeiro sepultar meu<br /> pai. Mas Jesus respondeu: Segue-me, e deixa que os mortos enterrem os <br />seus mortos; tu vai e anuncia o reino de Deus (Lc 9, 57-60; cfr. Mt 8, <br />19-22). </div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="clear" id="divTexto"><br /><div style="text-align: justify;"><br />ATITUDE PERANTE A VOCAÇÃO</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />O <br />significado dos dizeres acima reproduzidos entende-se bem à luz do <br />respectivo contexto, contexto que no Evangelho de São Lucas é um pouco <br />mais explícito do que no de São Mateus.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Na verdade, os <br />Evangelistas nos apresentam sucessivamente duas atitudes dos homens <br />perante uma chamada do Divino Mestre – a chamada para seguirem a Cristo <br />na qualidade de discípulos.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />A primeira atitude é a da <i>generosidade aparente, </i>mas <i>superficial. </i>Com efeito, alguém se apresentou ao Divino Mestre afirmando: <i>Mestre, seguir-te-ei para onde quer que vás. </i>A<br /> esse fervor pouco experimentado, dizem os Evangelistas, Jesus houve por<br /> bem responder com reservas, mostrando as dificuldades do propósito: <br />segui-lo seria expor-se a todas as espécies de privações, <i>pois as raposas têm os seus covis, e as aves do céu os seus ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça, </i>advertiu o Senhor.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />A segunda atitude do homem perante a chamada de Cristo é a da <i>vacilação. </i>Certa vez, o próprio Divino Mestre dirigiu a alguém o convite: <i>Segue-me. </i>Ao que o discípulo replicou: <i>Senhor, permite-me que vá primeiro sepultar meu pai. </i>Não se dando por satisfeito com a resposta, Cristo insistiu: <i>Segue-me, e deixa que os mortos enterrem os seus mortos</i>.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Alguns comentadores julgam que o pai do jovem se achava ainda em vida, <br />se bem que gravemente enfermo. O mancebo teria então pedido ao Senhor o <br />prazo mais ou menos longo que decorreria até a morte e o sepultamento do<br /> doente, talvez pensando em esquivar-se definitivamente ao convite de <br />Jesus. A maioria dos exegetas, porém, admite que o ancião já morrera e <br />que o jovem pedia apenas o exíguo tempo necessário para participar dos <br />funerais.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Como quer que seja, num e noutro caso o pedido parecia <br />muito legítimo: prestar assistência aos genitores e sepultar os mortos <br />eram obras altamente estimadas pelos judeus piedosos. E já que os judeus<br /> costumavam sepultar no próprio dia da morte (cfr. At 5, 5-6), o pedido <br />do jovem não implicaria em grande atraso para seguir o Divino Mestre. <br />Contudo, Jesus não quis reconhecer a legitimidade da súplica.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />() Em particular, o sepultamento dos defuntos era tido como dever tão <br />imperioso que os rabinos dispensavam das orações usuais e do estudo da <br />Lei os filhos que tivessem por sepultar pai ou mãe (cfr. o tratado do <br />Talmud, <i>Berachot </i>17, 2); além disso, a própria Escritura <br />Sagrada, por suas narrativas, muito parecia recomendar aos filhos o <br />cuidado de sepultarem os seus pais (cfr. Gên 25, 9; 50, 5; Tob 1, 21; 2,<br /> 3-7; 4, 3).</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />-</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Não porque o cuidado dos mortos não seja em<br /> si uma obra boa, mas porque, no caso focalizado, a atitude do mancebo <br />significava falta de generosidade para com Deus, significava certa <br />covardia ou também um coração dividido entre o amor a Deus e o amor às <br />criaturas. Ora, o Senhor quer ser amado acima de tudo; é, aliás, a reta <br />hierarquia de valores que o exige: ou Deus ocupa o lugar capital na vida<br /> do homem, norteando todas as suas atitudes, ou simplesmente dever-se-á <br />dizer que Deus não existe para esse homem; ninguém se iludirá julgando <br />que cultua a Deus pelo fato de Lhe consagrar algumas de suas atitudes ou<br /> algumas de suas horas na vida.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />O VALOR ABSOLUTO</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Uma pequena digressão servirá para ilustrar quanto acabamos de dizer.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Um monge hindu dizia com muito acerto: “Deus é a unidade sem a qual só <br />existem zeros”. Com efeito, Deus é, por definição, o Ser Absoluto – o <br />que significa: o Valor Absoluto. Deus é, sim, o Valor que torna valiosa <br />toda e qualquer criatura, e sem o qual esta é vazia e enganadora. <br />Imaginemos uma série de três zeros, outra de seis, outra de nove zeros:</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />000 000.000 000.000.000</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Os zeros que se acrescentam aos zeros nada alteram; tudo fica sendo <br />zero... Mas coloquemos o número Um, uma só unidade, coisa simplicíssima,<br /> na série... Se pusermos o “Um” em último lugar, o conjunto, por mais <br />longo que seja, ficará valendo muito pouco, será uma ninharia... Se o <br />colocarmos em penúltimo lugar, já o conjunto valerá dez, o que ainda é <br />muito pouco... Caso ponhamos a unidade em terceiro, em quarto, em quinto<br /> lugar, a série irá aumentando de valor (cem, mil, dez mil...). <br />Finalmente, se se coloca o número Um à frente de cada série, ter-se-á:</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />1.000 mil</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />1.000.000 um milhão</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />1.000.000.000 um bilhão</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Coisa estupenda! Os zeros tomam imenso valor desde que o “Um” lhes seja<br /> anteposto e os ilumine. Pois bem; Deus é esse “Um” sem o qual as <br />criaturas nada são.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Se Deus ficar em último lugar na vida do <br />homem, esta se apresentará sempre como insípida bagatela, ninharia <br />vazia... Uma vez, porém, que se ponha Deus incondicionalmente em lugar <br />capital, cada bagatela, cada zero da vida toma valor imprevistamente <br />grande.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />O homem pode acumular mil bens criados no seu tesouro; se<br /> chegarem a fazer empalidecer ou a remover a face de Deus no horizonte <br />do indivíduo, esses bens, por mais numerosos que sejam, equivalerão a <br />uma longa série de zeros; deixarão o seu possuidor sempre frustrado e <br />insatisfeito...</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Mas se o cristão puser Deus à frente de cada <br />criatura e procurar ver tudo sob a perspectiva dEle, então e somente <br />então esse homem começará a compreender o valor das criaturas; começará a<br /> compreender também que seguir Cristo é o maior de todos os bens e que a<br /> vida, vivida em fidelidade absoluta ao Senhor, vale, apesar de tudo, a <br />pena de ser vivida!</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />A ÚNICA RESPOSTA</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Voltando ao texto do <br />Santo Evangelho, diremos conseqüentemente que, no caso da chamada <br />dirigida pessoalmente por Jesus ao jovem, só uma resposta era adequada: a<br /> aceitação imediata, não postergada por qualquer outra tarefa; embora <br />esta fosse em si legítima – como o sepultamento dos mortos –, naquelas <br />circunstâncias tornava-se condenável porque, em vez de levar o discípulo<br /> a amar mais a Deus, servia para diminuir e entibiar a sua adesão ao Bem<br /> Infinito.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Eis o motivo da insistência apresentada por Cristo. <br />Contudo, a segunda parte da frase do Senhor costuma também causar <br />estranheza: <i>Deixa que os mortos enterrem os seus mortos.</i></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />A construção da frase é evidentemente artificiosa, pois, como de <br />antemão se pode conjeturar, faz duplo emprego do termo “mortos”. Em <br />suma. Jesus quer dizer que, para sepultar cadáveres materiais – ou os <br />mortos, no sentido físico –, há sempre gente suficiente; há, sim, todos <br />aqueles que não são chamados à vida da graça e do apostolado, gente <br />talvez indiferente aos interesses do Reino de Deus.<b> Tais pessoas vivem <br />para o mundo e para as tarefas deste mundo; são por Jesus designadas <br />metaforicamente como “mortos”...</b></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Esta figura de linguagem, forte <br />como é, justifica-se pelo desejo que Jesus tem de realçar a grandeza e a<br /> premência da vocação dirigida ao jovem mancebo; chamado a seguir <br />diretamente a Jesus, ele possui o quinhão por excelência, em comparação <br />com o qual tudo empalidece ou desaparece, morre.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />A figura também <br />se explica pelo uso dos rabinos, que costumavam considerar como mortos –<br /> em espírito – os indivíduos que viviam alheios ao Reino de Deus. Aliás,<br /> um eco bem significativo desse uso ressoa no texto de São Paulo: <i>A viúva que vive em prazeres está morta, embora pareça viva</i> (1 Tim 5, 6).</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Conseqüentemente, os mestres de Israel tinham os homens piedosos na <br />conta de “vivos”, mesmo que estes se vissem atribulados e condenados à <br />morte (cfr. 2 Cor 4, 7-12).</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Por conseguinte, Jesus quer incutir <br />ao discípulo que Ele chama a preciosa norma: “Deixa o cuidado dos mortos<br /> ou, mais amplamente ainda, o cuidado das coisas mortais ou temporais, <br />aos homens que, por desconhecerem valores mais elevados, se dedicam <br />profissionalmente a isso; tu, porém, que recebeste a melhor das <br />vocações, não queiras viver como se não a tivesses, mas volta-se <br />decididamente para os valores eternos”.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Durand comenta assim as <br />palavras de Jesus: “Admiramos o soldado que, no caso de extremo perigo <br />da pátria, permanece em seu posto na frente de combate, deixando aos de <br />trás o cuidado de sepultar o seu pai. Como então nos contentaríamos com <br />uma dedicação menor, ao tratar-se do Reino de Deus?” (<i>Com. em Mateus</i>, 133)<i>.</i></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Por fim, o episódio que acabamos de analisar ainda sugere uma reflexão:<br /> em dados momentos da vida, a maior graça que Deus pode conceder a uma <br />alma é a de pedir-lhe um ato de heroísmo. Esse ato, esse impulso forte, <br />ainda que faça sofrer, vem a ser a condição imprescindível para que o <br />cristão se eleve acima de seus interesses temporais ou para que <br />fortaleça a sua verdadeira vida, e não se torne um morto a sepultar <br />mortos no cemitério das coisas temporais.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Fonte: http://www.quadrante.com.br/artigos_detalhes.asp?id=247&cat=6 </div><br /></div><br />

Espiritualidade : “Deixa que os mortos enterrem os seus mortos”

Por D. Estêvão Bettencourt, OSB Aconteceu que, indo eles pelo caminho, veio um homem que lhe disse: Seguir-te-ei para onde quer que vás....

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INFLAÇÃO: SE PROTEJA COM ESTAS DICAS

<div class="content"><br /><article class="post-listing post-2829 post type-post status-publish format-standard has-post-thumbnail hentry category-dicas category-ultimas"><div class="post-inner"><br /><div class="entry"><br /><a href="http://www.blogdogil.com/wp-content/uploads/2015/12/INFLA%C3%87%C3%83O.jpg"><img alt="INFLAÇÃO" class="aligncenter size-full wp-image-2830" height="355" src="http://www.blogdogil.com/wp-content/uploads/2015/12/INFLAÇÃO.jpg" width="610" /></a><br /><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Conta de luz, gás, gasolina, cebola, carne. Os preços estão em alta, e a inflação acumulada em 12 meses tem rondado perto de 10%. Nesse cenário, como fazer para esticar o salário até o fim do mês e, quem sabe, conseguir guardar um pouco para o futuro?</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong>1) Acabar com as dívidas</strong><br /> Dívidas têm juros, um custo alto e que cresce rápido. Por isso, quem está endividado deve resolver isso em primeiro lugar. “A recomendação é não fazer nada antes de cuidar das dívidas: não se investe dinheiro, não se fazem novas dívidas. Quem está endividado não tem como fazer reserva de emergência; nada de se endividar preventivamente. Nessa situação, é preciso ser rigoroso. “Corte na carne mesmo”.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong>2) Ter conversas francas</strong><br /> Para quem não vive sozinho, como casais e famílias, é preciso conversar sobre o orçamento familiar de forma aberta e transparente, sem manter segredos. “Ainda é um tabu falar sobre dinheiro. Os pais escondem dos filhos o quanto ganham. Muitas vezes, num casal, um não sabe qual é o salário do outro”, diz. “É importante ter transparência e lutar juntos pelos objetivos.”</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong>3) Eleger um líder e envolver todos</strong><br />“Num casal ou entre pais e filhos, em geral, um é mais organizado. É uma tendência natural. É possível eleger essa pessoa como líder do orçamento na casa, diz ele. Os outros, porém, precisam concordar e participar. “Se a mulher da casa é a líder, por exemplo, ela depende de que todos os membros da família tenham disciplina para guardar e lhe entregar as notas fiscais, os canhotos de gastos e assim por diante.”</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong>4) Definir objetivos e prioridades</strong><br /> É preciso que a pessoa, o casal ou a família definam quais são seus objetivos de curto, médio e longo prazo. Por exemplo: no curto prazo, fazer uma viagem de férias; no médio prazo, trocar de carro; no longo prazo, pagar a faculdade dos filhos ou se aposentar com uma boa qualidade de vida. Isso ajuda a unir as pessoas em busca de objetivos comuns e motivá-las.<br /> Decidir o que é prioridade ajuda a manter o foco e evitar desperdícios. Não adianta comprar um presente hoje para agradar o filho e no mês que vem descobrir que não tem como pagar a mensalidade do colégio.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong>5) Escolher corretamente</strong><br /> A vida financeira envolve escolhas e renúncias. É quase impossível uma pessoa ter tudo o que deseja, por uma questão de dinheiro e de tempo também. A partir do momento em que os objetivos e prioridades estão claros, é possível definir do que se pode abrir mão.<br /> Essa escolha depende de cada caso. É preciso que cada um saiba o que lhe dá mais felicidade para conseguir escolher onde cortar despesas. Por exemplo: uma pessoa que adora viajar pode deixar de ir para a praia em todos os fins de semana para ir ao exterior no fim do ano. Já uma pessoa que tem grande satisfação com o cafezinho ou o doce fora de casa pode considerar indispensável manter esse “pequeno mimo”.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong>6) Revisar contratos</strong><br /> Antes de contratar um serviço, o consumidor, em geral, faz uma pesquisa para ver qual o melhor custo-benefício para seu caso, mas depois ele esquece disso. “O que você contratou inicialmente pode não ser bom depois de dez meses”, diz Dana. Alguns exemplos são os planos de telefonia, celular, TV a cabo ou internet, além de tarifa de banco e anuidade do cartão de crédito. Portanto, de tempos em tempos é preciso rever esses contratos. “Quanto mais fiel você é ao seu prestador de serviço, mais você perde dinheiro.”</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong>7) Mudar hábitos de consumo</strong><br /> Nos últimos anos, o brasileiro assumiu péssimos hábitos de consumo, com compras impulsivas, sem fazer contas, como um consumidor imaturo e deslumbrado. É hora de mudar. Temos que ser mais críticos no nosso consumo. Sempre se perguntar se realmente aquilo é necessário, não tomar decisões de compra dentro de um estabelecimento comercial, domar nosso impulso consumista, raciocinar criticamente antes de tirar o cartão do bolso.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong>8) Colocar as despesas na ponta do lápis</strong><br /> Antes de decidir onde cortar, é preciso saber para onde o dinheiro está indo. É importante colocar tudo no papel, literalmente, para conseguir enxergar e raciocinar melhor. De memória, a gente costuma se perder um pouco.<br /> Há diversas formas de fazer isso: manter um papel preso na geladeira onde todos anotam os gastos, deixar um caderninho em cima da mesa, baixar um aplicativo no celular, usar sites ou planilha no Excel, por exemplo. Os controles financeiros podem ser feitos uma vez por mês, quando cai o salário, por exemplo. Já o controle de gastos deve ser feito diariamente, anotando as despesas no dia, e consolidando quando chega o salário.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong>9) Classificar as despesas</strong><br /> Os especialistas recomendam classificar as despesas em diferentes categorias. Os nomes variam, mas a ideia geral é a mesma.<br /> Básico ou necessidades: são custos fixos de sobrevivência nos quais não dá para mexer. Exemplos: moradia, alimentação, escola, plano de saúde, remédios.<br /> Conforto: são gastos importantes para a qualidade de vida, mas podem ser reduzidos ou suspensos se necessário. Por exemplo, uma família com dois carros pode ficar com um só ou nenhum e usar transporte público. São coisas mais difíceis de cortar, porque isso gera um impacto maior no estilo de vida ao qual a família está acostumada.<br /> Luxo ou supérfluo: são custos esporádicos, em geral coisas que dão um pouco de prazer na vida. Exemplos: comprar roupas ou livros, ir ao cinema, jantar fora. Dói um pouco, mas não é uma coisa necessária à sobrevivência.<br /> Desperdício: pode ser cortado sem nenhum impacto na qualidade de vida. Simplesmente dinheiro jogado fora. Por exemplo: matrícula na academia para quem não usa ou TV a cabo com vários canais para quem só vê TV aberta.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong>10) Não comprometer demais o salário</strong><br /> Comprometer, no máximo, metade da renda líquida familiar (aquilo que cai livre na conta bancária) com os custos básicos de sobrevivência. Outros 30% podem ser destinados a custos esporádicos, de lazer, e 20% devem ser poupados.<br /> Para alguém que ganha R$ 5.000, por exemplo, o ideal é limitar os custos fixos a R$ 2.500, usar entre R$ 1.000 e R$ 1.500 com lazer e outros gastos esporádicos e poupar o restante.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong>11) Avaliar o desempenho e estipular metas</strong><br /> Ao final de cada mês, é importante analisar o que aconteceu e fazer perguntas como: a família está no caminho certo para atingir seus objetivos? Que atitudes podem ser mudadas? Para o mês seguinte, é possível estipular metas objetivas e realistas: gastar X de supermercado, Y com lazer, Z comendo fora. A meta tem que ser factível, se não, gera frustração.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong>12) Revisar o orçamento</strong><br /> De tempos em tempos, é importante fazer uma revisão dos gastos. Se estiver tudo bem, o ideal é fazer uma revisão pelo menos uma vez por ano; se não estiver tudo bem, é preciso revisar imediatamente; depois que as contas entrarem nos eixos, vale dar uma olhada a cada três meses, depois espaçar para seis meses, e assim por diante.</div><br /><br /></div><br /></div><br /></article></div><br />

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FINANÇAS: SETE DICAS PARA QUE VOCÊ NÃO PERCA O CONTROLE

<div class="entry"><br /><br /><br /><a href="http://www.blogdogil.com/wp-content/uploads/2015/12/financas-4.jpg"><img alt="financas-4" class="aligncenter size-full wp-image-2826" height="400" src="http://www.blogdogil.com/wp-content/uploads/2015/12/financas-4.jpg" width="650" /></a><br /><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong>1) Deixe as contas no débito automático</strong><br /> É fácil evitar o risco de atrasar o pagamento de contas e prejuízos com multas por causa de um simples esquecimento: basta colocar em débito automático os compromissos financeiros programados, como conta de celular, água e luz. Para utilizar o serviço, basta fazer o cadastro da empresa por internet banking, terminais de autoatendimento ou em agências do banco. Assim, qualquer cobrança feita por essas empresas será descontada automaticamente da sua conta corrente.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong>2) Automatize aplicações financeiras</strong><br /> Valores depositados na conta bancária também podem ser transferidos automaticamente para aplicações financeiras, como a caderneta de poupança. Essa é uma ótima solução para quem não tem disciplina para poupar, já que o investimento pode ser feito logo que o salário cai, evitando que a reserva financeira seja feita apenas quando sobra algum dinheirinho no final do mês. Caso o valor não possa ser investido durante determinado período, basta cancelar o serviço a qualquer momento.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong>3) Diminua o número de contas correntes e cartões de crédito</strong><br /> Ter diversas contas correntes em diferentes instituições financeiras, além de aumentar o risco de descontrole financeiro, também multiplica a cobrança de tarifas pelos serviços e transações realizadas. Taxas cobradas pelos bancos por saques, transferências e outros serviços podem fazer uma diferença expressiva no orçamento. Uma pesquisa divulgada em maio pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) aponta que no ano passado as instituições financeiras reajustaram tarifas e serviços acima da inflação. O aumento foi de até 136% para serviços avulsos e até 75,2% no caso de pacotes de tarifas contratados.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Além de reduzir custos, consolidar contas e cartões de crédito torna possível monitorar com maior facilidade os gastos mensais.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Outra vantagem é que ao concentrar gastos em apenas um cartão de crédito aumentam as possibilidades de obter mais recompensas no programa fidelidade, já que os pontos são acumulados mais rapidamente.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong>4) Não espalhe seus investimentos em diversas instituições</strong><br /> Ainda que a diversificação de investimentos seja extremamente importante, dividir suas aplicações entre muitas instituições financeiras pode dificultar o seu controle financeiro e te levar a pecar pelo excesso.  Ao concentrar os investimentos em poucas instituições financeiras você não só conseguirá acompanhar mais facilmente o andamento dos seus investimentos, como poderá reduzir a cobrança de tarifas e acessar produtos mais interessantes, oferecidos apenas a clientes que investem um volume maior de recursos.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong>5) Faça um orçamento</strong><br /> Com pagamentos programados de forma automática, é necessário criar um orçamento financeiro para monitorar despesas e rendimentos. A ferramenta escolhida pode ser um caderno de anotações, uma planilha eletrônica ou um aplicativo no celular: o mais importante é se sentir confortável em usar a solução.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Quem é menos disciplinado para anotar todos os gastos e acha complicado acompanhar as despesas pelo internet banking tem à disposição aplicativos que atualizam automaticamente suas movimentações ao se conectarem à sua conta corrente, como o <strong>GuiaBolso. </strong>Existem também cartões de crédito, como o <strong>Nubank</strong>, que são ligados a aplicativos. Além de facilitar a visualização da fatura e atualizar no app cada despesa realizada, a ferramenta também permite dividir despesas por categoria e criar gráficos que ajudam o usuário a analisar melhor como o dinheiro tem sido gasto. Munido dessas soluções, é possível manter o orçamento equilibrado e evitar cair no cheque especial por falta de fundos em conta.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong>6) Crie lembretes para revisar tarifas bancárias e aplicações</strong><br /> Especialistas aconselham revisar periodicamente o valor de tarifas e juros cobrados em financiamentos e também o rendimento de aplicações financeiras. Assim, é possível verificar se vale a pena mudar de banco ou migrar o dinheiro aplicado para investimentos mais rentáveis. O mais recomendado é realizar essas revisões a cada seis meses. Uma solução simples é agendar lembretes no calendário do celular e já programá-los para que sejam repetidos a cada seis meses.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong>7) Coloque as soluções em prática de forma gradual</strong><br /> Caso seja difícil encontrar tempo para seguir todas as soluções indicadas de uma só vez, determine um prazo para levar o projeto a cabo e divida a realização de cada tarefa ao longo desse tempo.<br /> A inconveniência será temporária. Posteriormente, será possível economizar tempo para gerenciar as finanças.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Fonte: Exame</div><br /></div><br />

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