O stress até pouco tempo era conhecido como cansaço. Estou cansado! Trabalhei muito. Mas a experiência clínica nos foi mostrando que não era o cansaço físico o grande vilão desencadeador do stress. A falta de atividade também desenvolvia a doença. Nos dias de hoje, onde a informação chega muito rápido, e na maioria das vezes são informações que nos causam temores, o stress passou a ser visto também pelo lado emocional, atingindo o nosso lado mental/comportamental. Com estes estudos verificamos que o stress corrompe todo o nosso organismo causando doenças como veremos adiante.
Diante destas situações, nós estudiosos da mente humana e do comportamento, buscamos um meio natural que combater esta doença: Psicoterapia ao natural. Saímos do consultório, lugar fechado, e buscamos a natureza, um hotel fazenda por exemplo. Um final de semana em grupo de pessoas com características comuns. Neste ambiente procuramos usar roupas frouxas, deixar os pés em maior contato com a grama ou mesmo a terra. Exercitar a respiração (aprender a respirar, pois não sabemos respirar) e, o mais importante a troca de informações e experiências entre os participantes. O remédio continua sendo os chás servidos três vezes ao dia. Neste ambiente também praticamos a meditação e alguns exercícios de postura e relaxamento.
Na foto abaixo um de nossos encontros:

Este é um dos momentos mais importante de nosso encontros, pois é a troca energética biológica com a natureza.
O contato com a vida animal nos coloca numa posição de reflexão diante da vida e da evolução da mesma.
Vamos imaginar como atua o Stress
Imagine uma barra de ferro sendo torcida. A tensão na barra antes de partir é o que os físicos chamam de stress. No ser humano caracteriza-se por alterações orgânicas. Em 1965, Hans Selye usou o terno stress para designar o estado de tensão do organismo quando submetido a um agente que ameaça sua integridade. Ele chamou esta reação de luta ou fuga, de síndrome geral de adaptação. Este esforço tinha como objetivo neutralizar o agente stressante. A doença surgiria devido a uma falha do sistema de adaptação dos mecanismos de defesa do organismo.
As doenças causadas pelo stresse social dependem da natureza, intensidade e duração da situação, alem das tendências hereditárias e das primeiras experiências de vida do individuo.
O stress interfere nos sistema nervoso simpático e parassimpático, responsáveis pelo equilíbrio do organismo. Eles formam o sistema nervoso autônomo ou neurovegetativo, que controla os batimentos cardíacos, a contração ou o relaxamento do estomago e a secreção das glândulas da mucosa estomacal.
Relações somáticas do stress:
Fernando Samuel Sion, professor adjunto de clinica medica e livre docente em alergia e imunologia, explica que uma pessoa sob forte emoção (dependendo de suas características biológicas) pode apresentar sintomas de doenças alérgicas.
- Alergia respiratória, sintomas de rinite e asma podem ser desencadeadas por um choque emocional. O sistema nervoso através dos nervos do sistema parassimpático ou da produção de nerupeptideos, pode provocar um estimulo sobre as células mediadoras da resposta alérgica. Estas produzem substancias químicas responsáveis pelos sintomas mais alérgicos.
Card
- O resultado é um aumento ou diminuição do número de batimentos cardíacos e da pressão arterial - diz o cardiologista Roberto Bassan, chefe da clínica cardiológica do Pro-Cardíaco.
Em pessoas sadias essas alterações não causam maiores problemas. Em indivíduos portadores de doenças cardíacas, como angina de peito e insuficiência cardíaca, o stress pode desregular o funcionamento do coração. Pode ocorrer infarto agudo do miocárdio com morte súbita. Para prevenir-se de problemas, deve-se evitar alimentação rica em gordura saturada e sal, o fumo e a vida sedentária.
Reumatologia: A reumatologia não parece, a princípio, ter qualquer coisa em comum com as situações de stress. Engano. Os aparelhos locomotores de uma pessoa, sofrem com o seu estado emocional. Segundo Mauro Goldfarb, reumatologista do Hospital dos Servidores, a tensão de origem nervosa aumenta a contratura muscular e se desdobra em diversos efeitos: desde as vulgares dores de cabeça - aquelas que atingem normalmente a nuca e a testa - até doenças como a artrite neumatóide, o lupus e fribromialgia, que provoca graves dores musculares na área de coluna servical e dos tendões.
O médico destaca, porém, que a possibilidade de o stress resultar numa doença reumatológica depende das caracterítisticas de cada pessoa. Quem tem uma vida sadia, caminha, ou faz algum tipo de esporte, afasta de si os riscos conseqüentes do stress.
Urologia: Cerca de 60% dos casos de impotência sexual são atribuídos a fatores emocionais. Segundo o urologista Marcio Sister, o stress e o medo de falhar durante o ato sexual provocam aumento da produção de adrenalina. Por ser uma substancia vasoconstritora, ela diminui o diâmetro das artérias periféricas.
- A adrenalina em excesso impede que o pênis receba quantidade de sangue suficiente na ereção. E quando o indivíduo sente que a ereção não esta firme entre em pânico, produzindo mais adrenalina - diz Sister.
Existem medicações que diminuem a quantidade de adrenalina circulante. São conhecidas como ansiolíticos, mas só devem ser usadas sob orientação médica. A impotência sexual de origem emocional pode ser tratada através de técnicas de psicoterapia. A ejaculação precoce é outro problema causado por fatores emocionais.
SINTOMAS FÍSICOS
SINAIS PSICOLÓGICOS
- Trabalhar até tarde ou mais obsessivamente do que o habitual
REGRAS PARA VIVER
Fonte: http://www.psicenter.psc.br/stress.htm
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