Faça o teste e descubra se você é um workaholic: sua realização pessoal pode depender desta reflexão



 



“Eu trabalho para viver ou vivo para trabalhar?”: está é uma pergunta
que a maioria das pessoas se faz em algum momento da vida. É que, em
algumas ocasiões, o trabalho pode se tornar tão absorvente, que leva a
descuidar de outras áreas do desenvolvimento (pessoal, familiar, social,
física, espiritual).


O trabalho é fonte de conhecimento, aprendizagem e autorrealização; é
um canal de serviço e uma forma de conseguir o sustento pessoal e
familiar. É uma das principais atividades da vida humana, se
considerarmos a quantidade de tempo e esforço dedicados ao trabalho.


Porém, por diversos fatores, o trabalho pode se tornar uma adição, uma dependência. Em que consiste isso?


O que é e o que não é a adição ao trabalho


Uma coisa é esforçar-se por fazer bem o trabalho, ser eficiente e
enfrentar com responsabilidade as próprias funções; outra coisa é criar
uma relação de dependência com o trabalho, até torná-lo um obstáculo
para a vida familiar e social, prejudicando o âmbito físico, mental e
emocional da pessoa.


O termo “worhaholic” vem do inglês, surge na década de 70 e consiste na junção das palavras “trabalho” (work) e “alcoolismo” (alcoholism). Introduz os traços característicos do comportamento alcoólico ao âmbito do trabalho.


A pessoa dependente do trabalho se caracteriza por uma excessiva
dedicação laboral como se fosse seu único objetivo vital, bem como por
um desinteresse por tudo o que não seja seu trabalho e por sua
incapacidade de deixar de trabalhar.


Perfil do workaholic


Algumas das manifestações mais frequentes da pessoa dependente do
trabalho são as seguintes (observe se você possui 3 ou mais delas):


– Pensar no trabalho quando não se está trabalhando.

– Não tirar férias.

– Ansiedade e insegurança diante das responsabilidades laborais.

– Compromisso excessivo e compulsivo com a atividade profissional.

– Para as mulheres: aumento de poder/autoritarismo dentro do casamento;
renúncia a ter filhos para evitar ter de conciliar trabalho e
maternidade; multiplicação do trabalho total realizado como consequência
de não poder eliminar suas responsabilidades no lar e na educação dos
filhos.

– Personalidades obsessivas que controlam seu ambiente e evitam situações de novidade, para diminuir sua insegurança pessoal.

– Impossibilidade de abandonar uma tarefa inconclusa no final do dia.

– Incapacidade de recusar novas tarefas no trabalho.

– Não dispor de um sistema estável de prioridades.

– Ser acusado por seus familiares de que mostra mais interesse pelo trabalho que por eles.

– Ser competitivo em qualquer atividade, inclusive quando pratica algum esporte em família.

– Impaciência.

– Sentimento de culpa quando não está trabalhando.

– Seus “hobbies” têm a ver com sua profissão.

– Esperar que todos trabalhem como ele.

– Dificuldade de envolver-se em atividades dos outros.

– Sentir certo prazer ao relatar o quanto e quão duramente se trabalha.


Em busca do equilíbrio


A adição ao trabalho poderia ser entendida como consequência da
mudança social experimentada na forma de avaliar o trabalho, pois este é
cada vez mais associado a elementos como poder, status, sucesso de
felicidade, e isso leva a fazer da atividade laboral o centro da vida
das pessoas.


É necessário, então, esclarecer dois tipos de balanço/equilíbrio:
trabalho-família e trabalho-lazer. Se o resultado desses dois balanços
for desarmônico, conclui-se que existe uma possível adição ao trabalho.


A regra de ouro nesta abordagem está focada em buscar o equilíbrio
saudável e necessário, pois, sem dúvida, existe uma maneira de
desenvolver-se nos diversos âmbitos da vida, sem ter de sacrificar
nenhum deles.


 Fonte: http://pt.aleteia.org/2016/11/08/voce-trabalha-para-viver-ou-vive-para-trabalhar/


0 comentários:

Postar um comentário

 
Top