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História - Observando Jesus pelas lentes de seus adversários: feitos e ditos de Jesus no Talmude

<br /><br /><div style="text-align: justify;"><br /><a href="http://adcummulus.blogspot.com/2009/12/observando-jesus-pelas-lentes-de-seus.html">Continuando, além da passagem em Sanhedin 43a</a>, Professor <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Geza_Vermes">Geza Vermes </a>cita<br /> algumas outras que provavelmente aludem aos ensinos de Jesus, <br />indiretamente, bem como em curas efetuadas em seu nome por um díscipulo <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Jacob_the_Min">Jacó (Tiago) de Kfar Secaniah</a>:</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><em><div style="text-align: justify;"><br /><em>"Uma<br /> máxima do Rabi Abbahu de Cesaréia, contemporâneo do século III de <br />Orígenes, refere-se quase com certeza a Jesus: - Se um homem lhe diz "Eu<br /> sou Deus, ele esta mentindo. Eu sou o filho do Homem [um ser humanõ] , <br />no final ele vai lamentar [pois como todo ser humano, vai morrer] . Eu <br />vou subir aos céus, terá, mas não vai cumprir (yTaan 65 b). A segunda <br />citação de Jesus aparece no Talmude Babilônico (b Abodah zara 16b-17a) <br />atribuídas a rabis ou Taanaim da passagem do primeiro ao segundo século.<br /> O famoso R. Eliezer ben Hircano recorda que um cristão judeu, chamado <br />Jacó de Kfar Seranaya, interpretou "Não trarás a casa de (...) teu Deus o<br /> salário de uma prostituta, no sentido de que tal dinheiro só seria <br />adequado à construção de uma latrina para o Sumo-Sacerdote. Quando <br />Eliezer confessou que era incapaz de compreender a explicação Jacó <br />apresentou-lhe uma exegese atribuida a Jesus que aparentemente vinculou <br />Miquéias 1:7 (já que elas [ todas as suas estátuas] foram ajuntadas com o<br /> salário da prostituição, tornar-se-ão de novo salário de prostituição",<br /> a Deuterônomio 23:19 para chegar a explicação: "De um lugar de <br />corrupção elas vieram, e ao lugar de corrupção elas retornarão". Eliezer<br /> ficou impressionado com o talento interpretativo de Jesus, e, por causa<br /> disso, foi acusado de heresia e excomungado pelos outros rabis."</em> [1]</div><br /></em><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><em><div style="text-align: justify;"><br /><em>Jacó<br /> de Quefar Secania (ou Quefar Sama) foi um carismático curandeiro <br />judeu-cristão citado diversas vezes na literatura rabínica. As <br />personalidades os quais ligado sugere que esse Jacó atuou na virada do <br />século I para o século II DC. Jacó prometia realizar curas em nome de <br />Jesus de Nazaré e transmitia seus ensinamentos. Uma história o liga ao <br />Rabino Eleazar Ben Dama e seu tio Ismael ben Elisha. Jacó, em nome de <br />Jesus, quis curar Eleazar, que tinha sido picado por uma cobra venenosa.<br /> O Rabi Ismael vetou a oferta. Eleazar, desejando ser curado, tentou <br />argumentar com seu tio, mas morreu antes de conseguir faze-lo</em> [2]</div><br /></em><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Além dessas prováveis referências a Jesus, existem algumas outras, mais incertas, citadas pelo <a href="http://adc.acadiau.ca/Faculty/Faculty_Staff/Craig_Evans.php">Professor Craig Evans</a>, Acadia University (Canadá) [3]:</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><em><div style="text-align: justify;"><br /><em>"Rabi<br /> Meir costumava ensinar 'Qual o significado (do verso), "Aquele que for <br />pendurado no madeiro é maldito de Deus" (Dt 21:23)? Havia dois irmaos <br />gêmeos que eram parecidos. Um reinava sobre o mundo todo e outro se <br />tornou um ladrão. Após um tempo, o que era bandido foi pego e então <br />crucificado em um madeiro. Todos que passavam e viam, diziam "parece que<br /> o Rei foi crucificado"</em> (bTalmude, Sinédrio 9:7).</div><br /></em><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Evans <br />acredita, contra a opinião do célebre talmudista Morris Goldstein, que o<br /> texto acima possivelmente alude a Jesus, a cena da crucificação e o <br />"Titulus Crucis" ("Jesus Nazareno Rei dos Judeus"). Evans cita Marcos <br />14:48 ("Disse-lhes Jesus: Saístes com espadas e varapaus para me <br />prender, como a um salteador?), o termo utilizado para ladrão ou <br />salteador nesta passagem do Talmude teria uma conotação de agitação <br />politica e revolucionária ou rebeldia, semelhante a encontrada na <br />descrição de <a href="http://www.livius.org/jo-jz/josephus/josephus.htm">Flavio Josefo </a><em>"A Judéia estava infestada de salteadores ... qualquer um podia se proclamar Rei" </em>(Antiquidades<br /> 17:285). Essa passagem, juntamente a referência de Jesus como próximo <br />ao governo (ou realeza) em Sinédrio 43a, sugere Evans, seriam uma <br />resposta sarcástica a alegada descendência davídica de Jesus [4]</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><a href="http://www.westarinstitute.org/Fellows/smithm.html">Prof. Mahlon H Smith </a>[5],<br /> da Universidade Rutgers (New Jersey State University), apresenta uma <br />possível alusão a Jesus, encontrada no Talmude Babilônico, Tratado <br />Sinédrio, 106 b. Aqui um minim (ou herege, termo frequentemente usado <br />para designar os cristãos) pergunta ao Rabi Hanina Bar Hama (220-260 DC)<br /> qual era a idade de Balaão quando ele foi morto. Hanina diz que os <br />registros não mencionavam essa informação, mas que, no entanto, ele <br />achava que ele teria morrido com 33 ou 34 anos de idade pois <em>"homens de sangue e de traição não viverão metade dos seus dias"</em><br /> (Salmos 55:23). O Minin responde que Hanina devia estar certo, pois no <br />relato sobre Balaão estava escrito que "Balaão, o coxo, tinha 33 anos de<br /> idade quando foi morto por Finéias, o ladrão" (bTalmude, Sinédrio, <br />106b). O Professor Smith observa que <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bala%C3%A3o">Balaão</a>,<br /> o falso profeta citado no livro de Números que levou Israel a pecar, <br />seria um codinome utilizado por alguns rabis para se referir a Jesus (em<br /> virtude da censura exercida pela Igreja). Da mesma forma 33 anos, seria<br /> a idade de Jesus, somando os 30 anos que ele tinha quando iniciou seu <br />ministério (Lc 3:23), com as três páscoas mencionadas no evangelho de <br />João. Ainda segundo Smith, Finéias, o Ladrão, seria também o codinome <br />para <a href="http://www.livius.org/pi-pm/pilate/pilate01.htm">Pôncio Pilatos</a>, porque ele se <a href="http://www.livius.org/pi-pm/pilate/pilate05.html">apropriou dos fundos do Templo, incidente mencionado por Josefo </a>(Antiguidades 18:60-62).</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Um<br /> pouco mais hesitante que Mahlon D Smith, Travis Herford acredita que o <br />codinome Balaão se aplicava a Jesus. Evans é cético quando a essa <br />identificação, assim como <a href="http://www.westarinstitute.org/Fellows/chilton.html">Bruce Chilton</a>, Morris Goldstein e <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Joseph_Klausner">Joseph Klausner</a>.<br /> Chilton observa que dificilmente os rabinos dariam um nome tão <br />respeitável a alguém como Pôncio Pilatos [6] Entretanto, poderíamos <br />objetar que independente da identificação com Pilatos, o Talmude já usa o<br /> termo Finéias, o Ladrão, que é no mínimo estranho se o objetivo era se <br />referir ao venerável sacerdote Finéias, neto de Arão.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Por fim, <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/John_P._Meier">Jonh.P. Meier </a>cita Klausner, e o julgamento deste quanto as tradições encontradas no Talmude:</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><em><div style="text-align: justify;"><br /><em>Klausner<br /> (Jesus of Nazareth, 46) faz o seguinte resumo das afirmações confiáveis<br /> na tradição rabínica (1) Yeshu de Nazaré praticava a feitiçaria, istoé,<br /> fazia milagres e desencaminhava Israel; (2) Ele zombou das palavras dos<br /> sábios (istoé, dos mestres reverenciados de Israel). (3) Interpretava <br />as escrituras da mesma forma que os fariseus (4) Tinha cinco discípulos <br />(5) Dizia que não viera para tirar nada da Lei ou acrescentar algo (6) <br />Foi enforcado (ou seja, crucificado) como falso mestre. Como é facil de <br />ver temos aqui apenas uma imagem invertida e polêmica de várias <br />afirmações dos quatro evangelhos</em> [7]</div><br /></em><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Assim, o Talmude <br />conteria tradições que compartilhariam a perspectivas básicas das <br />atividades de Jesus, milagres, crítica a religião tradicional, o <br />compartilhamento das crenças básicas dos fariseus, como anjos e <br />ressureição dos mortos, seu relacionamento com Lei, ter discípulos e sua<br /> morte violenta. Geza Vermes [8] observa que, provavelmente, os rabinos <br />reinterpretaram antigas tradições populares de Jesus como homem sábio e <br />realizador de milagres, correntes na Palestina, atribuindo esses feitos a<br /> prática de feitiçaria. Assim, a imagem popular de Jesus retratada nos <br />evangelhos e reavaliada sob um prisma negativo.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><em><div style="text-align: justify;"><br /><em>"Quando essas<br /> duas acusações são examinadas, elas se tornam uma representação <br />pejorativa do retrato Josefano de Jesus. Pois desencaminhador/falso <br />profeta e "feitiçeiro" são equivalentes deturpados de "homem sábio" e <br />"milagreiro"</em> [8]</div><br /></em><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />O ponto levantado por Vermes, da <br />reinterpretação de antigas tradições sobre Jesus é relevante, <br />principalmente quando comparamos a parte reputada autêntica do polêmico <br />"Testimonium Flavianum", escrita por Flavio Josefo no século I. Josefo <br />diz que Jesus fazia feitos paradoxais ou incríveis, sendo a palavra <br />paradoxa ambigua, isto pode significar tanto maravilhoso quanto <br />controverso. O Talmude (e Celso) diz que Yeshu praticava feitiçaria (o <br />que torna implícito que praticava feitos "controversos", explicados pela<br /> suposta prática de magia). Josefo diz que Jesus "era mestre de homens <br />que recebem a verdade com prazer. Ele atraiu muitos judeus e muitos <br />gentios". Os rabis dizem que Yeshu era uma ameaça, pois "levou Israel a <br />pecar" e "o fez apóstata", dando a entender uma popularidade razoável , <br />aliciando e desencaminhando um grande número de díscipulos. Dizem também<br /> que um processo foi iniciado, e um arauto saiu a covocar as testemunhas<br /> de defesa. Josefo afirma que "os principais homens entre nós o <br />denunciaram". Por fim, no Talmude Jesus é executado e "levantado" (no <br />madeiro), talvez por ordem de "Fineias, o Ladrão" (codinome para Pôncio <br />Pilatos), enquanto Josefo diz que Pilatos o crucificou. É ainda possível<br /> que haja uma recordação dos motivos que levaram a execução (algo que <br />Josefo não declara abertamente), de que Jesus foi acusado de ser um <br />insurgente que ameaçava a ordem estabelecida, "O Rei dos Judeus".</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><a href="http://www.telegraph.co.uk/news/obituaries/religion-obituaries/6005904/Graham-Stanton.html">Graham Stanton </a>também<br /> compatilha da percepção de Geza Vermes ao observar que as acusações <br />imputadas a Jesus nessa passagem do Talmude - que ele praticou <br />feitiçaria e levou Israel a pecar - também são encontradas em <a href="http://www.earlychristianwritings.com/text/justinmartyr-dialoguetrypho.html">Dialogo com Trifo</a>, de <a href="http://www.earlychristianwritings.com/justin.html">Justino</a>,<br /> já mencionado.Para Stanton essa tradição rabínica é de dificil <br />interpretação, e mais complicado ainda é data-la com segurança. No <br />entanto, acrescenta que não fora a grande correspondência com a acusação<br /> que circulava em circulos judaicos, na metade do século II, de que "<em>Jesus era um mágico e enganador do povo"</em><br /> (Dialogo com Trifo 69:7), seria tentador descartar essa passagem do <br />Talmude como resultado de polêmicas do terceiro século, ou mesmo <br />posteriores, entre judeus e cristãos.Entranto, a terminologia <br />semi-técnica encontrada no grego de Dialogo com Trifo é muito próxima do<br /> hebreu das tradições rabínicas. Assim, conclui Stanton, essas tradições<br /> teriam raízes profundas.[9]</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><strong><div style="text-align: justify;"><br /><strong>Em resumo, quais são as informações que podemos obter do Talmude (se é que alguma informação pode ser obtida)?</strong></div><br /></strong><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Além de Johannes Maier, <a href="http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4787433P8">Edgard Leite</a> é bastante cético em relação ao Talmude, <em>"que não parece conter referências claras ao Jesus histórico"</em> [10]</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Por outro lado, Professor <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/R._T._France">R. T. France</a>,<br /> de Oxford, conclui que, pelo menos a partir do início do segundo <br />século, Jesus era conhecido e abominado como alguém que realizava feitos<br /> incríveis e que tinha conquistado tão grande número de seguidores que <br />foi devidamente executado como "aquele que levou Israel a pecar". Embora<br /> depreciativo, pelo menos é, de uma maneira distorcida, evidência para o<br /> impacto razoável dos milagres de Jesus e de seus ensinos. A conclusão <br />de que isto é inteiramente dependente da pregação cristã, e que "<em>judeus<br /> do segundo século adotaram de forma acrítica o pressuposto de que ele <br />realmente existiu " é certamente resultado do ceticismo dogmático. Tal <br />polêmica, frequentemente utilizando "fatos" completamente distintos do <br />que os cristãos acreditavam, muito dificilmente teria surgido em menos <br />de um século em torno de uma figura inexistente."</em> [11]</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Também Geza Vermes, observa que histórias como a de Jacó de Kfar Secaniah <em>"indicam <strong>que<br /> um judeu cristão palestino no final do século I DC estava se dedicando,<br /> como os apóstolos e seus seguidores imediatos nos Atos dos Apostolos, a<br /> curar e pregar em nome de Jesus. Ainda, os textos rabínicos mostram que<br /> o mundo oficial rejeitava essas práticas, mas que judeus e até mesmo <br />rabinos não necessariamente se opunham a elas na sociedade judaica <br />palestina do fim do século I"</strong></em> [12]</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Da mesma forma, Max Wilcox, Professor da Universidade de North Wales, avalia que o <strong>Talmude<br /> e outros escritos da literatura rabínica embora mencionem Jesus de <br />forma muito esporádica, e devam ser utilizados pelo historiador de forma<br /> muito cautelosa e criteriosa, acabam por endossar as afirmações <br />evangélicas de que Jesus curava e operava milagres, ainda que atribuindo<br /> esses feitos a feitiçaria. Além disso, preservam uma memória de que ele<br /> era um mestre, tinha discipulos, e de que pelo menos no início do <br />período rabínico nem todos os rabinos tinham se convencido totalmente de<br /> que ele era um herege e enganador</strong>. [13]</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Assim, em vista<br /> do exposto, podemos dizer que passagens sobre Jesus no Talmude devem <br />ser avaliadas com cautela, reconhecendo que mais provavelmente trazem um<br /> "eco" de informações e tradições antigas, frequentemente de forma <br />âmbigua, não devendo ser tomadas ao "pé-da-letra". Analisando em <br />conjunto com o Dialogo com Trifo (69:7), e Celso, podemos dizer que o <br />Talmude reforça a percepção de alguns fatos da vida de Jesus, <br />encontrados nessas e em outras fontes, sua execução violenta em conflito<br /> com as autoridades, sua fama de realizador de milagres e feitos <br />extraordinários (atribuidos por alguns rabinos a atos de feitiçaria), de<br /> que ele conseguiu alcançar um grupo razoavel de discipulos ("pois levou<br /> Israel a pecar e fez apóstata"), ainda que, por vezes, apareçam alguns <br />sinais de que a hostilidade não é completa, de que, como já disse Geza <br />Vermes, judeus e até mesmo rabinos não necessariamente se opunham a elas<br /> na sociedade judaica palestina do fim do século I .</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Desta Forma,<br /> em vista das observações de Klausner, Vermes e Wilcox, acima, <br />concluimos que as tradições populares sobre Jesus na Palestina, <br />(provavelmente) teriam sido conservadas pelos rabinos por várias <br />gerações, e não eram necessariamente hostis. Com o tempo, a medida que <br />os caminhos de cristãos e judeus foram se afastando, essa memória foi <br />sendo reinterpretada de forma cada vez mais polêmica e hostil.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><strong><div style="text-align: justify;"><br /><strong>Referências bibliograficas:</strong></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /></strong><div style="text-align: justify;"><br />[1] Geza Vermes, O Autêntico Evangelho de Jesus , fl.19, nota 33</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />[2] Geza Vermes, Quem é quem na época de Jesus, fls. 152-153</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />[3] Craig Evans; Jesus in Non Christians Sources in Bruce Chilton & Craig Evans; Studying the Historical Jesus, fl. 447</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />[4]Craig Evans; Jesus in Non Christians Sources in Bruce Chilton & Craig Evans; Studying the Historical Jesus, fl. 449</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />[5] Mahlon H. Smith, Into His Own, Jesus and Christians in non Christians sources, 191</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><a href="http://virtualreligion.net/iho/jesus.html" rel="nofollow" target="_blank">http://virtualreligion.net/iho/jesus.html</a>, acessado em 23.12.2009</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />[6]<br /> Craig Evans; Jesus in Non Christians Sources in Bruce Chilton & <br />Craig Evans; Studying the Historical Jesus, fl. 449, nota 16</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />[7] John P. Meier, Um Judeu Marginal, Vol. I fl. 115, nota 62</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />[8] Geza Vermes, Jesus in His Jewish Context fl. 98</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />[9] Graham Stanton, Gospel Thuth?New Light on Jesus and the Gospels, fl. 157</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />[10]<br /> Edgard Leite, Yeshu Ha Notzri e sua viagem ao Egito: Uma Parábola <br />Talmudica in Chevitarese, Corneli & Selvatici; Jesus de Nazaré, Uma <br />outra História, fl. 291.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />[11] R T France The Evidence for Jesus, fl. 39</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />[12] Geza Vermes, Quem é quem na época de Jesus, fls. 154</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />[13]<br /> Edwin Yamaguchi, Jesus Outside the New Testament: What is the Evidence,<br /> in Wilkins & Moreland; Jesus Under Fire, fls. 214</div><br />

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Catequese - Conhecendo mais a fé Católica

<h1 style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: 16px; line-height: 17.1200008392334px;">Refletindo sobre os principais pontos criticados pelos protestantes fui em busca de respontas para tais questões, logo seguem-se abaixo os estudos referentes as criticas em resposta a isso uma catequese será apresentada.</span></span></h1><br /><div><br /><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: 16px; line-height: 17.1200008392334px;"><br /></span></span></div><br /><h1><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Constantino fundou a Igreja?</span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></h1><br /><div class="MsoNormal"><br /><br /></div><br /><h2><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Édito de Milão - março de 313</span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></h2><br /><div class="MsoNormal"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">"Nós,<br />Constantino e Licínio, Imperadores, encontrando-nos em Milão para conferenciar<br />a respeito do bem e da segurança do império, decidimos que, entre tantas coisas<br />benéficas à comunidade, o culto divino deve ser a nossa primeira e principal<br />preocupação. Pareceu-nos justo que todos, os cristãos inclusive, gozem da<br />liberdade de seguir o culto e a religião de sua preferência. Assim Deus que<br />mora no céu ser-nos-á propício a nós e a todos nossos súditos. Decretamos, portanto,<br />que não, obstante a existência de anteriores instruções relativas aos cristãos,<br />os que optarem pela religião de Cristo sejam autorizados a abraçá-las sem<br />estorvo ou empecilho, e que ninguém absolutamente os impeça ou moleste... .<br />Observai outrossim, que também todos os demais terão garantia a livre e<br />irrestrita prática de suas respectivas religiões, pois está de acordo com a<br />estrutura estatal e com a paz vigente que asseguremos a cada cidadão a<br />liberdade de culto segundo sua consciência e eleição; não pretendemos negar a<br />consideração que merecem as religiões e seus adeptos. Outrossim, com referência<br />aos cristãos, ampliando normas estabelecidas já sobre os lugares de seus<br />cultos, é-nos grato ordenar, pela presente, que todos que compraram esses locais<br />os restituam aos cristãos sem qualquer pretensão a pagamento... [as igrejas<br />recebidas como donativo e os demais que antigamente pertenciam aos cristãos<br />deviam ser devolvidos. Os proprietários, porém, podiam requerer compensação.]<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Neste<br />edito fica bem evidente que Constantino somente deu uma liberdade religiosa<br />para os cristãos no império, assim como fica claro que ele não fundou igreja ou<br />religião alguma como dizem os protestantes.<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><h1><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Resumo da história da Igreja</span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></h1><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A Igreja<br />Católica nasceu no dia de Pentecostes. Nos primeiros séculos foi perseguida,<br />desde os anos 60, pelo Imperador Nero, até 313, quando o Imperador Constantino<br />liberou o culto a Deus. Houve muitos mártires por conta dessa perseguição.<br />Mártir é a pessoa que prefere ser morta a adorar outros deuses, ou a renegar<br />sua própria religião. Em At 7,1-8,3, vemos a morte do mártir Santo Estêvão,<br />além de um resumo da história do povo de Deus, feito pelo próprio Estêvão.<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Com a<br />liberdade concedida por Constantino, a Igreja pôde sair das catacumbas (cemitérios<br />sob a terra, onde os católicos escondiam-se para celebrarem a Santa Missa ou<br />fazerem suas reuniões) e os fiéis começaram a liturgia nas igrejas,<br />publicamente, sendo as primeiras igrejas feitas com o aproveitamento dos<br />palácios doados pelo Imperador Constantino, em Roma. Com a liberdade e os<br />títulos de honra dados pelo imperador aos bispôs, a Igreja se aburguesou<br />bastante e entrou desse modo na Idade Média (período da História que vai desde<br />o ano 476, ano em que caiu o último imperador romano, até o ano 1453, a queda<br />de Constantinopla ou 1492, a descoberta da América).<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Com os<br />feudos da Idade Média (cidades cercadas por muros), apareceram as paróquias. Em<br />1054 a Igreja do Oriente (Constantinopla) separou-se da do Ocidente (Roma),<br />devido à politicagem dos responsáveis pela Igreja de então.<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Algumas<br />das Igrejas do Oriente retornaram à Igreja de Roma (os Ucranianos, por exemplo,<br />em 1596), mas guardaram os ritos e costumes adquiridos no correr dos séculos de<br />separação (por exemplo, a ordenação de homens casados para padres, costume que<br />permanece até hoje. Somente os bispos precisam ser celibatários). Formam a<br />Igreja Católica de Rito Oriental.<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Nesses<br />séculos, do ano 1000 ao ano 1500, houve um esfriamento na fé dos chefes da<br />Igreja, ou seja, foram esquecendo-se da missão de pregar o Evangelho, foram<br />tornando-se políticos, condes, barões, reis, duques.<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Buscavam<br />muito dinheiro para construir grandes igrejas e palácios, manter seus exércitos<br />e o pessoal de sua corte (bispos, papas, cónegos, abades, padres e religiosos).<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">No século<br />XII surgiu um grande movimento de renovação: cristãos simples preocuparam-se em<br />seguir o Evangelho. Muitos abandonaram a riqueza e se dedicaram aos pobres.<br />Ex.: São Francisco de Assis, Santa Clara e São Domingos. Mais tarde: São Bernardo,<br />Santo Tomás, Santa Catarina de Sena, Santo Antonio.<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em 1517 a<br />Igreja dividiu-se novamente e surgiu a reforma de Lutero, que acabou fundando<br />outra Igreja, a Luterana. Foi seguido por Zwínglio, Calvino, que fundaram as<br />Igrejas evangélicas.<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Essas divisões<br />aconteceram muitas vezes por culpa de homens de ambas as partes, ou seja, tanto<br />da Igreja Católica como das que se separaram.<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Os que<br />hoje em dia nascem em comunidades que surgiram de tais rupturas e estão<br />imbuídos da fé em Cristo não podem ser tidos como culpados do pecado da<br />separação, e a Igreja Católica os abraça com fraterna reverência e amor.<br />Justificados pela fé recebida no Batismo, estão incorporados em Cristo, e por<br />isso com razão são honrados com o nome de cristãos, e merecidamente reconhecidos<br />pelos filhos da Igreja Católica como irmãos no Senhor.<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O<br />Espírito de Cristo serve-se dessas igrejas e comunidades eclesiais como meios<br />de salvação cuja força vem da plenitude de graça e de verdade que Cristo<br />confiou à Igreja Católica. Entretanto, é pecado muito grave o católico mudar de<br />religião.<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A seguir,<br />damos uma lista de religiões e o ano de sua fundação: Igreja Católica<br />Apostólica Romana (Dia de Pentecostes após a Ressurreição de Jesus);<br />Nestorianos e Monofisitas (431 e 451); Orientais ortodoxos (1054); Luterana<br />(1517); Calvinismo (1528/1555); Metodistas (1739); Anglicanismo (1559);<br />Congregacionalistas (1580/92); Batistas (1612); Adventistas (1843); Assembleia<br />de Deus (1900/1914); Congregação Cristã do Brasil (1910); Igreja do Evangelho<br />Quadrangular (ou Cruzada Nacional de Evangelização): sua fundadora morreu em<br />1944; Igreja Universal do Reino de Deus (1977); Árvore da Vida (1980/90);<br />Adhonep (Associação de Homens de Negócios do Evangelho Pleno - 1952); Mormons<br />(1830); Testemunhas de Jeová (1874); Hinduísmo (2500 antes de Cristo já<br />existia, não se sabe a época precisa da origem); Budismo (400 antes de Cristo<br />nascer); Igreja Messiânica Johrei (1926); Seicho-No-Iê (1930); Perfect Lyberty<br />(1946); Moonismo (Associação para a Unificação do Cristianismo Mundial - AUCM -<br />1954); Espiritismo (1848); Umbanda (não há data de fundação); Racionalismo<br />Cristão (1910/11); Legião da Boa Vontade (Década de 50); Sociedades Esotéricas<br />(em todos os tempos houve esse tipo de agremiação).<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Já nos<br />séc. II e III já se conhecia a famosa gnose ou gnosticismo. As Fraternidades<br />Rosa-Cruz apareceram no séc. XVII. A Maçonaria, no séc. XVIII; Universo em<br />Desencanto (anos 70); Profecias de Trigueirinho (1987); Vale do Amanhecer<br />(1969); Ordem dos 49 ou Ação Mental Interplanetária (1977); Santo Daime (1945);<br />Sociedade Teosófica (1875); Rosa-Cruz (séc. XVII); Nova Era (década de 70);<br />Cientologia (1954).<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Foi por<br />ocasião da revolta de Lutero, motivada pelo clima intenso e pesado resultante,<br />que a Igreja deu uma chacoalhada em tudo, com o Concílio de Trento, de 1545 a<br />1563, na Itália. Toda a vida da Igreja foi reorganizada, inclusive com as<br />Missões. Apareceram outras congregações religiosas, como os Jesuítas. Os padres<br />passaram a ter uma formação mais séria e severa nos seminários.<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Após a<br />descoberta do Brasil, em 1500, vieram para cá os Jesuítas. Em 1618 os primeiros<br />índios receberam a primeira comunhão.<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A Igreja<br />não sofreu muitas mudanças por todos esses séculos. Somente nesse século XX, de<br />1962 a 1965, com o famoso Concílio Vaticano II, é que houve outra grande<br />mudança na Igreja: a Missa, que era celebrada somente em Latim, passou a ser<br />celebrada na língua própria de cada país; o padre, que ficava de costas para o<br />povo, passou a ficar de frente. A Bíblia passou a ser mais estudada, com<br />traduções mais fiéis aos originais, possibilitando maior acesso aos leigos. Até<br />então, a única versão conhecida era a Vulgata, de São Jerônimo, do séc. IV.<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A<br />liturgia renovou-se completamente, com novas orações eucarísticas e a<br />possibilidade de serem usados outros instrumentos, além do órgão e do harmônio.<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em 1968<br />houve um encontro muito importante em Medellín, na Colômbia, onde a Igreja<br />chegou mais perto dos pobres e dos marginalizados. Houve outro encontro desse<br />tipo em 1979, em Puebla, no México.<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Nos anos<br />70 apareceu a Renovação Carismática Católica (RCC), que está mudando a feição<br />da Igreja, de um jeitão muito sério para uma forma mais alegre nas celebrações.<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Os<br />movimentos também estão aí a pleno vapor: Legião de Maria, Emaús, Cursilho,<br />Vicentinos, ECC, Focolares, Irmandades antigas que reapareceram, como a<br />Irmandade de São Benedito e o Apostolado da Oração etc.<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Os<br />últimos papas de nossa Igreja foram: Pio IX (1846), Leão XIII (1878), Pio X (l<br />903), Bento XV (l 914), Pio XI (l 922), Pio XII (l 939), João XXIII (l 958),<br />Paulo VI (1963), João Paulo I (1978), e o atual, João Paulo II (1978). Os<br />primeiros papas foram: São Pedro, São Lino (67), São Cleto (76), São Clemente<br />(88), Santo Evaristo (97), Santo Alexandre (105).<o:p></o:p></span></div><br /><h1><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Uso de imagens</span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></h1><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Em<br />primeiro lugar, é preciso entender que Deus não nos proíbe de fazer imagens,<br />mas sim imagens “de ídolos”, ou seja, de deuses falsos.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Já<br />no Antigo Testamento, o próprio Deus prescreveu a confecção de imagens como<br />querubins, serpentes de bronze, leões do palácio de Salomão etc. A Bíblia<br />defende o uso de imagens como é possível verificar em muitas passagens: Ex<br />25,17-22; 37,7-9; 41,18; Nm 21,8-9; 1Rs 6,23-29.32; 7,26-29.36; 8,7; 1Cr<br />28,18-19; 2Cr 3,7.10-14; 5,8; 1Sm 4,4; 2Sm 6,2; Sb 16,5-8; Ez 41,17-21; Hb 9,5<br />e outras mais.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Os<br />profetas condenavam a confecção de imagens “de ídolos”: <em>“Os que modelam ídolos nada são, as suas<br />obras preciosas não lhes trazem nenhum proveito. Quem fabrica um deus e funde<br />um ídolo que de nada lhe pode valer?”</em> (Isaías 44,9-17).<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="mso-outline-level: 2; text-align: justify;"><br /><strong><span style="font-family: "Arial",sans-serif; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: major-fareast;">O que é um ídolo?</span></strong><strong><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: major-fareast;"><o:p></o:p></span></strong><br /><br /><strong><br /></strong></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">1 –<br />substitui o único e verdadeiro Deus;<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">2 –<br />são-lhes atribuídos poderes exclusivamente divinos, e<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">3 –<br />são-lhe oferecidos sacrifícios devidos ao verdadeiro Deus. É o que os judeus<br />antigos, no deserto, fizeram com o bezerro de ouro (cf. Ex 32).<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Não<br />é o que os católicos fazem. </span><strong><span style="font-family: "Arial",sans-serif; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: major-fareast;">A<br />Igreja Católica nunca afirmou que devemos “adorar” as imagens dos santos; mas<br />as venerar, o que é muito diferente.<o:p></o:p></span></strong></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A<br />imagem é um objeto que apenas lembra a pessoa ali representada; o ídolo, por<br />outro lado, “é o ser em si mesmo”. A quebra de uma imagem não destrói o ser que<br />representa; já a destruição de um ídolo implica a destruição da falsa<br />divindade.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Para<br />Deus, e somente para Ele, a Igreja presta um culto de adoração (“latria”), no<br />qual reconhecemos Deus como Todo-Poderoso e Senhor do universo. Aos santos e<br />anjos, a Igreja presta um culto de veneração (“dulia”), homenagem.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A<br />Nossa Senhora, por ser a Mãe de Deus, a Igreja presta um culto de<br />“hiper-dulia”, que não é adoração, mas hiper-veneração. A São José<br />“proto-dulia”, primeira veneração.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A<br />palavra “dulia” vem do grego “doulos”, que significa “servidor”. Dulia, em<br />português, quer dizer reverência, veneração. “Latria” é adoração, vem do grego<br />“latreia”, que significa serviço ou culto prestado a um soberano senhor. Em<br />outras palavras, significa adoração. Então, não há como confundir o culto<br />prestado a Deus com o culto prestado aos santos.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Rogando<br />aos santos, não os olhamos nem os consideramos senão nossos intercessores para<br />com Jesus Cristo, que é o único Medianeiro (cf. 1Tm 2,4), que nos remiu com Seu<br />Sangue e por quem podemos alcançar a salvação. A mediação e intercessão dos<br />santos não substituem a única e essencial mediação de Cristo, o único<br />Sacerdote, mas é uma mediação “por meio de” Cristo, não paralela nem<br />substitutiva. Sem a mediação única de Cristo nenhuma outra tem poder.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><h1><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Intercessão dos Santos</span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></h1><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A<br />intercessão dos santos é algo maravilhoso. Quando nós precisamos de um favor de<br />uma pessoa importante, mas não conseguimos chegar até ela, então, procuramos um<br />mediador, um intercessor, que seja amigo dessa pessoa, para fazer a ela o nosso<br />pedido. E a pessoa importante a atende por ter intimidade com nosso<br />intercessor. Ora, fazemos o mesmo com Deus. Não temos intimidade com Ele como<br />os santos que já estão na Sua glória; nossos pecados limitam nossa intimidade<br />com o Pai; então, os santos nos ajudam. Mas, como eles podem ouvir todos os<br />pedidos ao mesmo tempo sem que tenham a onisciência e a onipresença de Deus? É<br />simples. Na vida eterna, já não há mais as realidades terrenas do tempo e<br />espaço. A comunhão perfeita com Deus dá aos santos o conhecimento de nossas<br />orações e pedidos e, na plenitude de Deus, e por meio d’Ele, não há a<br />dificuldade de atender a todos ao mesmo tempo, pois já não existe mais esse<br />fator limitador. No Céu, a realidade é outra.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Alguns<br />perguntam: mas os mortos não estão todos dormindo, aguardando a ressurreição?<br />Não. Jesus contou o caso do pobre Lázaro, o qual já estava no seio de Abraão,<br />vivo e salvo, e o rico que sofria as penas eternas. A alma não dorme. No livro<br />de Macabeus (2Mac 15, 11-15), temos a narrativa de Judas Macabeus, que teve a<br />visão do sacerdote Onias, já falecido, orando pelo povo judeu.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Por<br />tudo isso, as imagens precisam ser bem feitas, mais parecidas possíveis com o<br />santo. Não devemos fazer imagens mal feitas ou mal pintadas. Quando não há uma<br />foto ou uma pintura de santos antigos, então é licito que artistas sugiram uma<br />imagem que a Igreja abençoe.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Quando<br />uma imagem que foi benzida se quebra, e não é possível restaurá-la, então deve<br />ser enterrada, destruída ou colocada em um lugar onde não haja profanação dela.<br />Se for de material combustível, pode ser queimada.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">O<br />Concílio Ecumênico de Nicéia, no ano 789, que aprovou o uso de imagens, disse:<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><em><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">“Na<br />trilha da doutrina divinamente inspirada de nossos santos padres e da tradição<br />da Igreja Católica, que sabemos ser a tradição do Espírito Santo que habita<br />nela, definimos com toda certeza e acerto que as veneráveis e santas imagens,<br />bem como as representações da cruz preciosa e vivificante, sejam elas pintadas,<br />de mosaico ou de qualquer outra matéria apropriada, devem ser colocadas nas<br />santas igrejas de Deus, sobre os utensílios e as vestes sacras, sobre paredes e<br />em quadros, nas casas e nos caminhos, tanto a imagem de Nosso Senhor, Deus e<br />Salvador, Jesus Cristo, como a de Nossa Senhora, a puríssima e santíssima mãe<br />de Deus, dos santos anjos, de todos os santos e dos justos.”</span></em><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">São<br />João Damasceno, doutor da Igreja, dizia: “A beleza e a cor das imagens<br />estimulam minha oração. É uma festa para os meus olhos, tanto quanto o<br />espetáculo do campo estimula meu coração a dar glória a Deus.”<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A<br />imagem de um santo tem um significado profundo. Quando se olha para ela, a<br />imagem nos lembra que a pessoa, ali representada, é santa, viveu conforme a<br />vontade de Deus. Então, é um “modelo de vida” para todos.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A<br />imagem lembra também que aquela pessoa está no céu, isto é, na comunhão plena<br />com o Senhor; ela goza da chamada “visão beatífica de Deus” e intercede por nós<br />sem cessar, como reza uma das orações eucarísticas da Missa.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">São<br />Jerônimo dizia: “Se, aqui na Terra, os santos, em vida, rezavam e trabalhavam<br />tanto por nós, quanto mais não o farão no céu, diante de Deus. Santa Teresinha<br />do Menino Jesus dizia que “ia passar o céu na terra”, isto é, intercedendo<br />pelas pessoas.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">O<br />Catecismo da Igreja nos ensina o seguinte no §956: <em>“Pelo fato de os habitantes do Céu estarem unidos mais<br />intimamente com Cristo, consolidam com mais firmeza na santidade toda a Igreja.<br />Eles não deixam de interceder por nós junto ao Pai, apresentando os méritos que<br />alcançaram na Terra pelo único mediador de Deus e dos homens, Cristo Jesus. Por<br />seguinte, pela fraterna solicitude deles, a nossa fraqueza recebe o mais<br />valioso auxílio”</em> (LG 49).<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A<br />imagem de um santo nos lembra ainda que ele é santo pelo poder e graça de Deus;<br />então, a veneração da imagem dá glória ao Senhor, mais que ao santo. São<br />Bernardo, doutor da Igreja, sempre que passava por uma imagem de Nossa Senhora<br />dizia: “Salve, Maria!”. Um dia, depois de dizer essas palavras, Nossa Senhora<br />lhe disse: “Salve, Bernardo!”.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Podemos<br />tocar e beijar as imagens como um gesto de amor, reverência e veneração, não de<br />adoração. Não fazemos isso com a imagem de um ente querido falecido? Podemos<br />admirar as imagens – por isso elas devem ser bem feitas, em clima de oração – e<br />rezar diante delas, pedindo ao santo, ali representado, que interceda diante de<br />Deus. É Ele quem faz o milagre, mas o pedido vem dos santos, como nas Bodas de<br />Caná, onde Jesus fez a transformação de 600 litros de água em vinho, “porque<br />Sua Mãe intercedeu”. Ainda não era a hora dos seus milagres!<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><b><br /></b></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><b>Nossa Senhora</b></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong><span style="font-family: "Arial",sans-serif; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: major-fareast;">Deus<br />quis que recebêssemos tudo por Maria, diz São Bernardo.<o:p></o:p></span></strong></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">De <br />fato, por Ela nos veio o Salvador e tudo o mais. Sem dúvida o papel<br />preponderante de Maria na vida da Igreja é o de Mãe. A Igreja, como o Cristo,<br />nasce no seu regaço: “Todos unidos pelo mesmo sentimento, entregavam-se<br />assiduamente à oração, em companhia de algumas mulheres, entre as quais Maria,<br />a Mãe de Jesus e de Seus irmãos”(At 1,14).<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Neste<br />quadro de Pentecostes São Lucas destaca  a pessoa de Maria, a única que é<br />recordada com o próprio nome, além dos apóstolos.  Ela promove na Igreja<br />nascente, a perseverança na oração e a concórdia no amor. É o papel de mulher e<br />de Mãe.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">São<br />Lucas também faz questão de apresentar explicitamente Maria como “a mãe de<br />Jesus” (At. 1,14), como que a dizer que algo da presença do Filho, que subiu ao<br />céu, permanece na presença da Mãe.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Diz<br />o nosso Papa: “Ela recorda aos discípulos o rosto de Jesus e é, com a sua<br />presença no meio da Comunidade, o sinal da fidelidade da Igreja a Cristo<br />Senhor.” (58 Catequeses do Papa, Ed. Cléofas)<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Ela<br />que cuidou de Jesus, passa agora a cuidar da Igreja, o Corpo Místico do Seu<br />Filho. Desde o começo Maria exerce o seu papel de “Mãe da Igreja”.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Com<br />essas palavras pronunciadas na Cruz: “Mulher, eis aí o teu filho” (Jo 19, 26),<br />Jesus lhe dá função de Mãe universal dos crentes. Disse o Concílio Vaticano II<br />que Maria é “para nós mãe na ordem da graça” (cf. LG 21), e destaca que a sua<br />maternidade espiritual não se limita só aos discípulos, mas a toda a Igreja.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Entregando-a<br />ao discípulo amado como mãe, Jesus quis também indicar-nos o exemplo de vida<br />cristã a imitar. Se Cristo no-la deu aos pés da Cruz, é porque precisamos dela<br />para a nossa salvação. Não foi à toa que Cristo nos deu a sua Mãe…<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Esta<br />missão materna e universal de Maria aparece na sua preocupação para com todos<br />os cristãos, de todos os tempos. Sem cessar ela socorre a Igreja e os seus<br />filhos.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Durante<br />a sua vida terrena, foi breve o tempo para ela mostrar a sua maternidade. Mas,<br />esta brilhou na Igreja com todo o seu valor depois da Assunção, e será exercida<br />até o fim do mundo. O Concílio afirmou expressamente:<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">“Esta<br />maternidade de Maria na economia da graça perdura sem interrupção, desde o<br />consentimento, que fielmente deu na Anunciação e que manteve inabalável junto à<br />cruz, até à consumação eterna de todos os eleitos” (LG, 62).<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Sobre<br />isto disse o Papa João Paulo II: “Tendo entrado no reino eterno do Pai, mais<br />próxima do divino Filho e, portanto, de todos nós, Ela pode exercer no Espírito<br />de maneira mais eficaz, a função de intercessão materna que lhe foi confiada<br />pela Providência divina. Próxima de Cristo e em comunhão com Ele, (…) o Pai<br />celeste quis à intercessão sacerdotal do Redentor unir a intercessão materna da<br />Virgem. Trata-se de uma função que Ela exerce em benefício daqueles que estão<br />em perigo e têm necessidade de favores temporais e, sobretudo, da salvação<br />eterna.” (idem)<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">E o<br />Concílio reafirmou isto dizendo que Maria “Cuida, com amor materno dos irmãos<br />de seu Filho que, entre perigos e angústias, caminham ainda na terra, até<br />chegarem à pátria bem-aventurada. Por isso, a Virgem é invocada na Igreja com<br />os títulos de advogada, auxiliadora, socorro, medianeira”(LG, 62).<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Estes<br />títulos da fé do povo cristão, nos ajudam a compreender melhor a <br />intervenção da Mãe do Senhor na vida da Igreja e de cada um de nós. Foi Santo<br />Irineu que lhe deu pela primeira vez o  título de “Advogada” . Ao falar da<br />desobediência de Eva e da obediência de Maria, ele afirma que no momento da<br />Anunciação “a Virgem Maria se tornou a Advogada” de Eva (Haer, 5,19, 1; PG 7,<br />1175 – 1176).<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Os<br />cristãos invocam Maria como “Auxiliadora”, reconhecendo-lhe o amor materno que<br />socorre os seus filhos, sobretudo quando está em jogo a salvação eterna.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A<br />convicção de que Maria está próxima dos que sofrem ou se encontram em <br />perigo, levou os fiéis a invocá-la como “Socorro”. Nossa Senhora do Perpétuo<br />Socorro!<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A<br />mesma confiante certeza é expressa pela mais antiga oração mariana, do século<br />II, na época das perseguições romanas, com as palavras: “sob a vossa proteção<br />recorremos a vós, Santa Mãe de Deus: não desprezeis as súplicas de nós que<br />estamos na prova, e livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e<br />bendita!” (Do Breviário Romano).<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Garante-nos<br />o Papa que “como Medianeira materna, Maria apresenta a Cristo os nossos<br />desejos, as nossas súplicas e transmite-nos os dons divinos, intercedendo<br />continuamente em nosso favor.” (ibidem)<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Sobre<br />a Sua mediação materna o Concílio tirou qualquer dúvida:  Maria, “com a<br />sua multiforme intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna”<br />(LG, 62).<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Na<br />Encíclica Redemptoris mater, o Papa recorda que “a mediação de Maria está<br />intimamente ligada à sua maternidade e possui um caráter especificamente<br />maternal, que a distingue da mediação das outras criaturas. Deste ponto de<br />vista, Ela é única no seu gênero e singularmente eficaz.” (n.38)<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">O<br />título “Mãe na ordem da graça” esclarece que a Virgem coopera com Cristo no<br />renascimento espiritual da humanidade. E este é o grande papel de Maria hoje na<br />vida da Igreja.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">É<br />sempre bom recordar que a mediação materna de Maria não é contraditória com<br />a  única e perfeita mediação de Cristo. O Concílio, depois de ter<br />mencionado Maria “Medianeira”, esclareceu: “Mas isto entende-se de maneira que<br />nada tire nem acrescente à dignidade e eficácia do único Mediador, que é<br />Cristo” (LG, 62).  “A função maternal de Maria em relação aos homens de<br />modo algum ofusca ou diminui esta única mediação de Cristo; antes, manifesta a<br />sua eficácia” (LG, 60).<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Diz<br />ainda o Concílio: “Com efeito, todo o influxo salvador da Virgem Santíssima<br />sobre os homens se deve ao beneplácito divino e não a qualquer necessidade;<br />deriva da abundância dos méritos de Cristo, funda-se na Sua mediação e dela<br />depende inteiramente, haurindo aí toda a sua eficácia” (LG, 60).<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Isto<br />quer dizer que a mediação da Mãe da Igreja por seus filhos não é uma mediação<br />“paralela”, nem autônoma, mas subordinada à de Cristo. Diz o Concílio: “De modo<br />nenhum impede a união imediata dos fiéis com Cristo, antes a favorece” (ibid.).<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A<br />mediação materna de Maria é um grande dom do Pai à humanidade. Por isso o<br />Concílio conclui dizendo: “Esta função subordinada de Maria, não hesita a<br />Igreja em proclamá-la; sente-a constantemente e inculca-a nos fiéis…” (ibid.).<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Na<br />sua peregrinação terrena, a Igreja experimenta continuamente a eficácia da ação<br />da “Mãe na ordem da graça”.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Ela<br />tem um lugar especial no coração de cada filho. Não é um sentimento<br />superficial, mas afetivo, real, consciente, vivo, arraigado, e que impele os<br />cristãos de ontem e de hoje a recorrerem sempre a Maria, para entrarem em<br />comunhão mais íntima com Cristo.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Depois<br />da mais antiga oração, formulada no Egito pelas comunidades cristãs do século<br />II para implorar à “Mãe de Deus” proteção no perigo, multiplicaram-se outras<br />invocações.  Ensina o nosso Papa que: “Hoje, a oração mais comum é a Ave<br />Maria, cuja primeira parte é composta de palavras tiradas do Evangelho (cf. Lc.<br />1,28.42). Os cristãos aprendem a rezá-la entre as paredes domésticas, desde os<br />mais tenros anos, recebendo-a como um dom precioso que deve ser conservado<br />durante toda a vida. Esta mesma oração, repetida dezenas de vezes no Rosário,<br />ajuda muitos fiéis a entrar na contemplação orante dos mistérios evangélicos e<br />a permanecer às vezes, durante muito tempo, em contato íntimo com a Mãe de<br />Jesus. Desde a Idade Média, a Ave Maria é a oração mais comum de todos os<br />crentes, que pedem a Santa Mãe do Senhor que os acompanhe e proteja no caminho<br />da existência quotidiana”.  (cf. Exort. Apost. Marialis cultus, 42-55).<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Além<br />disso, manifestando o seu amor a Maria, o povo multiplica as expressões da sua<br />devoção: hinos, orações, composições poéticas, quadros, imagens, basílicas,<br />etc. A piedade mariana fez surgir uma riquíssima produção artística no mundo<br />todo: pintores, escultores, músicos e poetas deixaram obras-primas que mostram<br />a grandeza da Virgem e nos ajudam a compreender melhor o sentido e valor da<br />sua  contribuição na obra da redenção.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Maria<br />une não só os cristãos atuantes, mas também o povo simples e até os que estão<br />afastados. Para esses, muitas vezes Maria é o único vínculo com a vida da<br />Igreja.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Maria<br />nos educa a viver na fé em todas as  situações da vida, com  audácia<br />e perseverança constante. A sua presença na Igreja ensina os cristãos a<br />porem-se cada dia à escuta da Palavra do Senhor. O exemplo de Maria faz com que<br />a Igreja aprenda o valor do silêncio. O silêncio de Maria é sobretudo sabedoria<br />e acolhimento da Palavra.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Maria<br />ensina à Igreja o valor de uma existência humilde e escondida em Nazaré.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A<br />Igreja aprenda a imitá-la no seu caminho quotidiano. E assim, unida com a Mãe,<br />conforma-se cada vez mais com seu Esposo.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A<br />Igreja vive de fé, e aprendeu esta fé “naquela que acreditou que teriam<br />cumprimento as coisas que lhe foram ditas da parte do Senhor” (Lc 1, 45).<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Maria<br />é para a Igreja também modelo de esperança. Ao escutar a mensagem do anjo, a<br />Virgem é a primeira a acreditar no Reino que o seu Filho veio implantar na<br />terra. E ela permanece firme nesta esperança junto da cruz do Filho, à espera<br />da realização da promessa divina. Ela é, pois, para a Igreja a Mãe da<br />esperança, que encoraja e guia os seus filhos na expectativa do Reino, mesmo<br />entre as horas trágicas de nossa vida e da história.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Em<br />Maria, a Igreja tem o modelo da sua caridade. Graças à caridade de Maria<br />foi  possível conservar em todos os tempos no interior da Igreja a<br />concórdia e o amor fraterno.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">E<br />também na sua missão apostólica, a Igreja olha para Maria, como ensinou o<br />Concílio:<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">“Na<br />sua ação apostólica, a Igreja olha com razão para aquela que gerou a Cristo, o<br />qual foi concebido por ação do Espírito Santo e nasceu da Virgem precisamente<br />para nascer e crescer também no coração dos fiéis, por meio da Igreja. E, na<br />sua vida, deu a Virgem exemplo daquele afeto maternal de que devem estar<br />animados todos quantos cooperam na missão apostólica que a Igreja tem de<br />regenerar os homens” (LG, 65).<o:p></o:p></span></div><br /><h1><br /><a href="https://www.blogger.com/null" name="_Toc417903674"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> </span></a></h1><br /><h1><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Ressureição</span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></h1><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A<br />Igreja Católica possui fórmulas dogmáticas que contém os principais pontos de<br />sua fé e são utilizadas tanto na Liturgia quanto na Catequese, são os chamados<br />"símbolos". Sendo assim, tem-se no Símbolo Apostólico a seguinte<br />expressão: "Creio [...] na ressurreição da carne..." e no Símbolo<br />Niceno-constantinopolitano: "[...] E espero a ressurreição dos mortos...",<br />portanto, as duas expressões estão corretas.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A<br />Congregação para a Doutrina da Fé percebeu que em certos missais em algumas<br />partes do mundo a palavra "carne" fora substituída pela palavra<br />"corpo", por isso, no dia 14 de dezembro de 1983, sob a presidência<br />do então Cardeal Joseph Ratzinger, emitiu o documento "Decisões sobre a<br />tradução do artigo ‘Carnis resurrectionem’ do Símbolo Apostólico" </span><a href="https://padrepauloricardo.org/episodios/ressurreicao-dos-mortos-ou-ressurreicao-da-carne#nota-rodape-1"><sup><span style="font-family: "Arial",sans-serif; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: major-fareast;">[1]</span></sup></a><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">, no qual pediu que todas as<br />Conferências Episcopais usassem a tradução literal da expressão que é<br />"ressurreição da carne" e não outras semelhantes.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A<br />questão é bastante profunda, pois existe uma corrente teológica que insiste<br />erroneamente em afirmar que existe uma ressurreição logo após a morte. É comum<br />durante exéquias ou em homilias ouvir que aquele irmão que está sendo velado já<br />ressuscitou. É comum, mas, é incorreto, pois a Igreja ensina que a ressurreição<br />será somente no final dos tempos. <o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A<br />Igreja crê que ao afirmar a ressurreição da carne está sendo mais clara e<br />enfática no fato de que aquela carne que está sendo velada e sepultada é que<br />ressuscitará no último dia. No dia 17 de março de 1979, a mesma Congregação<br />para a Doutrina da Fé emitiu uma carta versando sobre "questões referentes<br />à escatologia", a seguir transcrita:<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">"Esta<br />Sagrada Congregação, responsável pela promoção e a proteção da doutrina da fé,<br />quer aqui lembrar o que a Igreja em nome de Cristo ensina, de modo especial a respeito<br />do que acontece entre a morte do cristão e a ressurreição universal.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong><span style="font-family: "Arial",sans-serif; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: major-fareast;">1.</span></strong><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> A Igreja crê na ressurreição dos<br />mortos.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong><span style="font-family: "Arial",sans-serif; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: major-fareast;">2.</span></strong><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> A Igreja entende que a ressurreição se<br />refere ao homem todo; para os eleitos, ela outra não é senão a extensão da<br />própria ressurreição de Cristo aos homens.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong><span style="font-family: "Arial",sans-serif; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: major-fareast;">3.</span></strong><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> A Igreja afirma a continuação e a<br />subsistência, depois da morte, de um elemento espiritual dotado de consciência<br />e vontade, de modo a existir no tempo intermédio o próprio ‘eu humano’,<br />carecendo porém do complemento do corpo. Para designar este elemento, a Igreja<br />emprega o termo ‘alma’, consagrado pelo uso da Sagrada Escritura e da Tradição.<br />Embora não ignore que este termo possui diversos sentidos na Bíblia, julga,<br />todavia, que não se pode dar nenhuma razão válida para rechaçá-lo e, ao mesmo<br />tempo, julga ser absolutamente necessário um termo de linguagem para sustentar<br />a fé do cristãos.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong><span style="font-family: "Arial",sans-serif; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: major-fareast;">4.</span></strong><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> A Igreja exclui toda forma de<br />pensamento ou de expressão que torne absurdo ou ininteligível seu modo de orar,<br />seus ritos fúnebres, seu culto dos mortos - realidades estas que,<br />substancialmente, constituem lugares teológicos.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong><span style="font-family: "Arial",sans-serif; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: major-fareast;">5.</span></strong><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> A Igreja, em conformidade com as<br />Sagradas Escrituras, espera ‘a gloriosa manifestação de nosso Senhor Jesus<br />Cristo’, que, aliás, ela crê distinta e ulterior em comparação com a condição<br />dos homens imediatamente após a morte.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong><span style="font-family: "Arial",sans-serif; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: major-fareast;">6.</span></strong><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> A Igreja, em seu ensinamento sobre a<br />condição do homem depois da morte, exclui, porém, qualquer explicação que<br />esvazie o sentido da Assunção da Virgem Maria no que tem de único; a saber,<br />nesse sentido, que a glorificação corpórea da Virgem é a antecipação da<br />glorificação reservada a todos os eleitos.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong><span style="font-family: "Arial",sans-serif; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: major-fareast;">7.</span></strong><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> A Igreja, em adesão fiel ao Novo<br />Testamento e à Tradição, crê na felicidade dos justos que um dia estarão em<br />Cristo. Ela crê no castigo eterno que espera o pecador, que será privado da<br />visão de Deus, e na repercussão desta pena em todo seu ser. Crê, enfim, que<br />para os eleitos possa haver uma eventual purificação prévia à visão divina,<br />totalmente diversa, porém, do castigo dos condenados. É isso que a Igreja<br />entende quando fala do inferno e do purgatório.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Quando<br />se trata da condição do homem depois da morte é preciso precaver-se, de modo<br />especial, do perigo de representações arbitrárias e baseadas só na imaginação,<br />pois seus excessos formam parte importante das dificuldades que amiúde a fé<br />cristã encontra. As imagens usadas pela Sagrada Escritura, no entanto, merecem<br />respeito. É necessário compreender o significado profundo das mesmas, evitando<br />o perigo de atenuá-las demais, pois isso vale muitas vezes a esvaziar de seu<br />conteúdo as realidades que estas imagens representam.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Nem<br />a Sagrada Escritura, nem os teólogos fornecem luz suficiente para uma descrição<br />adequada da vida depois da morte. Os fiéis cristãos devem manter firmemente<br />estes dois pontos essenciais: por um lado, crer na continuidade fundamental<br />existente, em virtude do Espírito Santo, entre a vida presente em Cristo e a<br />vida futura (pois a caridade é a lei do reino de Deus, e pela nossa caridade<br />exercida na terra se medirá nossa participação na glória divina no céu); mas,<br />por outro lado, o cristão deve estar consciente da ruptura radical que há entre<br />a vida presente a futura, já que a economia da fé é substituída pela economia<br />da luz plena, e nós estaremos em Cristo e ‘veremos Deus’; e nestas promessas e<br />mistério consiste essencialmente nossa esperança. se a imaginação não consegue<br />chegar até aí, o coração chega instintivamente e em profundidade." (DH<br />4650-4659)<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Como<br />se vê, o documento acima é bastante claro quanto à crença católica de que<br />somente existirá uma ressurreição no final dos tempos, que não será simbólica,<br />mas abrangerá o corpo e a alma do indivíduo. Como isso acontecerá é um mistério<br />inalcançável à mente humana.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">No<br />ano de 1990, a Comissão Teológica Internacional, ligada à Congregação para a<br />Doutrina da Fé, emitiu um parecer - sem caráter doutrinal - intitulado<br />"Algumas questões atuais de escatologia", que fala que a ressurreição<br />somente acontecerá na chamada parusía, ou seja, na volta de Jesus Cristo, num<br />acontecimento histórico e futuro, derrubando por terra os dizeres dos teólogos<br />modernistas.<o:p></o:p></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Além<br />disso, a Igreja deixa claro que somente Maria Santíssima ressuscitou, na<br />chamada "Assunção", todos os demais aguardam a volta de Jesus Cristo,<br />embora seja sabido que a causa da ressurreição de todos, no final, é a<br />ressurreição do próprio Cristo, fonte da ressurreição de todos os mortos e<br />vivos. Na glória de Deus todos estarão de corpo e alma, por isso, ressurreição<br />dos mortos ou ressurreição da carne.<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><h1><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Origem de Jesus</span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></h1><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Muito tem<br />se questionado qual a origem de Jesus Cristo, mas no livro Sagrado nos dar<br />estas respostas principalmente no evangelho segundo São João, então vamos:<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">João 1:14<br />- > E a palavra se fez homem e habitou entre nós. E nós a contemplamos a sua<br />glória : glória do Filho único do Pai, cheio de amor e fidelidade.<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">João 3:16<br />- > Pois Deus amou de tal forma o mundo, que entregou o seu Filho único,<br />para que todo o que nele acredite não morra, mas tenha a vida eterna.<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">João 8:58<br />- > Jesus respondeu : " Eu garanto a vocês, antes que Abraão existisse,<br />Eu Sou".<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">João 17:5<br />- > E agora, Pai glorifica-me junto a ti, com a glória que eu tinha junto a<br />ti, com a glória que eu tinha junto de ti, antes que o mundo existisse".<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">João 8:23<br />-> Jesus continuo a falar: " Vocês são daqui de baixo, eu sou lá de<br />cima, vocês são deste mundo, mas eu não sou deste mundo.<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">João 3:12<br />-> Se vocês não acreditam quando eu falo das coisas da terra, como poderão<br />acreditar quando lhes falar das coisas do Céu ?<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">João 3:13<br />- > Ninguém subiu ao Céu, a não ser aquele que desceu do Céu : o Filho do<br />Homem.<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">I João<br />4:9 - > Nisto se torna visível o amor de Deus entre nós : Deus enviou o seu<br />filho único a este mundo, para dar-nos a vida por meio dele.<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Comentário:<br />Enfim conclui-se sua origem é primeiramente espiritual e segunda quando assume<br />sua encarnação, viveu entre os homens com a única finalidade salva a todos nós.<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">R</span><a href="https://www.blogger.com/null" name="_Toc417903676"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">eferências</span></a></b></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><a href="https://www.blogger.com/null" name="_Toc417903676"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></a></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">História da Igreja .Caminho de vida - Preparação<br />para a Crisma Livro 2. Autor Padre Alfieri Eduardo Bompani. Editora Santuário.<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">História da igreja. Disponivel em: http://www.catequisar.com.br/texto/materia/dout/lv03/09.htm.<br />Acessado em: 27/04/2015 <o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Imagens e Santos. Disponível em: http://formacao.cancaonova.com/espiritualidade/devocao/por-que-a-igreja-catolica-cultua-a-imagem-de-santos.<br />Acessado em: 27/04/15<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Nossa Senhora. Disponível em: http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2012/11/28/o-papel-de-maria-na-igreja/.<br />Acessado em: 27/04/15<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Ressurreição. Disponível em https://padrepauloricardo.org/episodios/ressurreicao-dos-mortos-ou-ressurreicao-da-carne.<br />Acessado em: 27/04/15<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Edito de Milão. Disponível em:<br />http://www.universocatolico.com.br/index.php?/o-edito-de-milao.html. Acessado<br />em: 27/04/15<o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><br /><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br />

Catequese - Conhecendo mais a fé Católica

Refletindo sobre os principais pontos criticados pelos protestantes fui em busca de respontas para tais questões, logo seguem-se abaixo os e...

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Palavra do Papa Igreja é de mártires, unamo-nos aos perseguidos

<header><div class="wrap"><br /><div id="searchBox"><br /><form action="http://www.news.va/pt/results" method="get"><br />        </form><br /></div><br /><div class="social"><br />      <div><br /><br /></div><br /></div><br /></div><br /></header><div class="distribuidor01"><br /><div class="wrap"><br /><section id="mainContent"><section id="newsInt"><header><br />    <div class="share-box"><br />      <span class="st_twitter_vcount" displaytext="Tweet" st_processed="yes"><span class="stButton" style="cursor: pointer; display: inline-block;"><div class="stBubble"><br /><div class="stBubble_count"><br /><br /></div><br /></div><br /></span></span></div><br /></header><div class="txt"><br />    <br />    <img align="left" alt="" hspace="5" src="http://media02.radiovaticana.va/photo/2015/04/21/OSSROM27622_LancioGrande.jpg" title="" /> <div style="text-align: justify;"><br />Cidade<br /> do Vaticano (RV) - “A nossa Igreja é Igreja de mártires.” Na missa <br />matutina na Casa Santa Marta, falando da lapidação de Santo Estevão, o <br />Papa Francisco recordou os que são perseguidos e assassinados por serem <br />cristãos.</div><br /><span style="display: inline-block;"><br /><audio class="video-js vjs-default-skin vjs-big-play-button-centered" controls="controls" height="50" id="audioItem_3756437" width="245"></audio><br /></span><br /><br /><span style="display: inline-block;"><br /></span><br /><br /><div style="text-align: justify;"><br />A Primeira Leitura, extraída dos Atos dos Apóstolos, mostra o <br />julgamento no Sinédrio contra Estevão e o seu apedrejamento. Desta cena <br />dramática, se desenvolveu a homilia de Francisco, que recordou os <br />perseguidos de hoje. Os mártires – observou – não precisam de “outros <br />pães”, o único pão é Jesus. E destacou que Estevão “não precisava <br />negociar e assumir compromissos”.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />A Palavra de Deus incomoda os corações duros</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />O seu testemunho era tão forte que os seus delatores “não conseguiam <br />resistir à sabedoria” e ao espírito “com o qual ele falava”. Assim como <br />Jesus, também Estevão teve que enfrentar testemunhas falsas e a rebelião<br /> do povo que o julgava. Estevão recorda eles os profetas que foram <br />mortos por terem sido fiéis à palavra de Deus e quando “confessa a sua <br />visão de Jesus”, então os seus perseguidores se escandalizam, tapam os <br />ouvidos para não ouvi-lo e o arrastam para fora da cidade para <br />apedrejá-lo:</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />“A Palavra de Deus sempre desagrada alguns corações. A Palavra de <br />Deus incomoda quando você tem o coração duro, o coração pagão, porque a <br />Palavra de Deus o interpela a ir avante, buscando e matando a fome com <br />aquele pão do qual falava Jesus. Na história da Revelação, muitos <br />mártires foram mortos pela fidelidade à Palavra de Deus, à Verdade de <br />Deus”.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Quantos “Estevãos” no mundo</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />O Papa prosseguiu observando que o martírio de Estevão é parecido com<br /> o de Jesus: morre “com aquela magnanimidade cristã do perdão, da oração<br /> pelos inimigos. Quem perseguia os profetas, assim como a Estevão – <br />disse Francisco –, “pensavam em dar glória a Deus, acreditavam que com <br />isso eram fiéis à Sua Doutrina”. Hoje, acrescentou, “gostaria de <br />recordar  que a história da Igreja, a verdadeira história da Igreja, é a<br /> história dos santos e dos mártires: perseguidos e mortos por aqueles <br />que pensavam em glorificar Deus, por aqueles que acreditavam possuir ‘a <br />verdade’. Coração corrupto, mas ‘a verdade’”.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="line-height: 1.6;">“Nesses dias, quantos Estevãos <br />existem no mundo! Pensemos nos nossos irmãos degolados na praia da <br />Líbia; pensemos naquele jovem queimado vivo por seus companheiros porque<br /> era cristão; pensemos naqueles migrantes que em alto mar foram jogados <br />por outros, porque cristãos; pensemos naqueles etíopes assassinados <br />porque cristãos... e muitos outros. E tantos que nós nem sabemos, que <br />sofrem nas prisões porque cristãos... Hoje a Igreja é Igreja de <br />mártires: eles sofrem, dão a vida e nós recebemos a bênção de Deus por <br />seu testemunho”.</span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />A nossa Igreja é Igreja de mártires</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Francisco acrescentou que existem também “os mártires escondidos, <br />aqueles homens e mulheres fiéis" à "voz do Espírito, que buscam novas <br />estradas para ajudar os irmãos e amar melhor Deus e são acusados, <br />caluniados, perseguidos por tantos Sinédrios modernos que se creem donos<br /> da verdade: tantos mártires escondidos!”:</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />“E também tantos mártires escondidos que, por serem fiéis em sua <br />família, sofrem pela fidelidade. A nossa Igreja é Igreja de mártires. E <br />agora, na nossa celebração, virá a nós o primeiro mártir, o primeiro que<br /> deu testemunho e mais: a salvação a todos nós. Unamo-nos a Jesus na <br />Eucaristia, e unamo-nos a tantos irmãos e irmãs que sofrem o martírio da<br /> perseguição, da calúnia e da morte para ser fiéis ao único pão que <br />sacia, isto é, a Jesus”.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />(BF)</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><a href="http://br.radiovaticana.va/news/2015/04/21/papa_nossa_igreja_%C3%A9_de_m%C3%A1rtires,_unamo-nos_aos_perseguidos/1138407"></a><a href="http://br.radiovaticana.va/news/2015/04/21/papa_nossa_igreja_%C3%A9_de_m%C3%A1rtires,_unamo-nos_aos_perseguidos/1138407">(from Vatican Radio)</a></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Fonte: http://www.news.va/pt/news/papa-nossa-igreja-e-de-martires-unamo-nos-aos-pers</div><br /></div><br /></section></section></div><br /></div><br />

Palavra do Papa Igreja é de mártires, unamo-nos aos perseguidos

Cidade do Vaticano (RV) - “A nossa Igreja é Igreja de mártires.” Na missa matutina na Casa Santa Marta, fa...

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Catequese - Se o santos estão mortos, por que rezar a eles? Uma visão Católica de Eclesiastes 9

<blockquote><br /><div style="text-align: justify;"><br /><sup>5-6</sup>Porque os vivos, esses <br />sabem pelo menos que hão-de morrer! Mas os mortos não sabem nada; nem <br />sequer têm memória. Tudo o que fizeram em vida- os seus amores, ódios, <br />rivalidades -tudo se foi com eles, e já não têm participação de espécie <br />alguma naquilo que se passa aqui na Terra. (Eclesiastes 9:5-6)</div><br /></blockquote><br /><div style="text-align: justify;"><br />Em primeiro lugar, temos que ter muito <br />cuidado ao definir o que “mortos” significa neste contexto. Como <br />sabemos, os que se mantém fiéis ao Evangelho de nosso Senhor <br />são garantidos “Vida Eterna”, tal e qual assegurou Jesus à Marta diante <br />da morte de seu irmão Lázaro: “Eu sou a ressurreição e a vida. <strong>Aquele que crê em mim viverá</strong>, <strong>ainda que morra</strong>, <strong> e quem vive e crê em mim <span style="text-decoration: underline;">nunca morrerá</span></strong> .” (João 11:24-25). </div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Então, como podemos interpretar corretamente Eclesiastes 9:5-6?</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Basta colocar que essa escritura se <br />refere àqueles que partiram injustificados ou fora da ‘amizade’ de Deus.<br /> O texto de Eclesiastes 9:5-6 afirma claramente que eles, os mortos, não<br /> têm mais recompensa alguma, e morreram (ou seja, não alcançaram a Vida <br />Eterna, a recompensa dos crentes) juntamente com seu amor, ódio e <br />inveja. Eles não têm parte nesse mundo ou no vindouro. Claramente, esta <br />escritura não se refere <em><strong> </strong>àqueles</em> que viveram o<br /> Evangelho e confessaram fé em Jesus como Salvador. Caso contrário, <br />como poderíamos ter sequer esperança de alcançarmos o Reino dos Céus?  O<br /> Antigo Testamento também confirma esse entendimento em outra passagem, <br />onde aquele que ‘morre’ consiste claramente naquele que <span style="text-decoration: underline;">em vida</span> não se arrepende de suas ofensas e parte do mundo físico <span style="text-decoration: underline;">fora da Graça de Deus</span>:</div><br /><blockquote><br /><div style="text-align: justify;"><br />Como? perguntam vocês. Então o filho não <br />há-de pagar pela maldade do pai? Não! Porque se fizer o que é recto e <br />guardar os meus mandamentos, com toda a certeza que <span style="text-decoration: underline;">há-de viver</span>. <strong>Aquele que pecar, <span style="text-decoration: underline;">esse morrerá</span></strong>. (Ezequiel 18:19 – Bíblia Protestante: O Livro)</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong>O indivíduo que peca</strong>, esse é que <strong>deve morrer</strong>. […] <strong>O justo receberá a justiça </strong>que merece e o injusto pagará pela sua injustiça.  <strong>Se o injusto se arrepende</strong> de todos os erros que praticou <strong>e passa a guardar os meus estatutos</strong> e a praticar o direito e a justiça, <strong>então permanecerá vivo, não morrerá</strong>. (Ezequiel 18:20 – Tradução Católica: A Bíblia Sagrada)</div><br /></blockquote><br /><div style="text-align: justify;"><br />Ora,  sabemos que todo ser humano, justo <br />ou pecador, morre no corpo físico. Portanto, essa passagem seguramente <br />trata da morte espiritual, em contraste à Salvação Eterna, ou Vida <br />Eterna. São Pedro ecoa essa verdade em sua Epístola:</div><br /><blockquote><br /><div style="text-align: justify;"><br />Por esta razão, o evangelho foi <br />proclamado, mesmo para os mortos, de modo que, apesar de terem sido <br />julgados em carne e osso como todos são julgados, <strong>eles possam <span style="text-decoration: underline;">viver em espírito</span> como Deus faz</strong>. (1 Pedro 4:6)</div><br /></blockquote><br /><div style="text-align: justify;"><br />Note que por esse motivo Jesus se referiu<br /> à morte de Lázaro como ‘sono’, causando confusão na mente de seus <br />díscipulos, que não perceberam o que Jesus tentava lhes dizer. Desse <br />modo, Jesus os falou abertamente: “Lázaro está morto” ( João 11:14).</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><b>Agora, a Igreja Católica ensina que a <br />Igreja é o Corpo Místico de Cristo, e que esse corpo é formado tanto <br />pelas almas dos santos defuntos, bem como pelos fiéis e santos no mundo <br />temporal (pessoas viventes)</b>. A Igreja ensina também que dentro do Corpo <br />de Cristo há o que chamamos de Comunhão dos Santos tanto na terra como <br />no céu, como é mencionado no nosso Credo:</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />[…] Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos santos e na vida eterna.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Os católicos acreditam que o santos que partiram do mundo físico <span style="text-decoration: underline;">vivem em espírito</span><br /> (1 Pedro 4:6), pois alcançaram a vida eterna e por isso continuam a <br />fazer parte do Corpo Místico de Cristo! A Bíblia nos atesta isso em <br />outras passagens, como por exemplo as que seguem abaixo:</div><br /><blockquote><br /><div style="text-align: justify;"><br />Ali ele foi transfigurado diante deles. <br />Seu rosto brilhava como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como<br /> a luz. Só então apareceu diante deles Moisés e Elias, conversando com <br />Jesus. (Mt 17:2-3)</div><br /></blockquote><br /><div style="text-align: justify;"><br /><b>Os católicos, assim como todos os outros <br />cristãos, não rezam aos ‘mortos’, oram sim pela intercessão dos santos <br />de Deus, aqueles que vivem em glória no céu</b>. A isso chamamos de <strong>Igreja Triunfante</strong>,<br /> ou seja, a Igreja constituída por todos os que obtiveram a Vida Eterna,<br /> e não castigo ou morte eterna que significa a separação perpétua de <br />Deus.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Eis o que o Catecismo da Igreja Católica diz sobre a Comunhão dos Santos:</div><br /><blockquote><br /><div style="text-align: justify;"><br />947 Porque é que acredita nisso? São <br />Paulo explicou que o corpo é corruptível quando ele está enterrado, mas <br />será incorruptível quando levantado.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />“Semeia-se em desonra, ressuscita em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder. Semeia-se corpo físico, <span style="text-decoration: underline;">é ressuscitado corpo ESPIRITUAL</span>“(1 Coríntios 15:43-44).</div><br /></blockquote><br /><div style="text-align: justify;"><br />Dito isso, eu gostaria de passar para um <br />segundo, mas o não menos importante ponto, que diz respeito ao caráter <br />de nossas orações ou petições. Vamos esclarecer que a palavra rezar vem <br />do latim e significa “Pedir, Dirigir súplicas.”</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="text-decoration: underline;"><strong>A Igreja Católica proíbe qualquer tipo de adoração ou oração de louvor ao santos</strong></span>,<br /> esse tipo de oração deve ser dirigida somente à Deus. Obviamente, <br />enquanto Cristãos, os Católicos acreditam na Santíssima Trindade, <br />portanto, orações de adoração podem ser dirigidas às três pessoas da <br />Santíssima Trindade.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Portanto, “pedir” aos santos para rogarem<br /> ao Senhor em nosso favor não difere do ato de solicitar as preces de um<br /> amigo, ou de interceder por aqueles que nos pedem por nossas orações.</div><br /><blockquote><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong>Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e, com isso em vista, estar em alerta com toda a perseverança<span style="text-decoration: underline;"> e súplica por todos os santos</span>,<br /> e orar em meu nome, esse enunciado pode ser dado a mim na abertura do <br />minha boca, para dar a conhecer com ousadia o mistério do evangelho […] <br />(Efésios 6:18)</strong></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Aquele que perscruta os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque <strong>Ele faz intercessão pelos santos de acordo com a vontade de Deus</strong>. (Romanos 8:27)</div><br /></blockquote><br /><h2 style="text-align: justify;"><br />Outras Passagens sugeridas para consulta:</h2><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong>Rom. 8:28</strong> – Aliás, <br />sabemos que todas as coisas “concorrem para o bem” (do grego <br />“sunergei eis Agathon”) daqueles que amam a Deus, daqueles que são os <br />eleitos, segundo os Seus desígnios.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong>1 Tm 2:5-6</strong> – Porque há <br />um só Deus e há um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo, <br />homem que se entregou como resgate por todos. Tal é o fato, atestado em <br />seu tempo;</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong>Provérbios 15:8,29</strong> – O Senhor está longe dos maus, mas atende à oração dos justos (santos).</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Na carta de <strong> Tiago 5:16</strong>,<br /> lemos que quanto mais poderosas são as orações dos santos no céu, na <br />qual a justiça tem sido aperfeiçoada. Já no Antigo Testamento, vemos <br />esses exemplos de intercessão seres celestiais em nome da vida:</div><br /><blockquote><br /><div style="text-align: justify;"><br />“Mas naquele tempo se levantará Miguel, o<br /> grande príncipe, que Se levanta pelos filhos do teu povo, e um tempo <br />virá, tal como nunca houve desde o tempo que as nações começaram, até <br />que o tempo. E naquele tempo o teu povo seja salvo, todo aquele que for <br />achado escrito no livro. “-<strong>Daniel 12:1</strong></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />“Eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me.”-<strong>Daniel 10:13</strong></div><br /></blockquote><br /><div style="text-align: justify;"><br />Portanto, a posição católica dá a <br />Jesus ainda mais glória. Ele faz tudo, mas nos ama tanto que Ele deseja a<br /> nossa participação. Assim, recorremos aos Santos porque cremos que as <br />orações dos justos são fortes e cheias de eficácia e porque estão <br />dispostos a cooperar conosco para a nossa salvação.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />“Como todos os fiéis formam um só corpo, o<br /> bom de cada um é comunicado aos outros …. Devemos, portanto, acreditar <br />que existe uma comunhão dos bens na Igreja. Mas o membro mais importante<br /> é Cristo, pois Ele é a cabeça ….</div><br /><br /><br /><div style="text-align: justify;"><br />As riquezas de Cristo são comunicadas a <br />todos os membros, através dos sacramentos. 478″ Como esta Igreja é <br />governada por um único e mesmo Espírito, todos os bens que ela recebeu <br />se tornam necessariamente um fundo comum. 479″ (Ef 6.: 18-19).</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Fonte: https://igrejamilitante.wordpress.com/</div><br />

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