O excesso de ondas eletromagnéticas emitidas por equipamentos elétricos e
eletrônicos produz um tipo de poluição imperceptível capaz de
influenciar o comportamento celular do organismo humano, danificar
aparelhos elétricos e até desorientar o vôo de algumas aves. Ninguém
pode vê-la, mas a poluição eletromagnética está espalhada por toda à
parte, ocupando o espaço e atravessando qualquer tipo de matéria viva ou
inorgânica.



Nas últimas décadas, a tecnologia moderna desenvolveu vários emissores
de radiação que são largamente empregados em redes de infra-estrutura
elétrica e de telecomunicações. Redes de transmissão de energia, torres
de alta tensão, antenas de televisão, de rádio e de telefonia celular,
computadores, televisores, microondas e aparelhos celulares, expandiram
os campos eletromagnéticos que podem vencer diversos obstáculos físicos,
como gases, atmosfera, água e paredes.



Gerada por partículas carregadas – prótons e elétrons – em movimento
acelerado, este tipo de onda compreende faixas extensas de energia que
variam de acordo com sua freqüência – velocidade com que uma onda oscila
num determinado intervalo de tempo – e é isso que diferencia uma onda
da outra. Quanto mais alta for essa freqüência mais energética é a onda.
Assim, “o ambiente eletromagnético é formado pela propagação de ondas
eletromagnéticas geradas por todos os equipamentos elétricos e
eletrônicos”, explica o engenheiro Gláucio Santos do departamento de
Engenharia de Energia e Automação Elétricas da Escola Politécnica (Poli)
da USP, lembrando que existem, também, as fontes naturais, como as
descargas atmosféricas.



O corpo humano também irradia ondas eletromagnéticas em freqüências
baixíssimas de infravermelho que são produzidas pelo calor do próprio
corpo, composto por células carregadas de átomos e elétrons. É a
vibração dessas células que permite a realização de exames como a
tomografia, por exemplo.



A emissão de radiação também é resultado deste movimento de partículas e
sua intensidade está diretamente relacionada ao comprimento da onda,
que e é classificada segundo o valor de sua freqüência. Os riscos de
câncer, por exemplo, são oferecidos por radiações do tipo ionizante,
capazes de produzir íons e de dissociar átomos e moléculas. Os aparelhos
de raios-X emitem essa forma de radiação, diferentemente da radiação
não-ionizante lançada por aparelhos eletrônicos e celulares.



Alguns cientistas defendem a tese que a exposição prolongada a campos
eletromagnéticos pode causar depressão psíquica ou até mesmo provocar a
redução dos glóbulos vermelhos e o aumento dos glóbulos brancos,
favorecendo o surgimento de um câncer. Mas a extensão dos danos
provocados pela poluição eletromagnética ainda é uma grande polêmica no
meio científico.



A Organização Mundial de Saúde (OMS) criou um comitê internacional para
estudar os efeitos da radiação gerada pelos campos magnéticos sobre a
saúde e o meio ambiente. A comissão deve divulgar um aparecer sobre o
assunto até o final de 2005, mas, até lá, a polêmica continuará
dominando a questão e a preocupação com os possíveis efeitos das ondas
eletromagnéticas continuará no centro de discussões científicas.



Os próprios estudos realizados para comprovar os males causados por
celulares e antenas de telefonia celular são motivos de controvérsia
entre os cientistas. Os ligados à Universidade de Warnick (Londres), por
exemplo, afirmam que a radiação produzida pelos celulares pode causar
danos ao cérebro, afetando a memória recente e provocando dores de
cabeça. Eles recomendam que o aparelho seja usado moderadamente para
evitar prejuízos à saúde.



Outras correntes de especialistas contestam o resultado da pesquisa, mas
todos reconhecem que o excesso de ondas pode alterar o funcionamento de
equipamentos eletrônicos quando muito próximos uns dos outros. É por
isso que a imagem do televisor pode embaralhar quando alguém liga o
liquidificador ou o toque do telefone celular interfere na imagem do
monitor do computador quando localizados muito próximos.

Por via das dúvidas, os especialistas recomendam que o telefone celular
seja utilizado de preferência em lugares abertos, que televisores e
computadores fiquem fora do quarto de dormir e que o usuário não fique
próximo ao aparelho de microondas quando acionado. Embora eles sejam
blindados, nunca é de mais manter a precaução.



A radiação emitida pelo forno de microondas atua exclusivamente sobre as
moléculas de água existentes nos alimentos, que são aquecidos pela
energia resultante da vibração dessas partículas. Como o organismo
humano tem alta porcentagem de água, ele pode ser afetado pela radiação.
A blindagem que os envolve é exatamente para evitar que as radiações
internas escapem para o exterior. Além disso, a porta é dotada de um
dispositivo de segurança que interrompe o funcionamento se ela for
aberta durante o uso.



De acordo com alguns pesquisadores, pelo menos uma doença já pode ser
diretamente relacionada à excessiva exposição às ondas eletromagnéticas
emitidas pelo computador: a Lesão por Esforço Repetitivo – ou
simplesmente LER. Segundo a argumentação, antes dos computadores, as
pessoas digitavam horas em máquinas de escrever e não desenvolviam a
doença, portanto, a conclusão é de a LER é uma patologia “hig tech”
provocada pela exposição constante e pela proximidade com o campo
magnético gerado pelo computador.



Algumas espécies de aves, como o pombo-correio, por exemplo, também
sofrem com a poluição eletromagnética. Isso porque uma das teses sobre
como que ele se orienta durante o vôo para achar o caminho correto para
voltar para casa defende que essa orientação é feita pelas ondas
eletromagnéticas dos pólos da Terra. Mesmo a quilômetros de distância,
as aves sempre voltam ao local onde nasceram ou foram criadas.



O pombo-correio é capaz de localizar seu ponto de regresso mesmo de
olhos vendados, mas tem dificuldade de se orientar em regiões com grande
campo magnético, onde existem muitas linhas de energia elétrica e
antenas de telecomunicações. Não é raro, por exemplo, se encontrar
pombos-correio “perdidos” nas proximidades da avenida Paulista, no
centro de São Paulo, onde existe uma concentração de antenas de rádio,
televisão, celulares e para a recepção de sinais de satélites de
comunicação. Algumas pesquisas realizadas no exterior mostraram que
essas aves costumam “perder a rota” quando se cria um campo magnético
por meio de um imã colocado em suas costas.



Pesquisa conduzida por Gláucio Santos entre 1998 e 2002 em diversos
locais da cidade de São Paulo e no interior do estado mostrou que nos
últimos três anos houve um aumento de cerca de 80% na intensidade dos
campos magnéticos em alguns pontos verificados. Ele considera a cidade a
que mais apresenta regiões com concentração de campos eletromagnéticos
na América do Sul.



Segundo o professor Leonardo Menezes, do departamento de Engenharia da
Universidade de Brasília (UnB), ninguém conhece com certeza os males que
essa forma de radiação pode provocar no ser humano, mas todos sabem que
elas podem interferir ou até danificar aparelhos eletrônicos.



Os alarmes e os sistemas eletrônicos instalados nos carros são exemplos
típicos dessa interferência. Em locais de muita propagação de ondas
eletromagnéticas geradas por cabos de energia elétrica, antenas de
celulares e torres de telecomunicações, por exemplo, é comum que os
alarmes disparem sozinhos e que os instrumentos do painel eletrônico dos
veículos fiquem um tanto “enlouquecidos”.



Santos lembra que “no Brasil os estudos da indústria automobilística
nesta área estão ainda em início”. Ele diz que “existem apenas alguns
laboratórios adequadamente equipados para essas pesquisas em aparelhos
pequenos. Para veículos completos, só o Instituto de Pesquisas Espaciais
(Inpe) tem um laboratório”. Com as novas tecnologias introduzidas nos
automóveis, eles se tornam cada vez mais expostos às interferências
eletromagnéticas e necessitam de técnicas mais apuradas de
desenvolvimento e testes para evitá-las.



De acordo com o engenheiro, o simples uso de telefone celular ou outros
sistemas de comunicação dentro do veículo pode influenciar o
funcionamento de alguns sistemas eletrônicos veiculares e até mesmo
aeronáuticos. Por isso é que se proíbe celulares ou aparelhos
eletrônicos a bordo dos aviões: se todos os passageiros de um vôo
acionarem seus telefones ao mesmo tempo, o campo magnético gerado pode
interferir no instrumental de precisão da aeronave.



Mas ainda existem muitas dúvidas sobre este assunto e elas valem para
todas as medidas e freqüências de ondas, inclusive para as de raios-x. A
verdade, dizem os especialistas, é que ainda se conhece muito pouco
sobre os efeitos biológicos causados pela absorção deste e outros tipos
de radiação, mas sabe-se que os riscos de desenvolvimento de algum
efeito nocivo decorrente da radiação são maiores em crianças. Assim, os
cientistas recomendam que as crianças evitem falar em telefones
celulares e que recebam doses reduzidas de radiação durante os exames de
raios-x.



A radiação eletromagnética é a propagação de energia por meio de
partículas ou ondas que viajam no ar à velocidade da luz – 300.000 Km/s.
Essa radiação é necessária para que possamos escutar uma música no
rádio, ver um filme na televisão ou falar ao celular. A transmissão dos
sons pelo rádio nada mais é do que a transformação do som em ondas
hertzianas que são enviadas pelo espaço e captadas pela antena dos
rádios. A diferença é que a telefonia celular, que também é uma onda de
rádio, opera numa freqüência superior à do rádio e da televisão.



As ondas eletromagnéticas têm uma gama de outras aplicações práticas. A
Petrobras, por exemplo, avalia sua aplicação como instrumento de
prospecção, exploração, mapeamento e monitoramento de novos campos de
petróleo. A tecnologia, denominada “perfilagem eletromagnética de fonte
controlada”, utiliza as ondas para investigar as camadas do subsolo. Os
reservatórios que contém óleo reagem aos sinais elétricos emitidos e
podem ser detectados por sensores instalados no fundo do mar.



Existem vários tipos de radiações geradas por ondas de rádio,
microondas, raios infravermelhos, ultravioletas, raio-x e raio gama. Mas
radiação eletromagnética não tem nada a ver com radioatividade, que é a
propriedade de certos elementos químicos de elevado peso atômico
(tório, rádio e urânio, ente outros) de emitir espontaneamente energia e
partículas subatômicas. Ou seja, radioatividade nada tem a ver com as
ondas de radiações emitidas por fontes de luz, antenas de rádio,
televisão, telefonia celular ou microondas.

A exposição à radioatividade pode ser fatal, mas também é com ela que a
medicina nuclear combate vários tipos de câncer mediante a administração
de doses precisas de radiações ionizantes para destruir tumores e
tratar leucemias e linfomas. A radiação danifica o material genético da
célula do tumor evitando que ele cresça e se reproduza.



Com modernos equipamentos emissores de radiação e a aplicação de
isótopos radioativos, a radioterapia salva vidas ou no mínimo melhora a
qualidade de vida dos pacientes com câncer. Aparelhos de Telecobalto,
acelerador linear de Elétrons, Fontes de Césio 137 e de SR 90 são apenas
alguns dos instrumentos empregados no tratamento radioterápico. A
quantidade de sessões, a dose de radiação e o tempo de exposição variam
de acordo com o tipo e tamanho do tumor.



A radiação ionizante também é utilizada com sucesso na esterilização de
instrumental cirúrgico e odontológico, na conservação de alimentos e no
controle de pragas na fruticultura, tornando os insetos estéreis e
reduzindo sua proliferação. Expostos a pequenas doses de raios gama, os
alimentos ganham durabilidade sem perder sabor e valor nutritivo. Isso
ocorre porque a irradiação elimina bactérias, fungos e outros
microorganismos responsáveis pela sua deterioração.



Depois de irradiado, o filé de peixe, por exemplo, pode ser conservado
na geladeira por até 30 dias mantendo todas as características do peixe
fresco. Um mamão maduro irradiado conserva suas características
originais por até três semanas, contra apenas uma semana do produto
natural. “A radiação entra nas células, rompendo a cadeia de DNA e
paralisando os processos físico-químicos responsáveis pela deterioração
dos alimentos”, explica a nutricionista Alessandra Siqueira, ressaltando
que a técnica não é prejudicial à saúde e obedece a padrões
internacionais de dosagem.



A irradiação é um método de preservação aprovado pela Agência das Nações
Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e usado por mais de 50
países em cerca de 40 tipos de alimentos, como grãos, carnes, peixes,
frutas e legumes. Hoje, o Brasil tem seis irradiadores capazes de operar
em escala comercial, instalados em São Paulo (4), Rio de Janeiro e Belo
Horizonte.



A CARÊNCIA



Segundo os estudos do Prof. Naoto Kawaida da Univ. de Osaka (1976) a
energia magnética do planeta Terra reduziu pela metade nos últimos 500
anos e com tendência de reduzir cada vez mais.

Anos atrás o homem era mais rural, andava descalço na terra, as crianças
brincavam em quintais e a qualidade da Saúde era melhor. Hoje o Homem
“moderno”, urbanizou-se, usa calçados e pisos isolantes, ruas
pavimentadas, mora em locais onde as estruturas tem muita ferragem,
carros etc.., estes elementos desviam e absorvem o magnetismo,
contribuindo assim para uma redução da energia vital para o homem e
consequentemente deixando-o mais vulnerável às doenças.



A “Síndrome da escassez Magnética” causa o cansaço, dores no corpo,
nervosismo, insónia, rigidez nos ombros e nuca, depressão, problemas
circulatórios, enxaqueca, desânimo e falta de vontade e outros sintomas
que o homem rural praticamente não sente.



O Uso dop Zapper actua sobre o corpo humano ionizando o sangue,
activando a circulação sanguínea, contribuindo para a melhor oxigenação
das células e principalmente melhorando o funcionamento dos nervos
autónomos.



Este “tratamento” abrange um vasto número de doenças como: reumatismo,
artrite, eczema, varizes, (feridas varicosas), ciafalgia, dores em
geral, queda dos cabelos, rugas, doenças degenerativas e outras.



Poluição eletromagnética e irradiações geofísicas – Os riscos invisíveis para a saúde



Mesmo tomando todos os cuidados possíveis, você sofre de problemas como
insônia, cansaço, dor de cabeça ou nas costas, alergia, distúrbios
gastrintestinais, reumatismo, problemas pulmonares, depressão, falta de
energia, fraqueza imunológica, distúrbios hormonais e do metabolismo,
nervosismo, problemas cardíacos, falta de concentração…



Nesse caso é bem possível que seus sintomas estejam relacionados a uma
exposição à poluição eletromagnética e irradiações geofísicas.



Como o ser humano adoece: O ser humano é de natureza eletromagnética —
em frações de segundos leves correntes biológicas conduzem as funções do
nosso corpo e das células.

· O cérebro e o sistema nervoso central são estimulados por mínimas correntes elétricas.

· O coração é um gerador de campo magnético, cujas correntes podem ser
registradas por meio de eletrocardiograma em qualquer adulto.

· O metabolismo, o sistema imunológico e as funções hormonais são monitoradas pelo campo magnético terrestre.



Esse equilíbrio eletromagnético do organismo é continuamente perturbado
por irradiações artificiais milhões de vezes mais intensas. Inúmeras
torres de retransmissão produzem um ‘manto’ de irradiação permanente.
Todos os cabos elétricos geram campos elétricos. Geralmente
desconhecemos o caminho que esses fios percorrem dentro das paredes,
podendo influenciar fortemente em nossos órgãos eletro-sensíveis. As
linhas de alta tensão dos trens e dos ônibus elétricos, os televisores,
lâmpadas, radio-despertadores, fogões elétricos etc., geram campos
magnéticos que atravessam praticamente qualquer material, até as paredes
de concreto.



Além disso, o campo magnético da Terra é deformado por veios d’água e
irradiações geofísicas, o que provoca constante deficiência de energia
magnética no nosso organismo — algo parecido ao astronauta que permanece
fora do campo magnético terrestre.



Face a esse número enorme de fatores prejudiciais, não é de se espantar
que o nosso organismo fica desequilibrado, adoece e reage com problemas
físicos.



Mais de uma década de experiência



Desde 1992, o Instituto para irradiações geofísicas e poluição
eletromagnética (IfEE), na Suíça, se especializou em análises biológicas
da construção civil. Realizaram medições de campos alterados provocados
pela poluição eletromagnética e irradiação geofísica por meio de
aparelhos de medição — sem furquilha ou pêndulo. Medições físicas têm a
grande vantagem de tornar visíveis os campos alterados e fornecer dados
confiáveis sobre a sua intensidade.



As medições não abrangem apenas aspectos parciais das interferências
possíveis na habitação — nos veios d’água e irradiações geofísicas,
campos elétricos, a irradiação de alta freqüência das torres de
telefonia celular e radiocomunicação. O importante é detectar todos os
campos nocivos originados por poluição eletromagnética e irradiações
geofísicas na habitação.



O instituto realiza análises abrangentes das condições ambientais, considerando todas interferências possíveis:



  • medição de campos eletromagnéticos, como linhas de alta tensão e
    de trens, televisores, computadores, lâmpadas, fios elétricos,
    aquecedores etc.;

  • medição de campos de alta freqüência, como antenas celulares, telefones sem fio etc.;

  • medição de veios subterrâneos de água, anomalias telúricas e todas as demais sobrecargas no campo magnético terrestre.



Além da medição física dos campos nocivos também analisamos
tecnicamente a sensibilidade individual. Isso é de grande importância,
pois existem pessoas cujas células reagem pouco ou quase nada quando
expostas a cargas grandes. Outras reagem de maneira intensa a pequenas
cargas, apresentando graves problemas de saúde.

Essa análise abrangente serve de base para a sugestão de melhorias da situação ambiental.

Descrição de um caso prático

Após mais de mil análises o IfEE descreve uma situação comum observada na moradia de um casal entre 40 e 50 anos de idade.

· Esposa: exaustão e constante falta de energia; muito cansaço ao levantar-se pela manhã, dores de cabeça constantes.

· Marido: distúrbios do sono, problemas de digestão, distúrbios do ritmo cardíaco.

· Resultado das medições: fortes campos elétricos no local onde dormem,
provenientes dos cabos nas paredes. Fortes campos magnéticos provocados
por linhas de alta tensão nas proximidades. Superestimulação do campo
magnético terrestre.

· Providências: como não havia possibilidade de mudar a cama de lugar,
foi instalada uma proteção dos campos eletromagnéticos e foi regenerado o
campo magnético terrestre. Após duas semanas já ocorreu uma nítida
redução dos problemas e, após três meses, as queixas desapareceram.

Fonte: Fonte: Institut für Erdstrahlen und Elektrosmog, Luzern, Suíça

Dicas

-Transformadores de postes de rua

Não devemos viver a menos de 50 metros de um transformador. O melhor é
sempre requisitarmos os serviços de um expert para mensurar o
eletromagnetismo do mesmo. Alguns transformadores obsoletos e
sobrecarregados contaminam a mais de 150 metros de distância.
-Modems de ADSL do Tipo Wireless

Não deveríamos instalar em nossas casas modems de ADSL do tipo
“wireless”. Todos os ADSL podem ser conectados por cabos de telefonia
convencional. Convertê-los em “Wireless” é um risco de radiação
eletromagnética desnecessária, sobretudo se temos crianças em casa.

- Subestações elétricas

Nunca devem existir subestações elétricas dentro de centros urbanos. As
casas devem estar separadas no mínimo a 1 kilômetro destas estações
transformadoras;
- Torres de alta tensão

Não devemos viver a menos de 100 metros de torres de 100 mil volts. A
regra é a seguinte: para cada 1 Kilovolt, 1 metro de separação do foco
emissor. As torres elétricas deveriam estar proibidas em núcleos urbanos
pelo simples sentido de precaução e por serem completamente
anti-estéticas, sem formas harmônicas;
-Antenas de Celular

Não devemos viver a menos de 300 metros de uma antena de telefonia
móvel. As casas perto das estações base de telefonia móvel cada vez se
acham mais desvalorizadas e também os edifícios que tem antenas em sua
cobertura.

As Estações de Rádio Base (ERBs), popularmente conhecidas como antenas
de celular móvel e maléficas ao organismo humano, muitas vezes, passam
despercebidas pela população, segundo estudos, podem causar diversos
problemas para a saúde. A radiação provoca um aquecimento nas células e,
comprovadamente, interfere no uso do marca- passo, aquece próteses e
tem efeito acumulativo no organismo. Sem mencionar os prováveis efeitos
da exposição à radiação como câncer, catarata e dores de cabeça.

Diversos estados e cidades do Brasil (Rio Grande do Sul, Campinas, São
José do Rio Preto) têm leis que limitam o uso de antenas celulares.
Países como Estados Unidos, França, Inglaterra, Nova Zelândia e
Austrália proibiram a instalação das ERBs em bairros residenciais,
próximas de escolas, creches e hospitais, baseando-se no principio de
“Evitar por Prudência” (Prudence Avoid) .

Conforme a advogada Patrícia Araújo, que defende pessoas com problemas
relacionados a antenas, relata que, para se proteger, as pessoas mudam
de casa ou entram na Justiça para pedir a retirada das torres. “Há uma
antena instalada próxima a um prédio em Pinheiros. Cerca de 50% das
mulheres que moram lá têm câncer. É muita coincidência essa situações
acontecerem quando se tem uma antena por perto”.

A Associação Brasileira de Defesa dos Moradores e Usuários Intranqüilos
com Equipamentos de Telecomunicações Celular (Abradacel) afirma que as
propriedades desvalorizam em até 40% quando são instaladas torres
celulares em cima de prédios ou nas vizinhanças.
- Aparelhos celulares

Os celulares devem ser desligados antes de irmos dormir.pois estão
sempre estão emitindo impulsos digitais para a operadora na
possibilidade de que alguém esteja chamando o seu número.São
eletromagneticamente muito hiperativos. É um equívoco pensar que o
celular se não envia ou recebe chamadas não contamina.
- Cobertores elétricos e rádio relógios

Cobertores elétricos e rádios-relógio próximos à cama produzem teores
ainda mais altos de radiação eletromagnética, já que as pessoas ficam
expostas a ela por muito mais tempo.Não deveríamos Os rádio-relógios
contaminam um raio de 1,5 metros .

POLUIÇÃO ELETRÔNICA ou Invisible smog ( fumaça invisível )


Poluição eletrônica ou invisible smog (fumaça invisível). Cientistas
batizaram assim os campos de energia produzidos pela moderna tecnologia.
Atualmente, vivemos em um meio ambiente literalmente tomado por ondas e
radiações dos mais variados tipos. Elas estão em toda parte, correm
para todos os lados, e praticamente não há mais um único lugar sobre a
superfície do planeta não atingido por freqüências eletrônicas.


São ondas de rádio e de televisão, de celulares e de comunicação via
satélite, radiações eletromagnéticas produzidas pela passagem da
eletricidade através de uma rede mundial de incontáveis cabos e fios. A
nossa é uma civilização movida à base de energia. Mas todas as benesses
que a utilização em larga escala da energia possibilita têm um preço
alto – e não apenas aquele que pagamos nas contas mensais de luz e
telefone.


As evidências – hoje levadas muito a sério por pesquisadores e pelos
responsáveis da saúde pública, sobretudo nos países desenvolvidos –
sugerem que essa fumaça invisível está causando câncer em crianças e
provocando suicídios e depressões, além de síndromes de alergia e várias
outras moléstias físicas e psicológicas.


Em recente relatório, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma: “A
poluição eletrônica é hoje uma das influências ambientais mais comuns e
de mais rápido crescimento”, manifestando séria preocupação quanto aos
seus efeitos sobre a saúde. O relatório acrescenta: “Todos, ao redor do
mundo, estamos expostos a ela, e seus níveis continuam a subir à medida
em que a tecnologia avança.”


Fios elétricos criam campos eletromagnéticos – um dos componentes da
poluição eletrônica –, até mesmo quando nenhum aparelho está ligado.
Todos os equipamentos elétricos – das televisões às torradeiras – criam
esses campos de energia. Eles diminuem rapidamente de intensidade com a
distância, porém aparelhos como secadores de cabelos e barbeadores
elétricos, usados próximos à cabeça, podem representar perigo.

Cobertores elétricos e rádios-relógio próximos à cama produzem teores
ainda mais altos de radiação eletromagnética, já que as pessoas ficam
expostas a ela por muito mais tempo. Campos de rádio-freqüências – um
outro componente da poluição eletrônica – são emitidos por fornos de
microondas, aparelhos de rádio e televisão, torres e antenas de
celulares, além dos próprios aparelhos. Todos eles usados nas
proximidades da cabeça e do corpo.

COMO OS CAMPOS eletromagnéticos e eletrônicos nos influenciam?


Por meio de um fenômeno bem conhecido pela física: a interação de campos
de energia. Tudo no organismo humano e de todos os seres vivos funciona
na base de correntes elétricas. O cérebro comanda o funcionamento dos
órgãos e dos movimentos corporais através de impulsos elétricos que
percorrem os nervos.


Os nervos funcionam exatamente como fios e cabos elétricos. E, a exemplo
dos cabos e fios, a passagem de uma corrente elétrica cria ao redor um
campo eletromagnético. O eletrocardiograma ilustra bem a atividade
elétrica do coração. O mesmo faz o eletroencefalograma em relação ao
cérebro.


Assim, pela interação de campos, a poluição eletromagnética interfere e
altera os nossos campos biológicos. Estes, perturbados, agem sobre o
organismo e a psique gerando desequilíbrios e doenças. É o que se chama
uma reação em cadeia.


Tudo isso não é mais simples conjectura. Nas últimas décadas, alguns
cientistas alertaram sobre os efeitos da exposição das pessoas aos
campos gerados pelos cabos de alta tensão. Mas as suas preocupações
foram desmentidas e até ridicularizadas pelas autoridades.


No ano passado, no entanto, um estudo estatístico feito pelo Comitê
Nacional de Proteção Radiológica, da Inglaterra, concluiu que crianças
que vivem nas imediações de cabos de alta tensão são mais propensas a
contrair leucemia. A descoberta está provocando uma reavaliação dos
efeitos da poluição eletrônica em todo o mundo. Primeira providência: as
autoridades britânicas querem impedir a construção de novas casas e
edifícios nas proximidades dessas linhas de alta tensão.


De seu lado, a Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer – braço
da Organização Mundial de Saúde e primeira instituição mundial na área
da doença – já classifica a poluição eletrônica como “possível agente
carcinógeno no ser humano”. Alguns cientistas vão mais além. David
Carpenter, reitor da Escola de Saúde Pública, da State University, de
Nova York (EUA), afirma que cerca de 30% de todos os cânceres em
crianças são causados por essa poluição.


OUTRO RELATÓRIO DO Departamento de Saúde da Califórnia (EUA) também
conclui que a poluição eletrônica pode ser ainda causa de leucemia em
adultos, de câncer no cérebro e nas mamas, além de ser responsável por
cerca de 10% dos abortos espontâneos. Dessa extensa lista de moléstias
também faz parte, com muita probabilidade, uma doença outrora bem rara: a
alergia à eletricidade. Ela provoca náuseas, dores generalizadas,
confusão mental, depressão e dificuldades do sono e da concentração toda
vez que a pessoa se aproxima de aparelhos elétricos ligados ou de
antenas de telefonia celular. Algumas pessoas são tão afetadas a ponto
de serem obrigadas a mudar por completo seu estilo de vida.


Fonte: REVISTA PLANETA – EDIÇÃO 420


Estudos Científicos endossados pela Organização Mundial de Saúde (OMS)


As Nações Unidas (ONU), a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a
Associação Internacional de Radio proteção (AIR) patrocinaram a pesquisa
da Dra. Susan Morales, cujo relatório divulgado na revista Integral
nº66, em resumo diz: “É crescente a contaminação eletromagnética
provocada pelo uso de aparelhos elétricos e eletrônicos, o que causa
alterações no sistema imunológico.”


Os Drs. Andrew Marino e Robert Becker, da Faculdade de Medicina da
Universidade da Luisiana (EUA), concluíram: “As fontes eletromagnéticas
provocam diversos tipos de câncer. Os campos eletromagnéticos de baixa
freqüência afetam a energia dos seres vivos.”


Nancy Wertheimer, do Departamento de Eletrônica da Universidade do
Colorado (EUA), realizou um estudo com 250 funcionários das centrais
elétricas locais: “Verificou que o índice de mortalidade por câncer do
sangue (Leucemia) é o dobro em relação ao restante da população.”


O Dr. Cyril Smith, da Universidade inglesa de Salford: “Comprovou que o
organismo das pessoas que moram próximas das linhas de AT produz uma
maior quantidade de endorfinas (drogas naturais), cuja concentração
exagerada no organismo provoca uma ação similar à morfina.”


O Dr. Lennart Tomenius publicou na revista sueca “Bioelectromegnetics”,
um estudo sobre o câncer infantil, devido a exposição de débeis campos
magnéticos induzidos pela rede elétrica de Estocolmo.


O Dr. Sabonev, na Rússia, demonstrou que 50% das cobaias de laboratório
morriam ao serem expostas por 270 minutos a uma irradiação provocada
pela corrente alternada normal, usada em nossas residências.


O Engenheiro alemão Egon Eckert relacionou as mortes súbitas de crianças
recém-nascidas em Hamburgo com a proximidade de emissoras de rádio,
postes com transformadores e linhas de alta-tensão.


O Engenheiro francês Cody realizou uma pesquisa para provar as
afirmações do radiestesista Vouilaume sobre a existência de energias
telúricas negativas (ETN). Ele constatou haver uma relação entre as ETN e
a incidência de doenças graves nos moradores de prédios, o que gerou um
relatório de 131 paginas.


Dennis Purro realizou uma experiência comprovando os malefícios das irradiações emitidas por fornos de microondas.


Tese de doutorado da engenheira Adilza Condessa Dode defendida na UFMG,
no final de março, revela que há fortes evidências entre mortes por
câncer e localização de antenas de celulares em Belo Horizonte. A
pesquisa confirma resultados de estudos realizados na Alemanha e em
Israel. Com base no geoprocessamento da cidade, a pesquisa constatou que
mais de 80% das pessoas que morreram de cânceres relacionados à
radiação eletromagnética – emitida pelos celulares – moravam a cerca de
500 metros de distância de alguma antena.

A tese é tema da edição do Boletim UFMG que circula na segunda-feira, 12 de abril.

Níveis seguros? Há níveis seguros de radiação para a saúde humana? “Esse
é exatamente o problema: até agora, ninguém sabe quais os limites de
uso inócuos à saúde”, explica Adilza Dode, ao destacar que os padrões
permitidos no Brasil são os mesmos adotados pela Comissão Internacional
de Proteção Contra Radiações Não-Ionizantes (Icnirp), normatizados em
legislação federal de maio de 2009. Para a pesquisadora, esses padrões
são inadequados. “Eles foram redigidos com o olhar da tecnologia, da
eficiência e da redução de custos, e não com base em estudos
epidemiológicos”, assegura.


Entre os 22.543 casos de morte por câncer ocorridos em Belo Horizonte de
1996 a 2006, Adilza Dode selecionou 4.924, cujos tipos – próstata,
mama, pulmão, rins, fígado, por exemplo – são reconhecidos na literatura
científica como relacionados à radiação eletromagnética.


Na fase seguinte do estudo, elaborou metodologia inédita, utilizando o
geoprocessamento da cidade, para descobrir a que distância das antenas
moravam as 4.924 pessoas que morreram no período. “A até 500 metros de
distância das antenas, encontrei 81,37% dos casos de óbitos por
neoplasias”, conta a pesquisadora, professora do Centro Universitário
Izabela Hendrix e da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.


“Não somos contra a telefonia celular, mas queremos que o Brasil adote o
princípio da precaução, até que novas descobertas científicas sejam
reconhecidas como critério para estabelecer ou modificar padrões de
exposição humana à radiação não ionizante”, diz a pesquisadora.

Recomendações


Em um capítulo de sua tese, ela lista uma série de recomendações. Entre
elas, a de que o Brasil adote os limites já seguidos por países como a
Suíça. Sugere, ainda, que o governo não permita transmissão de sinal de
tecnologias sem fio para creches, escolas, casas de repouso, residências
e hospitais; crie infraestrutura para medir e monitorar os campos
eletromagnéticos provenientes das estações de telecomunicação e
desestimule ou proíba o uso de celulares por crianças e
pré-adolescentes.


Componente da banca que avaliou a tese de Adilza Dode, o professor
Francisco de Assis Ferreira Tejo, do Departamento de Engenharia Elétrica
da Universidade Federal de Campina Grande, afirma que a tese
desenvolvida por Adilza Dode “deve ser um marco para que a sociedade
brasileira e o Ministério Público comecem a se debruçar sobre a questão
dos efeitos biológicos dos campos eletromagnéticos”.


A tese Mortalidade por neoplasias e telefonia celular em Belo Horizonte,
Minas Gerais foi defendida em 26 de março de 2010, junto ao Programa de
Doutorado em Saneamento, Meio Ambiente, e Recursos Hídricos (Desa) da
Escola e Engenharia da UFMG, e teve como orientadora a professora Mônica
Maria Diniz Leão, do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental,
da Escola de Engenharia e co-orientadora a professora Waleska Teixeira
Caiaffa, do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de
Medicina.


 


 


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