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Em que os Santos dos Últimos Dias ( crença mórmon ) acreditam?

A fé em Deus, nosso Pai Celestial, e em Jesus Cristo, seu sacrifício e exemplo são pontos importantes na crença mórmon e no Plano de Salvação. Você tem dúvidas sobre A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e no que acreditam seus membros? Então leia este artigo e aprenda um pouco mais sobre a fé mórmon em três de seus temas mais importantes: Deus, Jesus Cristo e o Cristianismo. <h2 style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans", Zoram, "noto sans", Helvetica, Arial, sans-serif; font-weight: 300; line-height: 1.2; margin: 76px 0px 26px; text-align: justify;">Pontos de vista sobre Deus </h2>Deus é perfeito, onisciente e onipotente. Para os Santos dos Últimos Dias, Deus é o Pai Celestial. Ele criou os seres humanos à Sua imagem (<a href="https://www.lds.org/scriptures/ot/gen/1.27?lang=por" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #147ea7; text-decoration-line: none;" target="_blank">Gênesis 1:27</a>), e tem um corpo imortal, perfeito e cheio de uma glória indescritível. <ul style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans", Zoram, "noto sans", Helvetica, Arial, sans-serif; margin: 0px 0px 26px; padding-left: 20px;"><li style="box-sizing: border-box; line-height: 1.4; margin: 10px 0px 15px;">Os mórmons acreditam em um Pai de todos os espíritos humanos. Um Pai generoso e justo, com inteligência e poderes supremos. </li><li style="box-sizing: border-box; line-height: 1.4; margin: 15px 0px;">O Todo Poderoso é um ser empático, que conhece as provações sofridas pelos homens, assim como suas dores.  </li><li style="box-sizing: border-box; line-height: 1.4; margin: 15px 0px;">Deus é mais do que uma força cósmica ou simplesmente uma entidade criadora, pois é um ser pessoal, evoluído, preocupado com Seus filhos.</li><li style="box-sizing: border-box; line-height: 1.4; margin: 15px 0px;">O Pai Celestial tem um plano divino para que os seres humanos sejam como Ele, através de misericórdia, graça e glória.</li></ul>Deus, o Pai Eterno, seu filho Jesus Cristo e o Espírito Santo compõem a Trindade Os seres da Trindade, embora sejam diferentes, estão perfeitamente unidos no propósito de levar a efeito o plano de salvação do Pai Celestial. <h2 style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans", Zoram, "noto sans", Helvetica, Arial, sans-serif; font-weight: 300; line-height: 1.2; margin: 76px 0px 26px; text-align: justify;">Pontos de vista sobre Jesus Cristo </h2>Filho de Deus, exemplo para os seres humanos. Jesus Cristo é outro membro da Trindade sagrada.  Jesus nasceu em Belém, filho do Pai Celestial e de uma mãe mortal, Maria. Sua missão divina, em uma vida mortal perfeita, é a de dar o norte aos homens e contribuir para o plano de salvação celestial. Em vida, Jesus tornou-se o Messias, o Salvador prometido nos textos sagrados e anunciado por profetas muito antes de sua chegada. Por Sua crucificação, Jesus sofreu além de todos os pecados da humanidade com o objetivo de ajudá-la em suas aflições.  Assim como Jesus morreu na cruz e ressuscitou, os membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias acreditam que todos os homens poderão ressuscitar também e voltar a viver sob a graça do Pai Celestial. Jesus Cristo é a resposta perfeita para a fé, esperança, caridade, humildade, e quaisquer outras virtudes. O Filho viveu sem pecados, por isso os Santos dos Últimos Dias buscam viver sob seus ensinamentos divinos e exemplos, com a fé de tornarem-se semelhantes a Ele. A fé em Jesus Cristo é o caminho para a felicidade duradoura. Apesar do caminho árduo, os homens têm em Jesus Cristo um porto seguro. Todos aqueles que forem a Jesus, mesmo que cansados e oprimidos, serão aliviados por Ele. (<a href="https://www.lds.org/scriptures/nt/matt/11.28?lang=por" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #147ea7; text-decoration-line: none;" target="_blank">Mateus 11:28</a>). <h2 style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans", Zoram, "noto sans", Helvetica, Arial, sans-serif; font-weight: 300; line-height: 1.2; margin: 76px 0px 26px; text-align: justify;">Pontos de vista sobre o Cristianismo </h2>Os mórmons são cristãos. No entanto, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias não é católica ou protestante, mas sim uma restauração da Igreja que Jesus estabeleceu no Novo Testamento.  As crenças que se desenvolveram no terceiro e quarto séculos, pilares de outras religiões, não são seguidas pelos <a href="https://www.lds.org/topics/christians?lang=por&old=true" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #147ea7; text-decoration-line: none;" target="_blank">mórmons</a>.  Com a morte dos antigos apóstolos, a autoridade divina foi perdida, mas teve sua restauração iniciada pelo profeta Joseph Smith, que recebeu as revelações divinas nos anos 1800. Aliás, a crença em uma Igreja contínua e em constante aperfeiçoamento é um dos pontos principais na crença dos mórmons. Além dos textos sagrados da Bíblia e as revelações de profetas de outros tempos, como o próprio Joseph Smith, os Santos dos Últimos Dias crêem que Deus ainda fala com os homens através de apóstolos e profetas. As revelações acontecem hoje, assim como ocorriam nos tempos antigos.  O Cristianismo de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias se baseia em um plano de salvação divino, em que o Pai Celestial reserva as razões de Sua criação, a natureza e o propósito da vida, bem como o futuro em uma próxima vida. Nos <a href="https://www.mormon.org/por/perguntas-frequentes/igreja-e-templo" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #147ea7; text-decoration-line: none;" target="_blank">templos mórmons</a> alguns dos maiores propósitos são a união das famílias para toda a eternidade e, a propagação do amor divino. Observação:Os Mórmons são sectários e tem um livro próprio, ainda outros ponto tem Joseph Smith como o profeta e se dizem que surgiram para restauração da Igreja ( por que outra divisão ), há pontos não conflitantes com o saber cristão, mas o livro deles não são reconhecidos ( O Livro de Mórmon abrange um período de cerca de 1.000 anos, a partir de 600 a.C. até 400 d.C. e ocorre principalmente nas Américas ) . Fonte: <a href="https://br.aigrejadejesuscristo.org/em-que-os-m%C3%B3rmons-acreditam">Em que os Mórmons acreditam (aigrejadejesuscristo.org)</a>

Em que os Santos dos Últimos Dias ( crença mórmon ) acreditam?

A fé em Deus, nosso Pai Celestial, e em Jesus Cristo, seu sacrifício e exemplo são pontos importantes na crença mórmon e no Plano de Salva...

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Conheça a filosofia cristã — fé e razão unidas em busca da felicidade

A filosofia cristã surgiu a partir de uma busca por
conciliar a razão natural com as verdades reveladas. Os cristãos eruditos
encontraram pontes entre a filosofia nascida na Grécia e a fé na revelação
trazida por Jesus.<o:p></o:p> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjbZYyPBNbNKjVAUperzNquYBlg3ROX8gXjRIFqkyB9zkewjWU4ckCAJEzs2P-CmmwlRalBSgwrTCtpMBVOmsiJIJHyuMWwea9hl3X0kycd506oZ37zalUJ9u9VxqjhKmFPDAxWHZLP67-1HFtCLvBwd1LqrIY2XD7BO-jOAX_MSkO9PGDIvczu84nn" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="874" data-original-width="1920" height="146" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjbZYyPBNbNKjVAUperzNquYBlg3ROX8gXjRIFqkyB9zkewjWU4ckCAJEzs2P-CmmwlRalBSgwrTCtpMBVOmsiJIJHyuMWwea9hl3X0kycd506oZ37zalUJ9u9VxqjhKmFPDAxWHZLP67-1HFtCLvBwd1LqrIY2XD7BO-jOAX_MSkO9PGDIvczu84nn" width="320" /></a></div>

Em seus esforços filosóficos, nomes como Santo Agostinho
e Santo Tomás de Aquino dedicaram muito de seu esforço em aproveitar a
filosofia para confirmar o que se ensina pela fé, pela teologia. Mesmo após
séculos, o que eles legaram continua sendo estudado.<o:p></o:p>

A filosofia cristã é uma corrente do pensamento
filosófico que busca demonstrar que a fé não contradiz a razão, e que a razão
leva até a fé. Principalmente por meio da tradição grega, os padres do início
do cristianismo buscavam explicar o divino e até mesmo a prova da existência de
Deus com argumentos lógicos. Pela filosofia, também defendiam a fé. <o:p></o:p>

Seu florescimento se deu no século II d.C., quando
surgiram os primeiros intelectuais cristãos, os Padres da Igreja.<o:p></o:p>

Os primeiros filósofos cristãos são parte do que
conhecemos hoje como a patrística, início da Igreja, e da escolástica, eruditos
da Igreja Medieval que já contava com as universidades. Alguns deles são:<o:p></o:p>

O cristianismo possui uma ligação substancial com a
filosofia grega: o logos. Um dos principais livros da religião cristã, o
evangelho do apóstolo São João, foi escrito em grego e começa da seguinte
maneira:<o:p></o:p>

"No princípio era o Logos, e o Logos estava junto de
Deus e o Logos era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. Tudo foi feito
por ele, e sem ele nada foi feito".<o:p></o:p>

Logos é a palavra original usada pelo apóstolo amado de
Jesus, São João. Muitas traduções da Bíblia em português utilizam a palavra
“verbo” no lugar de logos, pois a palavra grega invoca sentido, articulação,
fala, e a palavra portuguesa: lógica. O logos indica razão.<o:p></o:p>

O grego era a língua internacional da época devido ao
domínio de Alexandre, o Grande, em uma região que ia do atual Afeganistão, passando
por boa parte da Europa até a Palestina.<o:p></o:p>

A base da filosofia grega era a busca pelo logos, pelo
sentido da vida e do universo.

Para os cristãos, toda a realidade criada por Deus aponta
para a verdade. Ao usar a razão e a filosofia para conhecer o bom, o belo e o
verdadeiro, é possível perceber a Deus, é possível encontrar um caminho para a
felicidade. <o:p></o:p>

Nesse caso, a filosofia ajuda o ser humano e não
contraria a prática de fé, a prática religiosa. A filosofia cristã conjuga a fé
com a conduta racional e de questionamento da realidade.<o:p></o:p>

O método científico criado por Aristóteles foi
ostensivamente utilizado. O modelo aristotélico de pensamento foi resumido pela
professora Maria Lúcia Aranha:<o:p></o:p>

“Lógica é a ciência da demonstração; (...) para Lyard é a
‘ciência das regras do pensamento’. Poderíamos ainda acrescentar: (...) é a
ciência das leis ideais do pensamento e a arte de aplicá-las corretamente na
procura e demonstração da verdade".<o:p></o:p>

Veja mais: entenda mais sobre o método científico,
descubra o poder que a lógica pode trazer para você.<o:p></o:p>

As proposições dos filósofos são auferidas pela apreensão
do mundo natural por meio dos sentidos, utilizando-se de reflexões
condicionadas pela experiência.<o:p></o:p>

A lógica foi utilizada especialmente na filosofia cristã
Escolástica, comentada na seção sobre a história da filosofia cristã.<o:p></o:p>

a metafísica — a construção hierárquica do fundamento da
realidade até se chegar a Deus e à alma. Sua principal base é a Metafísica, de
Aristóteles, e foi desenvolvida principalmente com o argumento das 4 causas na
Suma Teológica. Santo Tomás apresenta 5 vias racionais que comprovam a
existência de Deus como fundamento da realidade;<o:p></o:p>

as profecias do Antigo Testamento sobre Cristo — podem
ser vistas no artigo sobre o nascimento de Jesus.<o:p></o:p>

Os filósofos cristãos utilizavam a razão natural para
comprovar a sua fé contra os pagãos e os hereges. Os argumentos filosóficos
buscavam demonstrar que a sua fé era a única que se adequava à realidade, que
possuía argumentos racionais-científicos.<o:p></o:p>

Uma importante característica da filosofia cristã é a
hierarquia entre teologia e filosofia. Os principais filósofos cristãos
afirmavam que a teologia é a maior ciência de todas, sendo a filosofia um de
seus instrumentos.<o:p></o:p>

No início da Suma Teológica, Santo Tomás de Aquino, tido
por muitos como o principal filósofo e teólogo cristão, diz:<o:p></o:p>

“[Santo Tomás apresentando uma possível opinião
pró-filosofia, contra a disciplina da teologia] — Parece desnecessária outra
doutrina além das disciplinas filosóficas.<o:p></o:p>

SOLUÇÃO — Para a salvação do homem, é necessária uma
doutrina conforme à revelação divina, além das filosóficas, pesquisadas pela
razão humana. Porque, primeiramente, o homem é por Deus ordenado a um fim que
lhe excede a compreensão racional, segundo a Escritura (Is 64, 4): ‘O olho não
viu, exceto tu, ó Deus, o que tens preparado para os que te esperam’. <o:p></o:p>

Ora, o fim deve ser previamente conhecido pelos homens,
que para ele têm de ordenar as intenções e atos. De sorte que, para a salvação
do homem, foi preciso, por divina revelação, tornarem-se-lhe conhecidas certas
verdades superiores à razão. <o:p></o:p>

Mas também naquilo que de Deus pode ser investigado pela
razão humana, foi necessário ser o homem instruído pela revelação divina.
Porque a verdade sobre Deus descoberta pela razão, chegaria aos homens por meio
de poucos, depois de longo tempo e de mistura com muitos erros; do conhecer
essa verdade depende toda a salvação humana, que em Deus consiste. <o:p></o:p>

Logo, para que mais conveniente e segura adviesse aos
homens a salvação, cumpria fossem, por divina revelação, ensinados nas coisas
divinas. Donde foi necessária uma doutrina sagrada revelada, além das
filosóficas, racionalmente adquiridas”.<o:p></o:p>

A filosofia cristã também possui diferentes meios de
chegar à fé. O ponto central que os filósofos cristãos buscam encontrar é o
seguinte:<o:p></o:p>

Jesus Cristo é Deus. Tudo foi criado por Ele, na união da
Santíssima Trindade, e remete a Ele. Apenas seu sacrifício cumpre o desejo
natural de encontro perpétuo com Deus, pois o sacrifício de Cristo religa o
homem com o Criador, cumprindo o conceito de religião.<o:p></o:p>

O meio de explicar esse ponto de forma filosófica não é
totalmente harmônico entre os fiéis filósofos. Os filósofos cristãos
dividiram-se em 3 grupos no que diz respeito à hierarquia entre fé e razão:<o:p></o:p>

O primeiro grupo afirmava que os mistérios, milagres,
profecias, atos da providência são muito reais e muito transcendentes para
serem compreendidos. Segundo esse grupo, os acontecimentos da fé devem ser
seguidos e não podem ser explicados.<o:p></o:p>

Seus escritos tentam demonstrar que a razão não consegue
compreender a fé, dirigindo a vida através da crença que utiliza a razão, mas
como serva da fé. Por isso “creio porque é absurdo”.<o:p></o:p>

Entre os principais autores cristãos dessa linha
encontram-se: Tertuliano, os modernos Pascal e Kierkegaard, e também o Beato
Duns Scotus pode se encaixar nessa categoria. Estes filósofos também são
conhecidos como fideístas — alguns radicais, outros moderados.<o:p></o:p>

Na Igreja Católica, o fideísmo radical é proibido aos
seus fiéis. O Papa Pio IX, no século XIX, condenou a tese fideísta durante o
Concílio Vaticano I.<o:p></o:p>

O segundo grupo acredita na união entre fé e razão. Para
eles, cada ponto da fé pode ser abarcado pela razão humana, não de forma
integral, mas ao menos na essência. Esse grupo ainda defende a superioridade da
fé sobre a razão, afirmando que primeiro é necessário crer, para depois
compreender racionalmente. <o:p></o:p>

Por isso “creio para compreender”. O principal expoente
desse grupo é Santo Agostinho.<o:p></o:p>

O terceiro grupo defende a necessidade de compreender os
principais pontos da fé de forma racional para depois crer. Os filósofos
cristãos dessa linha possuem a tendência de primeiro tratar de questões que
concernem à razão natural para fundamentar a teologia.<o:p></o:p>

Assim como no primeiro grupo, existem os radicais e os
moderados. O principal expoente é Santo Tomás de Aquino. Já uma abordagem
radical, que inicia a modernidade e o rompimento com a tradição, é encontrada
em René Descartes.<o:p></o:p>

Compreender a história da filosofia cristã auxilia na
compreensão das doutrinas filosóficas.<o:p></o:p>

A filosofia cristã começou de fato no período da
Patrística. Contudo, pode dizer-se que existiu uma espécie de
"protofilosofia" cristã.<o:p></o:p>

Logo no início da Igreja, os primeiros cristãos já
buscavam alicerçar sua fé em aspectos da razão natural. O principal exemplo é
São Paulo, romano perseguidor de cristãos que se tornou Bispo da Igreja. Paulo
teve uma formação clássica e erudita, citando obras filosóficas em suas
Epístolas.<o:p></o:p>

Em sua Epístola aos Romanos, ele usou argumentos muito
semelhantes aos de Santo Tomás de Aquino. No capítulo 1, versículo 19 lemos:<o:p></o:p>

"Desde a criação do mundo, as perfeições invisíveis
de Deus, o seu sempiterno poder e divindade, se tornam visíveis à inteligência,
por suas obras; de modo que não se podem escusar [de não conhecer o Deus
Verdadeiro]". <o:p></o:p>

No livro do Ato dos Apóstolos, São Paulo debate a
verdadeira religião com filósofos epicuristas e estóicos, na cidade de Atenas.<o:p></o:p>

São Pedro instiga os fiéis a estudarem, para conseguirem
explicar a fé. São João Evangelista chama Jesus de logos, como já explicado.<o:p></o:p>

Mas é a partir dos discípulos dos Apóstolos que surge a
filosofia cristã de forma estrita.<o:p></o:p>

A Patrística foi um movimento filosófico desenvolvido a
partir do século II d.C. até aproximadamente o século V d.C., início da Idade
Média. Os primeiros cristãos eruditos, especialmente os bispos, desenvolveram
pensamentos filosóficos demonstrando a verdade da fé cristã, especialmente
contra os ataques externos (pagãos) e internos (hereges).<o:p></o:p>

A filosofia da Patrística seguiu uma linha
predominantemente platônica, embora também existam escritos relacionados ao
pensamento aristotélico. O principal expoente da Patrística é Santo Agostinho.<o:p></o:p>

O pensamento de Aristóteles só se torna predominante
entre os cristãos após a consolidação da filosofia escolástica.<o:p></o:p>

Escolástica significa “pertencente à escola",
"instruído", "sábio". Foi a corrente filosófica
predominante da Idade Média. A Escolástica fundou o principal método ocidental
de pensamento e de aprendizagem.<o:p></o:p>

A filosofia escolástica surgiu nas escolas monásticas
cristãs. Os escritos desses autores buscavam conciliar a fé cristã com um
sistema de pensamento racional elaborado de forma precisa, lógica e conceitual.
<o:p></o:p>

A principal influência foi Aristóteles, cujos escritos e
modo de escrever se disseminaram graças ao trabalho filosófico de Santo Tomás
de Aquino, tido como o principal filósofo cristão. A principal obra desse
movimento é a Suma Teológica.<o:p></o:p>

O argumento dos filósofos cristãos sobre a necessidade de
religião é resumido pelo antropólogo Mircea Eliade.<o:p></o:p>

“O homem que optou por uma vida profana não consegue
abolir completamente o comportamento religioso. <o:p></o:p>

Na experiência do espaço profano ainda intervém valores
que, de algum modo, lembram a vida com orientação religiosa. Existem, por
exemplo, locais privilegiados, qualitativamente diferente dos outros: a
paisagem natal ou os sítios dos primeiros amores, ou certos lugares na primeira
cidade estrangeira visitada na juventude.<o:p></o:p>

Todos esses locais guardam, mesmo para o homem mais
francamente não-religioso, uma qualidade excepcional, ‘única’: são os ‘lugares
sagrados' do seu universo privado, como se neles um ser não-religioso tivesse
tido a revelação de uma outra realidade, diferente daquela de que participa em
sua existência cotidiana”.<o:p></o:p>

Ao falar sobre a tendência natural dos homens para a
religião, os filósofos cristãos chegam no seu argumento máximo:<o:p></o:p>

Jesus Cristo é a única salvação pois ele é Deus. Apenas
seu sacrifício cumpre o desejo natural de encontro perpétuo com Deus, pois o
sacrifício de Cristo religa o homem com o Criador, cumprindo o conceito de
religião.<o:p></o:p>

Esse é o conceito que estabelece o que é uma filosofia
cristã e o que não é. Os estudos dos pagãos que tratavam apenas sobre questões
humanas e naturais, não religiosas, foram aproveitados.<o:p></o:p>

Um dos principais estudos utilizados foi a filosofia de
Platão e Aristóteles. Santo Agostinho preferia Platão, enquanto Santo Tomás de
Aquino era um devoto intelectual de Aristóteles.<o:p></o:p>

Uma das principais contribuições do uso da filosofia pagã
na filosofia cristã são as 5 vias da razão que provam a existência de Deus.
Elas foram elaboradas por Santo Tomás de Aquino com base na metafísica de
Aristóteles.<o:p></o:p>

A filosofia cristã foi importante para lidar com aqueles
que se diziam cristãos, mas negavam a divindade de Cristo, levando os filósofos
cristãos a desenvolverem argumentos filosóficos a partir da base grega.<o:p></o:p>

Veja mais: conheça a vida e filosofia dos maiores
pensadores cristãos, inclusive as respostas para provas e vestibulares: vida e
obra de Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino.<o:p></o:p>

Filósofos cristãos modernos fizeram uma condensação dos
argumentos racionais que demonstram a divindade de Cristo e a veracidade da
religião cristã.<o:p></o:p>

C. S. Lewis foi um filósofo cristão do século XX. No
início da sua vida adulta, Lewis era ateu convicto. Estudando e lecionando na Universidade
de Oxford, Lewis conheceu J. R. R. Tolkien, autor d’O Senhor dos Anéis, que o
ajudou a se converter ao cristianismo.

Após sua conversão, Lewis tornou-se um apologeta cristão.
Escreveu várias obras para explicar o cristianismo de forma mais profunda,
tendo disseminado o Trilema para comprovar a divindade de Cristo.<o:p></o:p>

“Estou tentando impedir que alguém repita a rematada
tolice dita por muitos a respeito Cristo: ‘Estou disposto a aceitar Jesus como
um grande mestre da moral, mas não aceito a sua afirmação de ser Deus’.<o:p></o:p>

Essa é a única coisa que não devemos dizer. Um homem que
fosse somente um homem e dissesse as coisas que Jesus disse não seria um grande
mestre da moral. Seria um lunático – no mesmo grau de alguém que pretendesse
ser um ovo cozido — ou então o diabo em pessoa. <o:p></o:p>

Faça a sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de
Deus, ou não passa de um louco ou coisa pior. Você pode querer calá-lo por ser
um louco, pode cuspir nele e matá-lo como a um demônio; ou pode prosternar-se a
seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. <o:p></o:p>

Mas que ninguém venha, com paternal condescendência,
dizer que ele não passava de um grande mestre humano. Ele não nos deixou essa
opção, e não quis deixá-la. […] Agora, parece-me óbvio que Ele não era nem um
lunático nem um demônio, consequentemente, por mais estranho, assustador e
inacreditável que possa parecer, tenho que aceitar a ideia de que Ele era e é Deus”.
<o:p></o:p>

O trilema vem de um outro pregador cristão, o escocês,
“Rabbi” John Duncan (1796-1870). a partir da obra Colloquia Peripatetica. Após
Duncan, Watchman Nee, em 1936, desenvolveu o argumento, tendo escrito o
seguinte em seu livro Normal Christian Faith:<o:p></o:p>

“Primeiro, se ele alega ser Deus e de fato não é, ele
deve ser louco ou lunático.<o:p></o:p>

Segundo, se ele não é Deus e nem um lunático, deve ser um
mentiroso, enganando os outros com sua mentira.<o:p></o:p>

Se você não consegue vê-lo como nenhum desses dois, você
tem de vê-lo como um mentiroso.<o:p></o:p>

Não há necessidade de provarmos se Jesus é Deus ou não.
Tudo que temos de fazer é descobrir se Ele é um lunático ou um mentiroso. Se
Ele não for nem um nem outro, ele deve ser o Filho de Deus”.<o:p></o:p>

William Lane Craig, apologeta cristão moderno, diz que o
trilema seria inválido se Jesus não tivesse realmente existido, ou se a
história narrada pela tradição apostólica contida na Bíblia fosse uma fábula.<o:p></o:p>

Padre Paulo Ricardo apresenta em seu site provas
históricas da existência real de Jesus. No artigo sobre a existência histórica
de Jesus, ele apresenta o historiador Lawrence Mykytiuk. <o:p></o:p>

O estudioso publicou um artigo no qual sintetiza as
informações sobre a vida de Jesus contidas nas principais fontes pagãs e
judaicas. <o:p></o:p>

Alguns dos principais livros que tratam sobre os
problemas principais para a filosofia cristã, e sobre quem é Deus na cosmovisão
dos cristãos, são:<o:p></o:p>

Segundo Platão, filosofia e educação são a mesma coisa.
Não a educação moderna, que fornece um diploma para que o aluno consiga um
trabalho, mas a educação que guia o homem até a descoberta do seu eu, até a
descoberta do sentido da vida.<o:p></o:p>

A educação pode ser definida como o processo do
desenvolvimento do homem rumo à sua realização plena. Santo Irineu de Lyon
definia o homem como um ser perfectível, ou seja, sempre apto a receber algo
que o aperfeiçoe.<o:p></o:p>

Pensando nisso, a Brasil Paralelo criou o Núcleo de
Formação, uma plataforma voltada para o desenvolvimento intelectual. O maior
objetivo da plataforma é que você adquira conteúdos que te guiem para a
realização pessoal, para a descoberta de um mundo intelectual diferente.<o:p></o:p>

Formações para quem gosta de Filosofia, História, Ciência
Política, Arte, Educação, Economia e Psicologia.<o:p></o:p>

Os professores dos cursos são os maiores intelectuais do
Brasil, professores universitários, consagrados no mercado e no meio acadêmico,
como Marcus Boeira, Victor Sales Pinheiro e Natália Sulman. <o:p></o:p>

Matemática e o Espírito Filosófico — 4 horas.<o:p></o:p> Fonte: <a href="https://www.brasilparalelo.com.br/artigos/filosofia-crista">Filosofia Cristã - União Entre Fé e Razão (brasilparalelo.com.br)</a>

<o:p> </o:p>