A filosofia cristã surgiu a partir de uma busca por
conciliar a razão natural com as verdades reveladas. Os cristãos eruditos
encontraram pontes entre a filosofia nascida na Grécia e a fé na revelação
trazida por Jesus.
Em seus esforços filosóficos, nomes como Santo Agostinho
e Santo Tomás de Aquino dedicaram muito de seu esforço em aproveitar a
filosofia para confirmar o que se ensina pela fé, pela teologia. Mesmo após
séculos, o que eles legaram continua sendo estudado.
O que você vai encontrar neste artigo?
O conceito da filosofia cristã — resumo
As bases da filosofia cristã — principais características
Divisões de pensamento
História da filosofia cristã
A necessidade da religião
C. S. Lewis — Cristo só pode ser Deus
Livros sobre filosofia cristã
Filosofia e a realização do homem
O conceito da filosofia cristã — resumo
A filosofia cristã é uma corrente do pensamento
filosófico que busca demonstrar que a fé não contradiz a razão, e que a razão
leva até a fé. Principalmente por meio da tradição grega, os padres do início
do cristianismo buscavam explicar o divino e até mesmo a prova da existência de
Deus com argumentos lógicos. Pela filosofia, também defendiam a fé.
Seu florescimento se deu no século II d.C., quando
surgiram os primeiros intelectuais cristãos, os Padres da Igreja.
Principais filósofos cristãos
Os primeiros filósofos cristãos são parte do que
conhecemos hoje como a patrística, início da Igreja, e da escolástica, eruditos
da Igreja Medieval que já contava com as universidades. Alguns deles são:
São Justino;
Santo Irineu de Lyon;
Santo Agostinho;
São Boaventura;
Santo Alberto Magno;
Santo Tomás de Aquino.
As bases da filosofia cristã — principais características
As principais características da filosofia cristã são:
união da filosofia grega com as verdades reveladas, ou
seja, com a fé;
uso da filosofia para defender a fé contra pagãos e
hereges;
hierarquizar a filosofia como auxiliar da teologia;
uso da filosofia para evangelizar e conhecer melhor a
Deus.
União da filosofia grega com as verdades reveladas
O cristianismo possui uma ligação substancial com a
filosofia grega: o logos. Um dos principais livros da religião cristã, o
evangelho do apóstolo São João, foi escrito em grego e começa da seguinte
maneira:
"No princípio era o Logos, e o Logos estava junto de
Deus e o Logos era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. Tudo foi feito
por ele, e sem ele nada foi feito".
Logos é a palavra original usada pelo apóstolo amado de
Jesus, São João. Muitas traduções da Bíblia em português utilizam a palavra
“verbo” no lugar de logos, pois a palavra grega invoca sentido, articulação,
fala, e a palavra portuguesa: lógica. O logos indica razão.
O grego era a língua internacional da época devido ao
domínio de Alexandre, o Grande, em uma região que ia do atual Afeganistão, passando
por boa parte da Europa até a Palestina.
A base da filosofia grega era a busca pelo logos, pelo sentido da vida e do universo.
Para os cristãos, toda a realidade criada por Deus aponta
para a verdade. Ao usar a razão e a filosofia para conhecer o bom, o belo e o
verdadeiro, é possível perceber a Deus, é possível encontrar um caminho para a
felicidade.
Nesse caso, a filosofia ajuda o ser humano e não
contraria a prática de fé, a prática religiosa. A filosofia cristã conjuga a fé
com a conduta racional e de questionamento da realidade.
O método científico criado por Aristóteles foi
ostensivamente utilizado. O modelo aristotélico de pensamento foi resumido pela
professora Maria Lúcia Aranha:
“Lógica é a ciência da demonstração; (...) para Lyard é a
‘ciência das regras do pensamento’. Poderíamos ainda acrescentar: (...) é a
ciência das leis ideais do pensamento e a arte de aplicá-las corretamente na
procura e demonstração da verdade".
Veja mais: entenda mais sobre o método científico,
descubra o poder que a lógica pode trazer para você.
As proposições dos filósofos são auferidas pela apreensão
do mundo natural por meio dos sentidos, utilizando-se de reflexões
condicionadas pela experiência.
A lógica foi utilizada especialmente na filosofia cristã
Escolástica, comentada na seção sobre a história da filosofia cristã.
Os principais modelos de pensamento utilizados pelos
cristãos são:
a metafísica — a construção hierárquica do fundamento da
realidade até se chegar a Deus e à alma. Sua principal base é a Metafísica, de
Aristóteles, e foi desenvolvida principalmente com o argumento das 4 causas na
Suma Teológica. Santo Tomás apresenta 5 vias racionais que comprovam a
existência de Deus como fundamento da realidade;
os milagres de Jesus e dos seus seguidores;
as profecias do Antigo Testamento sobre Cristo — podem
ser vistas no artigo sobre o nascimento de Jesus.
Uso da filosofia para defender a fé e evangelizar
Os filósofos cristãos utilizavam a razão natural para
comprovar a sua fé contra os pagãos e os hereges. Os argumentos filosóficos
buscavam demonstrar que a sua fé era a única que se adequava à realidade, que
possuía argumentos racionais-científicos.
Hierarquizar a filosofia como auxiliar da teologia
Uma importante característica da filosofia cristã é a
hierarquia entre teologia e filosofia. Os principais filósofos cristãos
afirmavam que a teologia é a maior ciência de todas, sendo a filosofia um de
seus instrumentos.
No início da Suma Teológica, Santo Tomás de Aquino, tido
por muitos como o principal filósofo e teólogo cristão, diz:
“[Santo Tomás apresentando uma possível opinião
pró-filosofia, contra a disciplina da teologia] — Parece desnecessária outra
doutrina além das disciplinas filosóficas.
SOLUÇÃO — Para a salvação do homem, é necessária uma
doutrina conforme à revelação divina, além das filosóficas, pesquisadas pela
razão humana. Porque, primeiramente, o homem é por Deus ordenado a um fim que
lhe excede a compreensão racional, segundo a Escritura (Is 64, 4): ‘O olho não
viu, exceto tu, ó Deus, o que tens preparado para os que te esperam’.
Ora, o fim deve ser previamente conhecido pelos homens,
que para ele têm de ordenar as intenções e atos. De sorte que, para a salvação
do homem, foi preciso, por divina revelação, tornarem-se-lhe conhecidas certas
verdades superiores à razão.
Mas também naquilo que de Deus pode ser investigado pela
razão humana, foi necessário ser o homem instruído pela revelação divina.
Porque a verdade sobre Deus descoberta pela razão, chegaria aos homens por meio
de poucos, depois de longo tempo e de mistura com muitos erros; do conhecer
essa verdade depende toda a salvação humana, que em Deus consiste.
Logo, para que mais conveniente e segura adviesse aos
homens a salvação, cumpria fossem, por divina revelação, ensinados nas coisas
divinas. Donde foi necessária uma doutrina sagrada revelada, além das
filosóficas, racionalmente adquiridas”.
Divisões de pensamento
A filosofia cristã também possui diferentes meios de
chegar à fé. O ponto central que os filósofos cristãos buscam encontrar é o
seguinte:
Jesus Cristo é Deus. Tudo foi criado por Ele, na união da
Santíssima Trindade, e remete a Ele. Apenas seu sacrifício cumpre o desejo
natural de encontro perpétuo com Deus, pois o sacrifício de Cristo religa o
homem com o Criador, cumprindo o conceito de religião.
O meio de explicar esse ponto de forma filosófica não é
totalmente harmônico entre os fiéis filósofos. Os filósofos cristãos
dividiram-se em 3 grupos no que diz respeito à hierarquia entre fé e razão:
Creio porque absurdo;
Creio para compreender;
Compreender para crer.
O primeiro grupo afirmava que os mistérios, milagres,
profecias, atos da providência são muito reais e muito transcendentes para
serem compreendidos. Segundo esse grupo, os acontecimentos da fé devem ser
seguidos e não podem ser explicados.
Seus escritos tentam demonstrar que a razão não consegue
compreender a fé, dirigindo a vida através da crença que utiliza a razão, mas
como serva da fé. Por isso “creio porque é absurdo”.
Entre os principais autores cristãos dessa linha
encontram-se: Tertuliano, os modernos Pascal e Kierkegaard, e também o Beato
Duns Scotus pode se encaixar nessa categoria. Estes filósofos também são
conhecidos como fideístas — alguns radicais, outros moderados.
Na Igreja Católica, o fideísmo radical é proibido aos
seus fiéis. O Papa Pio IX, no século XIX, condenou a tese fideísta durante o
Concílio Vaticano I.
O segundo grupo acredita na união entre fé e razão. Para
eles, cada ponto da fé pode ser abarcado pela razão humana, não de forma
integral, mas ao menos na essência. Esse grupo ainda defende a superioridade da
fé sobre a razão, afirmando que primeiro é necessário crer, para depois
compreender racionalmente.
Por isso “creio para compreender”. O principal expoente
desse grupo é Santo Agostinho.
O terceiro grupo defende a necessidade de compreender os
principais pontos da fé de forma racional para depois crer. Os filósofos
cristãos dessa linha possuem a tendência de primeiro tratar de questões que
concernem à razão natural para fundamentar a teologia.
Assim como no primeiro grupo, existem os radicais e os
moderados. O principal expoente é Santo Tomás de Aquino. Já uma abordagem
radical, que inicia a modernidade e o rompimento com a tradição, é encontrada
em René Descartes.
Compreender a história da filosofia cristã auxilia na
compreensão das doutrinas filosóficas.
História da filosofia cristã
A filosofia cristã começou de fato no período da
Patrística. Contudo, pode dizer-se que existiu uma espécie de
"protofilosofia" cristã.
Período apostólico
Logo no início da Igreja, os primeiros cristãos já
buscavam alicerçar sua fé em aspectos da razão natural. O principal exemplo é
São Paulo, romano perseguidor de cristãos que se tornou Bispo da Igreja. Paulo
teve uma formação clássica e erudita, citando obras filosóficas em suas
Epístolas.
Em sua Epístola aos Romanos, ele usou argumentos muito
semelhantes aos de Santo Tomás de Aquino. No capítulo 1, versículo 19 lemos:
"Desde a criação do mundo, as perfeições invisíveis
de Deus, o seu sempiterno poder e divindade, se tornam visíveis à inteligência,
por suas obras; de modo que não se podem escusar [de não conhecer o Deus
Verdadeiro]".
No livro do Ato dos Apóstolos, São Paulo debate a
verdadeira religião com filósofos epicuristas e estóicos, na cidade de Atenas.
São Pedro instiga os fiéis a estudarem, para conseguirem
explicar a fé. São João Evangelista chama Jesus de logos, como já explicado.
Mas é a partir dos discípulos dos Apóstolos que surge a
filosofia cristã de forma estrita.
Patrística
A Patrística foi um movimento filosófico desenvolvido a
partir do século II d.C. até aproximadamente o século V d.C., início da Idade
Média. Os primeiros cristãos eruditos, especialmente os bispos, desenvolveram
pensamentos filosóficos demonstrando a verdade da fé cristã, especialmente
contra os ataques externos (pagãos) e internos (hereges).
A filosofia da Patrística seguiu uma linha
predominantemente platônica, embora também existam escritos relacionados ao
pensamento aristotélico. O principal expoente da Patrística é Santo Agostinho.
Santo Agostinho - Filosofia Cristã
Santo Agostinho, um dos principais filósofos cristãos,
Doutor da Igreja.
O pensamento de Aristóteles só se torna predominante
entre os cristãos após a consolidação da filosofia escolástica.
Escolástica
Escolástica significa “pertencente à escola",
"instruído", "sábio". Foi a corrente filosófica
predominante da Idade Média. A Escolástica fundou o principal método ocidental
de pensamento e de aprendizagem.
A filosofia escolástica surgiu nas escolas monásticas
cristãs. Os escritos desses autores buscavam conciliar a fé cristã com um
sistema de pensamento racional elaborado de forma precisa, lógica e conceitual.
A principal influência foi Aristóteles, cujos escritos e
modo de escrever se disseminaram graças ao trabalho filosófico de Santo Tomás
de Aquino, tido como o principal filósofo cristão. A principal obra desse
movimento é a Suma Teológica.
A necessidade da religião
O argumento dos filósofos cristãos sobre a necessidade de
religião é resumido pelo antropólogo Mircea Eliade.
Em seu livro O Sagrado e o Profano, Eliade diz:
“O homem que optou por uma vida profana não consegue
abolir completamente o comportamento religioso.
Na experiência do espaço profano ainda intervém valores
que, de algum modo, lembram a vida com orientação religiosa. Existem, por
exemplo, locais privilegiados, qualitativamente diferente dos outros: a
paisagem natal ou os sítios dos primeiros amores, ou certos lugares na primeira
cidade estrangeira visitada na juventude.
Todos esses locais guardam, mesmo para o homem mais
francamente não-religioso, uma qualidade excepcional, ‘única’: são os ‘lugares
sagrados' do seu universo privado, como se neles um ser não-religioso tivesse
tido a revelação de uma outra realidade, diferente daquela de que participa em
sua existência cotidiana”.
Ao falar sobre a tendência natural dos homens para a
religião, os filósofos cristãos chegam no seu argumento máximo:
Jesus Cristo é a única salvação pois ele é Deus. Apenas
seu sacrifício cumpre o desejo natural de encontro perpétuo com Deus, pois o
sacrifício de Cristo religa o homem com o Criador, cumprindo o conceito de
religião.
Esse é o conceito que estabelece o que é uma filosofia
cristã e o que não é. Os estudos dos pagãos que tratavam apenas sobre questões
humanas e naturais, não religiosas, foram aproveitados.
Um dos principais estudos utilizados foi a filosofia de
Platão e Aristóteles. Santo Agostinho preferia Platão, enquanto Santo Tomás de
Aquino era um devoto intelectual de Aristóteles.
Uma das principais contribuições do uso da filosofia pagã
na filosofia cristã são as 5 vias da razão que provam a existência de Deus.
Elas foram elaboradas por Santo Tomás de Aquino com base na metafísica de
Aristóteles.
A filosofia cristã foi importante para lidar com aqueles
que se diziam cristãos, mas negavam a divindade de Cristo, levando os filósofos
cristãos a desenvolverem argumentos filosóficos a partir da base grega.
Veja mais: conheça a vida e filosofia dos maiores
pensadores cristãos, inclusive as respostas para provas e vestibulares: vida e
obra de Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino.
Filósofos cristãos modernos fizeram uma condensação dos
argumentos racionais que demonstram a divindade de Cristo e a veracidade da
religião cristã.
C. S. Lewis — Cristo só pode ser Deus
C. S. Lewis foi um filósofo cristão do século XX. No início da sua vida adulta, Lewis era ateu convicto. Estudando e lecionando na Universidade de Oxford, Lewis conheceu J. R. R. Tolkien, autor d’O Senhor dos Anéis, que o ajudou a se converter ao cristianismo.
Após sua conversão, Lewis tornou-se um apologeta cristão.
Escreveu várias obras para explicar o cristianismo de forma mais profunda,
tendo disseminado o Trilema para comprovar a divindade de Cristo.
Trilema de Lewis: Mentiroso, Lunático ou Deus
Em seu livro Cristianismo Puro e Simples, de 1942, Lewis
diz o seguinte:
“Estou tentando impedir que alguém repita a rematada
tolice dita por muitos a respeito Cristo: ‘Estou disposto a aceitar Jesus como
um grande mestre da moral, mas não aceito a sua afirmação de ser Deus’.
Essa é a única coisa que não devemos dizer. Um homem que
fosse somente um homem e dissesse as coisas que Jesus disse não seria um grande
mestre da moral. Seria um lunático – no mesmo grau de alguém que pretendesse
ser um ovo cozido — ou então o diabo em pessoa.
Faça a sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de
Deus, ou não passa de um louco ou coisa pior. Você pode querer calá-lo por ser
um louco, pode cuspir nele e matá-lo como a um demônio; ou pode prosternar-se a
seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus.
Mas que ninguém venha, com paternal condescendência,
dizer que ele não passava de um grande mestre humano. Ele não nos deixou essa
opção, e não quis deixá-la. […] Agora, parece-me óbvio que Ele não era nem um
lunático nem um demônio, consequentemente, por mais estranho, assustador e
inacreditável que possa parecer, tenho que aceitar a ideia de que Ele era e é Deus”.
O trilema vem de um outro pregador cristão, o escocês,
“Rabbi” John Duncan (1796-1870). a partir da obra Colloquia Peripatetica. Após
Duncan, Watchman Nee, em 1936, desenvolveu o argumento, tendo escrito o
seguinte em seu livro Normal Christian Faith:
“Primeiro, se ele alega ser Deus e de fato não é, ele
deve ser louco ou lunático.
Segundo, se ele não é Deus e nem um lunático, deve ser um
mentiroso, enganando os outros com sua mentira.
E terceiro, se ele não é nenhum desses três, ele deve ser
Deus.
Você só pode escolher uma dessas três possibilidades.
Se você não acredita que ele seja Deus, você deve
considerá-lo louco.
Se você não consegue vê-lo como nenhum desses dois, você
tem de vê-lo como um mentiroso.
Não há necessidade de provarmos se Jesus é Deus ou não.
Tudo que temos de fazer é descobrir se Ele é um lunático ou um mentiroso. Se
Ele não for nem um nem outro, ele deve ser o Filho de Deus”.
William Lane Craig, apologeta cristão moderno, diz que o
trilema seria inválido se Jesus não tivesse realmente existido, ou se a
história narrada pela tradição apostólica contida na Bíblia fosse uma fábula.
Padre Paulo Ricardo apresenta em seu site provas
históricas da existência real de Jesus. No artigo sobre a existência histórica
de Jesus, ele apresenta o historiador Lawrence Mykytiuk.
O estudioso publicou um artigo no qual sintetiza as
informações sobre a vida de Jesus contidas nas principais fontes pagãs e
judaicas.
Livros sobre filosofia cristã
Alguns dos principais livros que tratam sobre os
problemas principais para a filosofia cristã, e sobre quem é Deus na cosmovisão
dos cristãos, são:
A Última Superstição, Uma Refutação do Neoateísmo —
Edward Feser;
Confissões — Santo Agostinho;
A Síntese Tomista — Frei Garrigou Lagrange;
A Vida Intelectual — Frei A. G. Sertillanges;
Castelo Interior ou Moradas — Santa Teresa D’Avila.
Filosofia e a realização do homem
Segundo Platão, filosofia e educação são a mesma coisa.
Não a educação moderna, que fornece um diploma para que o aluno consiga um
trabalho, mas a educação que guia o homem até a descoberta do seu eu, até a
descoberta do sentido da vida.
A educação pode ser definida como o processo do
desenvolvimento do homem rumo à sua realização plena. Santo Irineu de Lyon
definia o homem como um ser perfectível, ou seja, sempre apto a receber algo
que o aperfeiçoe.
Ser educado é receber conteúdos intelectuais, uma base
intelectual.
Pensando nisso, a Brasil Paralelo criou o Núcleo de
Formação, uma plataforma voltada para o desenvolvimento intelectual. O maior
objetivo da plataforma é que você adquira conteúdos que te guiem para a
realização pessoal, para a descoberta de um mundo intelectual diferente.
Formações para quem gosta de Filosofia, História, Ciência
Política, Arte, Educação, Economia e Psicologia.
Os professores dos cursos são os maiores intelectuais do
Brasil, professores universitários, consagrados no mercado e no meio acadêmico,
como Marcus Boeira, Victor Sales Pinheiro e Natália Sulman.
Alguns dos cursos de Filosofia do Núcleo de Formação são:
Platão e Voegelin: Filosofia e Cosmovisão — 6 horas de
curso;
A Crise da Cultura — 4 horas e 20 minutos;
Estética: Filosofia da Arte — 3 horas e 43 minutos;
Matemática e o Espírito Filosófico — 4 horas.
Fonte:
Filosofia Cristã - União Entre Fé e Razão (brasilparalelo.com.br)
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