A religião de que o homem precisa entrar em transe para sentir gozo espiritual, alegria, contentamento, e penetrar uma “nova realidade”, não se coaduna com os princípios cristãos, porque, tais emocionalismos e êxtases são, fundamentalmente, reminiscências dos cultos pagãos do passado que a Bíblia relata haver Deus ordenado sua destruição total (I Reis 18:22-39). Hoje, entretanto, imperceptivelmente, o diabo está misturando o santo com o profano, o certo com o errado, o calmo e equilibrado com o nervoso, irritadiço e barulhento.
Os cultos pagãos (religiões de mistério) praticados pelos magos do velho Egito e feiticeiros primitivos, eram rituais com muita música e participação física de seus adeptos, coletivamente.
Não diferem também hoje, senão veja:
As tribos africanas promovem seus rituais com danças exaustivas, intenso ruído de tambores, bebidas e provas de força e coragem.
Os faquires da Índia, misturam mágica e sofrimento (cama de pregos); encantamentos e manuseio de serpentes venenosas, com muita música, canções, bebidas e cerimônias.
As modernas sessões de espiritismo, consistem em uma mesa grande onde, os adeptos, assentados, começam a cantar músicas (pontos) batendo palmas intermitentemente.
No candomblé, os tambores rufam, acompanhados de outros instrumentos musicais, com palmas, batidas de pé, rodopio do corpo, cabeça para frente e para trás, etc.
Na umbanda , a “gira” (cerimônia), geralmente se inicia com invocações das falanges (linhas dos santos) através de “pontos cantados” (cânticos com ritmo marcado por atabaque – tambor).
Todos esses rituais são extremamente contagiantes porque exigem a participação física do adepto ao compasso de estridentes e ritimadas músicas, fazendo-o chegar ao transe espírita que é, sem sombras de dúvida, produzido pelos espíritos de demônios (Apoc. 16:14). Agora, responda o irmão com sinceridade: Não ocorrem coisas semelhantes na RCC ?
Como vê, irmão, o culto que temos de oferecer ao Senhor tem que ser um culto racional (Rom. 12:1), isto é, com raciocínio e inteligência; sim, que expresse também nossa gratidão e alegria, e esta se completa com a música, mas… a música é para louvar a Deus e não para levar ao delírio e êxtase frenéticos.
A música que tem a propriedade de excitar e “mexer” o corpo, a cabeça, os ombros, o pé… FORA COM ELA – esta música é do malígno.
A música divina e que deve fazer parte de nossa adoração é aquela que enleva o crente espiritualmente. Que o faz sentir-se junto a Deus, em suaves acordes de melodia eterna.
Portanto, nosso culto não pode, jamais, assemelhar-se às múltiplas formas de rituais explorados pelo diabo.
Ademais, levando-se em conta que nossa mente é por demais influenciável pela sua própria estrutura, temos que trazê-la cativa aos princípios santificadores, subjugando-a ao Senhor em santidade e reverente adoração, porque, música altissonante, ruído intenso, palmas, luzes, rituais e cerimônias emocionantes e excitadas são artifícios que facilitam romper as barreiras da realidade cotidiana e entrar em transe, pois tais artifícios, são potencialmente capazes de provocar alterações no nosso sistema sensor.

Abram os olhos amados

Fonte: https://afeexplicada.wordpress.com/2011/10/22/nao-ocorrem-coisas-semelhantes-na-rcc/

0 comentários:

Postar um comentário

 
Top