Vaidade de vaidades, diz o
pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade.
Que proveito tem o homem, de todo
o seu trabalho, que faz debaixo do sol?
Uma geração vai, e outra geração
vem; mas a terra para sempre permanece.
Nasce o sol, e o sol se põe, e
apressa-se e volta ao seu lugar de onde nasceu.
O vento vai para o sul, e faz o
seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os
seus circuitos.
Todos os rios vão para o mar, e
contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão, para ali tornam
eles a correr.
Todas as coisas são trabalhosas;
o homem não o pode exprimir; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se
enchem de ouvir.
O que foi, isso é o que há de
ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol.
Há alguma coisa de que se possa
dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós.
Já não há lembrança das coisas
que precederam, e das coisas que hão de ser também delas não haverá lembrança,
entre os que hão de vir depois.
Eu, o pregador, fui rei sobre
Israel em Jerusalém.
E apliquei o meu coração a
esquadrinhar, e a informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do
céu; esta enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para nela os
exercitar.
Atentei para todas as obras que
se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito.
Eclesiastes 1:2-14
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