O excesso causa fadiga e estresse, sinais que muitas vezes são ignorados

Por Andressa Basílio






O que é mais certo: viver para trabalhar ou trabalhar para viver? Pode parecer clichê, mas a verdade é que está cada vez mais comum pessoas que colocam o trabalho como primeira prioridade na vida - até mesmo antes da família e da própria saúde. "As pessoas que trabalham em excesso passam, depois de um tempo, a comprometer a saúde, a mente e também a vida social. Elas não se sentem mais dispostas a fazer nada, nem atividades de lazer", explica o especialista em medicina comportamental Ricardo Monezi, da Unifesp.


E pior de tudo é que esse esgotamento provoca reações sérias e, muitas vezes, irreversíveis no organismo. Uma pesquisa inglesa, por exemplo, descobriu recentemente que trabalhar constantemente mais de 8 horas por dia pode significar um aumento de 60% nas chances de desenvolvimento de doenças do coração, dor no peito e infarto.

Para saber se você está trabalhando demais, não basta apenas olhar no relógio. É preciso também aprender a ouvir os sinais do corpo e, mais importante, dar atenção a eles. "Fadiga, dor nos membros inferiores, digestão lenta, infecções, queda do rendimento, enxaqueca. Tudo isso acontece porque o corpo interpreta o trabalho em excesso como estresse, liberando mais hormônio cortisol na corrente sanguínea o que prejudica a imunidade do corpo", explica Ricardo Monezi. Mas você não precisa esperar todas as dores aparecerem para começar a botar o pé no freio.


Fonte: http://www.abqv.com.br/imprensa/Content.aspx?id=38

0 comentários:

Postar um comentário

 
Top