A Bíblia apresenta o trabalho como fruto da vontade de Deus. Desde o
início Ele desejou que o ser humano trabalhasse e em Salmos 104,19-24;
Isaías 28,23-29 se diz que o trabalho é uma instituição da sabedoria
divina. O terceiro mandamento também mostra o trabalho como parte
constituitiva do plano divino para a humanidade.
O pecado muda a
perspectiva do trabalho e sobretudo as suas condições. Depois do pecado o
trabalho não é mais alegria, mas fatiga (veja Gênesis 3,16-19); é um
peso e não uma bênção. Parece quase que perdeu, depois do pecado, o seu
valor, mesmo se em si não é um mal. Tornou-se ocasião de pecado e,
quando é finalizado em si mesmo, pode tornar-se até mesmo uma idolatria
(Eclesiastes 2,4-11.20-23; Lucas 12,16-22). Em alguns casos
transforma-se em instrumento de exploração e opressão (Êxodo 1,11-14;
2,23; Juízes 5,4).

Com Cristo, graças à redenção, o trabalho é
restabelecido como uma benção divina, realização da pessoa na comunidade
humana, um ‘fazer’ que imita o ‘fazer criativo’ de Deus.

É
importante lembrar como a Bíblia condena a pregüiça, a ausência de
trabalho (1Tessalonicenses 4,11; Efésios 4,28; 1Timóteo 5,13). O próprio
Jesus trabalhou como carpinteiro. Paulo era orgulhoso de dizer que se
sustentava trabalhando com as suas mãos, até mesmo para servir como
exemplo (Atos dos Apóstolos 18,3). É célebre o que ele diz em
2Tessalonecenses 3,10: Quem não quer trabalhar, não coma. Com
isso o apóstolo das nações quer afirmar um princípio de igualdade e de
respeito do ser humano e da sua dignidade. A este propósito também em
Lucas 10,7 está escrito: O operário merece o seu salário.





Fonte: http://www.abiblia.org/ver.php?id=598

0 comentários:

Postar um comentário

 
Top