Na caminhada cristã, o desapego das coisas terrenas é fundamental

<div style="text-align: justify;"><br /><strong>Evangelho (Mc 10,28-31)</strong></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Naquele tempo, começou Pedro a dizer a Jesus: “Eis que nós deixamos <br />tudo e te seguimos”. Respondeu Jesus: “Em verdade vos digo, quem tiver <br />deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, campos, por causa de mim e<br /> do Evangelho, receberá cem vezes mais agora, durante esta vida — casa, <br />irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições — e, no mundo <br />futuro, a vida eterna. Muitos que agora são os primeiros serão os <br />últimos. E muitos que agora são os últimos serão os primeiros”.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />— Palavra da Salvação.<br /><br /><strong>— Glória a vós, Senhor.</strong></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><a href="http://www.corpuschristi.org.br/newsite/wp-content/uploads/2013/05/post-leveza-e-desprendimento.jpg" title="post-leveza-e-desprendimento"><img alt="" class="alignleft size-full wp-image-2375" height="280" src="http://www.corpuschristi.org.br/newsite/wp-content/uploads/2013/05/post-leveza-e-desprendimento.jpg" title="post-leveza-e-desprendimento" width="400" /></a>O<br /> Evangelho nos mostra que na caminhada cristã, o ponto de partida e de <br />chegada sempre é o descobrimento de Jesus e do evangelho como Dom de <br />Deus para a  plenitude humana, pois a gratuidade e a generosidade são <br />salutares e agradáveis a Deus. Elas nos permitem viver relações novas, <br />edificadas segundo a proposta de Cristo.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />O Evangelista nos apresenta o testemunho de Pedro e dos discípulos que seguiam Jesus, embora vacilantes e sem bem entendê-lo.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Jesus não responde às expectativas de Pedro e dos demais diretamente.<br /> Sua resposta é geral, dirigida a todos que deixam tudo para segui-lo. <br />Aquele que partilhar seus bens recebera cem vezes mais e a vida eterna <br />que transcende o tempo.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Mas, um ponto importante é que Jesus nos deixa claro o “desapego” das<br /> coisas deste mundo. Na caminhada cristã, o desapego das coisas terrenas<br /> é fundamental, porém Jesus vai mais além, nos fala do desapego de si <br />mesmo, de nossas ações, de nossas ideologias e das coisas, do mundo e da<br /> carne.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Jesus refere-se à Bem-aventurança da perseguição por causa do Reino. <br />“Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, por que <br />deles é o Reino dos Céus”. (Mt 5,10)</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Estas são as relações novas edificadas em Cristo, segundo a proposta de Cristo.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />É viver como Jesus viveu entregando a própria vida em sacrifício no <br />altar, ser Hóstia viva para o mundo, doação total, viver a radicalidade <br />do Evangelho. Tudo passa. Mas a Palavra não passará. Com a fé não se <br />negocia.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Autor / Fonte: http://www.corpuschristi.org.br/newsite/?p=2374</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br />Valter Evaristo Gonçalves<br /><br />Oblato Corpus Christi

Na caminhada cristã, o desapego das coisas terrenas é fundamental

Evangelho (Mc 10,28-31) Naquele tempo, começou Pedro a dizer a Jesus: “Eis que nós deixamos tudo e te seguimos”. Respondeu Jesus: “Em verdad...

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Saúde - Autoconhecimento - Gestão do stress

<div style="text-align: justify;"><br />Hoje pela manhã foi a um neurologista devido uma crise de dor de cabeça e fiz um série de perguntas relacionadas ao stress, assim vou descrever o principal.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Bom ele me deu um exemplo se você ligar um isqueiro debaixo da mão você vai sentir o calor e a sua tendência é retirar a mão, assim da mesma forma é o stress se não sairmos da situação do stress pode piorar a situação, logo ter a gestão do stress usando a auto-observação e auto-avaliação, logo é a alma gerenciando o corpo.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Outro ponto importante que ele disse é que cada pessoa pode reagir de forma diferente em relação ao stress, por exemplo duas pessoas estão no mesmo cargo ou função e são submetidos ao mesmo nível de stress, um pode reagir de seu modo já o outro não, logo cada um ter suas características pessoais, assim como há pessoas mais sensíveis a fatores estressantes, por isso a necessidade do autoconhecimento aqui. </div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Em artigo anterior repassei pontos sobre o stress que são muito importantes de se saber.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Assim o stress é só o inicio para resultar em crises de ansiedade e depressão, por isso é bom se cuidar. </div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Saúde para todos nós !!!</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br />

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Hoje pela manhã foi a um neurologista devido uma crise de dor de cabeça e fiz um série de perguntas relacionadas ao stress, assim vou descre...

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Mensagem - Invictus

<div style="text-align: center;"><br /><img alt="" class="irc_mi iRt9eOJqFvY8-pQOPx8XEepE" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1ZWcctio5zMXdt9bEbc0AV3DAoqQGoIaRzMB7bTklVJ8wwfQQF84j_Gb8GSspg9LwgUr6rslKy3ODivIjHWIYb7ZBysh1tCI7y0TIeLGXkagbWrZun8vp10Kb5qQSQ4fEnvbvtDQRECSD/s400/invictus.jpg" style="margin-top: 0px;" width="400" /></div><br /><br /><br /><div style="text-align: center;"><br />Este poema foi uma inspiração para Nelson Mandela quanto estava preso.</div><br />

Mensagem - Invictus

Este poema foi uma inspiração para Nelson Mandela quanto estava preso.

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Autoconhecimento - Resiliência

<h1 style="text-align: justify;"><br /> <br /> <a href="http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/dicas-emprego/resiliencia-competencia-essencial-no-ambiente-organizacional" title="Resiliência: competência essencial no ambiente organizacional">Resiliência: competência essencial no ambiente organizacional</a></h1><br /><h1 style="text-align: center;"><br /> <img alt="Resiliência" class="alignleft size-full wp-image-23555" height="215" src="http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/wp-content/uploads/2012/10/resiliencia.jpg" title="Resiliência" width="215" /></h1><br /><h2 style="text-align: justify;"><br />Existem pessoas que, quando colocadas em situações de pressão ou <br />estresse, sabem que não podem perder o controle das emoções. Nestes <br />casos, buscam saídas como respirar fundo e lavar o rosto no banheiro. <br />Estes recursos são exemplos simples para ilustrar a resiliência, pois um<br /> dos fatores que compõe esta competência é a tolerância. Do mesmo modo <br />que, intuitivamente, alguns desenvolvem estes pontos de equilíbrio, <br />estudiosos criaram técnicas para este intuito.</h2><br /><div style="text-align: justify;"><br />A resiliência é uma competência influenciada pelo estilo de vida do <br />indivíduo. Quanto mais ganhamos consciência sobre as próprias reações e <a href="http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/dicas-emprego/comportamento" target="_blank" title="Dicas de comportamento">comportamentos</a><br /> diante de situações de pressão e desafios, por exemplo, mais dominamos <br />estas questões. Nas empresas, após um período longo de enxugamento no <br />quadro de funcionários e aumento da competitividade, o ambiente de <br />trabalho se tornou altamente estressante.  “A resiliência é a capacidade<br /> de uma empresa, um líder, uma equipe ou talento, promover as <br />transformações necessárias para alcançar o seu propósito. Você é <br />resiliente quando cresce nas mudanças, inova, se antecipa às situações e<br /> produz coerência estratégica para sua equipe e clientes. Sua influência<br /> como um ser resiliente precisa ter mais impacto proativo e orientado <br />para o futuro”, explica <strong>Eduardo Carmello</strong><strong>, palestrante especialista no tema</strong>.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Empreendedores e líderes vivem, por si só, sob demandas desafiadoras e<br /> cheias de pressão. Estes profissionais convivem em ambientes e atuam em<br /> situações de alto risco, onde conviver com crises é um fato normal. <br />“Vivemos uma realidade onde crises econômicas e turbulências acontecem <br />em períodos cada vez mais curtos. As empresas estão sendo desafiadas, e <br />por consequência, os dirigentes destas organizações também. Estes <br />profissionais precisam ter sangue frio e capacidade de enfrentar <br />situações inusitadas, com desfechos, muitas vezes, negativos”, comenta <strong>Paulo Sabbag, professor da Fundação Getúlio Vargas</strong>.<br /> De acordo com o professor, para organizações mais estruturadas e com <br />RHs mais completos, identificar profissionais com resiliência vem se <br />tornando uma premissa.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong> </strong></div><br /><h3 style="text-align: justify;"><br /><strong>Conceito de resiliência provém da Física</strong></h3><br /><div style="text-align: justify;"><br />O que faz um prédio não sucumbir a um terremoto é a conjunção de <br />força com flexibilidade, o que caracteriza a resiliência. Desde o século<br /> XVII se estuda os corpos elásticos por meio da Física, e a psicologia <br />utilizou-se desta analogia para transpor ao universo empresarial o poder<br /> de profissionais, submetidos a condições extraordinárias (adversas ou <br />desafiadoras), voltar a suas rotinas consideradas normais.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />“Ser mentalmente flexível é necessário para lidar com novos problemas<br /> ou ações pouco estruturadas. Considero a resiliência como a competência<br /> mais importante desta primeira metade do século XXI”, aponta Sabbag.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><strong> </strong></div><br /><h3 style="text-align: justify;"><br /><strong>10 dicas de como desenvolver a resiliência</strong></h3><br /><div style="text-align: justify;"><br />Há 20 anos, o mercado corporativo exigia que as pessoas assumissem <br />mais riscos. Hoje, fica o que se valoriza é conviver com estes desafios.<br /> Levantamos 10 dicas para desenvolver esta competência:</div><br /><ul style="text-align: justify;"><br /><li>Procure, na medida do possível, protagonizar as situações;</li><br /><li>Visualize o futuro próximo e antecipe tendências e acontecimentos;</li><br /><li>Crie um significado para a sua realidade;</li><br /><li>Procure conhecer a verdadeira dimensão do problema;</li><br /><li>Separe quem você é do que você faz;</li><br /><li>Procure desenvolver relacionamentos significativos;</li><br /><li>Aprenda a enxergar as soluções;</li><br /><li>Reconheça seus sentimentos e necessidades de seu corpo;</li><br /><li>Tenha como parceiro constante a Criatividade e Inovação;</li><br /><li>Cultive e valorize seu poder de escolha.</li><br /></ul><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />As características do profissional resiliente precisam ser <br />“manifestadas” nos momentos de complexidade e mudança, não apenas nos <br />momentos de conforto, estabilidade ou conveniência. “O ser resiliente é <br />aquele que está saltando continuamente, renovando e transformando-se <br />sempre. É uma pessoa impulsionada por um propósito maior, proativa e que<br /> constrói realidades”, completa Carmello.</div><br /><h1 style="text-align: justify;"><br /> </h1><br />

Autoconhecimento - Resiliência

Resiliência: competência essencial no ambiente organizacional   Existem pessoas que, quando colocadas em situações de pressão ou estre...

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Ciência - Um estudo sobre estados de quase morte

<div class="Style7" style="text-align: justify;"><br /><span class="FontStyle15"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; font-weight: normal;">Tentando<br />desvendar o mistério:</span></span></div><br /><div class="Style2" style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="Style2" style="text-align: justify;"><br /><span class="FontStyle11"><b><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">"A LUZ DO<br />ALÉM"</span></b></span></div><br /><div class="Style2" style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="Style7" style="text-align: justify;"><br /><span class="FontStyle15"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; font-weight: normal;">por<br />Raymond A. Moody Jr.</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle15"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Em<br />síntese: </span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">O Dr. Raymond Moody Jr. tem-se dedicado aos<br />depoimentos de pessoas que fizeram a experiência de quase-morte. Dizem que, em<br />seu estado de coma, a alma ou o núcleo da personalidade, dotado de corpo<br />espiritual, saiu do corpo físico, vagueou pelo espaço, atravessou um túnel e<br />compareceu diante de seres luminosos, em meio aos quais havia um Ser de Luz por<br />excelência; foram induzidas a fazer uma recapitulação de sua vida e, depois,<br />obrigadas a retornar ao corpo físico. - O próprio Dr. Moody Jr. apresenta<br />explicações científicas para tais experiências, as quais dissipam a tese de que<br />a alma saí fora do corpo. Crê, porém, que nenhuma delas elucida devidamente o<br />fenômeno, que ele julga ser um passeio pelo além. - O presente artigo, após<br />relatar os depoimentos de pacientes e a interpretação dada pelo Dr. Moody Jr.,<br />tenciona dissipar a concepção segundo a qual a alma possa vaguear fora do corpo,<br />entrar num túnel e num jardim e, finalmente, voltar ao corpo.</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">O<br />Dr. Raymond A. Moody Jr. M.D. é o autor de uma obra intitulada 'Vida depois da<br />Vida". Publicou posteriormente "A Luz do Além. Novas<br />Revelações", livro editado em tradução brasileira no ano de 1990 (2^a<br />edição da Ed Nórdica. O livro refere </span></span><span class="FontStyle14"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; letter-spacing: 0pt;">depoimentos<br /></span></span><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">de pessoas que passaram pelo estado de quase-morte<br />(EQM) </span></span><span class="FontStyle14"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; letter-spacing: 0pt;">e </span></span><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">dele<br />retornaram; dizem ter vagueado pelo espaço. O Dr. Moody Jr. dá crédito a esta<br />alegação, que ele propõe como verídica em seu livro.</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Vamos,<br />a seguir, passar em revista o conteúdo de "A Luz do Além" e<br />apresentar algumas reflexões sobre tal obra.</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style7" style="text-align: justify;"><br /><span class="FontStyle15"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif";">1. O conteúdo do livro</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Por<br />duas décadas o Dr. Moody Jr. se dedicou à ausculta de depoimentos emitidos por<br />pessoas que passaram por estado comático e dele retornaram. Está convicto de<br />que "existem várias pessoas comuns que estiveram à beira da morte e que<br />relatam vislumbres miraculosos de um mundo além, um mundo fulgurante de amor e<br />compreensão, que somente pode ser alcançado por meio de uma excitante viagem<br />através de um túnel ou passagem.</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Esse<br />mundo é habitado por pessoas já falecidas, parentes e amigos, todas envoltas em<br />uma gloriosa aura de luz, e governado por um </span></span><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Ser<br />Supremo, que orienta o recém-chegado numa recapitulação de sua vida, antes de<br />enviá-lo de volta para a terra.</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Após<br />o retomo, as pessoas que 'morreram', nunca mais foram as mesmas. Elas retomam a<br />vida em sua totalidade, e exprimem a crença de que o amor e o conhecimento são<br />as coisas mais importantes dentre todas, pois são as únicas que podemos levar<br />conosco" (pp. 11 s).</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Eis<br />alguns dos relatos mais interessantes:</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">"Eu<br />ouvi eles dizendo que meu coração havia parado, mas eu estava lá em cima,<br />observando. Eu flutuava perto do teto, e, quando vi o corpo, não sabia que era<br />o meu. Mas, depois, o reconheci. Saí da sala </span></span><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">e<br /></span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">vi minha mãe do lado de fora. Perguntei </span></span><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">a<br /></span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">ela por que estava chorando, mas não pôde me ouvir. Os<br />médicos pensaram que eu estava morta.</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Então,<br />uma linda senhora surgiu e me ajudou, pois ela sabia que eu estava amedrontada.<br />Nós passamos por um túnel e chegamos no céu. Havia flores lindas por lá. Eu<br />estava com Deus e Jesus. Eles disseram que eu teria de voltar para junto de<br />minha mãe, porque ela estava muito triste. Disseram que eu tinha de viver </span></span><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">a<br /></span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">minha vida. Então, voltei e acordei.</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">O<br />túnel que atravessei era longo e muito escuro. Passei por ele numa grande<br />velocidade. Havia uma luz, no fim. Quando a vi, fiquei muito contente. Gostaria<br />de voltar para lá, por algum tempo. Quero voltar para a luz, quando morrer... A<br />luz era muito brilhante" (p. 60s).</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Eis<br />outro relato:</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">"Eu<br />estava terrivelmente doente, com problemas cardíacos, ao mesmo tempo em que<br />minha irmã se encontrava em coma diabético em outra parte do mesmo hospital.<br />Deixei o meu corpo e fui para o alto da sala, onde fiquei observando os médicos<br />trabalharem.</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">De<br />repente, dei-me conta de que conversava com minha irmã, que ela estava lá em<br />cima, junto comigo. Nós éramos muito ligados, e ficamos conversando sobre o que<br />acontecia lá embaixo, até que ela começou a afastar-se de mim.</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Tentei<br />segui-la, mas ela me disse para permanecer onde estava. 'Ainda não é a sua<br />hora', disse ela. 'Você não pode ir junto comigo, porque ainda não é </span></span><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">a<br /></span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">sua hora'. Então, foi se afastando cada vez mais,<br />desaparecendo numa espécie de túnel, e eu fiquei lá, sozinho.</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Quando<br />acordei, disse aos médicos que a minha irmã tinha morrido. Eles negaram, mas,<br />como insistisse, mandaram uma enfermeira verificar. Ela realmente havia<br />morrido, como eu já sabia" (p. 150).</span></span></div><br /><div class="Style8" style="line-height: normal; text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="Style8" style="line-height: normal; text-align: justify;"><br /><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Há também o caso de<br />quem foi parar no inferno por engano:</span></span></div><br /><div class="Style8" style="line-height: normal; text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">"Um<br />homem relatou que, durante a segunda de suas três </span></span><span class="FontStyle18"><i><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; letter-spacing: 0pt;">EQM foi l</span></i></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">evado, por engano,<br />para o inferno. Sua entrevista foi bastante interessante e esclarecedora:</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle19"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">'Resposta:<br /></span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">A segunda experiência foi diferente, eu desci por uma<br />escadaria! Lá embaixo era escuro, havia pessoas berrando e gemendo, era quente,<br />elas queriam beber água...</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Então,<br />alguém aproximou-se de mim, não sei dizer quem era, puxou-me de lado e disse:<br />'Você não tinha que estar aqui. Você vai ter que subir de volta'.</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle19"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Pergunta:<br /></span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Foram essas as palavras que ele usou?</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle19"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Resposta:<br /></span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Sim. 'Você vai ter que subir de volta. Não queremos<br />você aqui embaixo, porque não é malvado o bastante'.</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle19"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Pergunta:<br /></span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Você primeiro experimentou a escuridão e, então...</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle19"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Resposta:<br /></span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Escuridão total. Primeiro, nós descemos... a escuridão<br />era total.</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle19"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Pergunta:<br /></span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Você desceu por um túnel?</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle19"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Resposta:<br /></span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Não era um túnel, era mais do que isso, era algo<br />imenso. Eu flutuava para baixo... Havia um homem esperando. Ele disse: 'Não é<br />este'.</span></span></div><br /><div class="Style3" style="line-height: normal; text-align: justify;"><br /><span class="FontStyle19"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Pergunta:<br /></span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Você podia ver as pessoas que estavam gritando?</span></span></div><br /><div class="Style3" style="line-height: normal; text-align: justify;"><br /><span class="FontStyle19"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Resposta:<br /></span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Vi uma porção de gente lá embaixo, berrando, gemendo...</span></span></div><br /><div class="Style3" style="line-height: normal; text-align: justify;"><br /><span class="FontStyle19"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Pergunta:<br /></span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Elas também estavam vestidas?</span></span></div><br /><div class="Style3" style="line-height: normal; text-align: justify;"><br /><span class="FontStyle19"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Resposta:<br /></span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Não, não, não. Nenhuma roupa.</span></span></div><br /><div class="Style3" style="line-height: normal; text-align: justify;"><br /><span class="FontStyle19"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Pergunta:<br /></span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Estavam nuas?</span></span></div><br /><div class="Style3" style="line-height: normal; text-align: justify;"><br /><span class="FontStyle19"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Resposta:<br /></span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Sim.</span></span></div><br /><div class="Style3" style="line-height: normal; text-align: justify;"><br /><span class="FontStyle19"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Pergunta:<br /></span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">E você pôde calcular quantas pessoas havia lá?</span></span></div><br /><div class="Style3" style="line-height: normal; text-align: justify;"><br /><span class="FontStyle19"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Resposta:<br /></span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Oh, Cristo, era impossível contá-las.</span></span></div><br /><div class="Style3" style="line-height: normal; text-align: justify;"><br /><span class="FontStyle19"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Pergunta:<br /></span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Milhares?</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle19"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Resposta:<br /></span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Eu diria que, para mim, eram quase um milhão.</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle19"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Pergunta:<br /></span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Oh, deveras? E todas elas pareciam realmente infelizes?</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle19"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Resposta:<br /></span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Estavam infelizes e cheias de ódio. Elas me pediam<br />água. Não tinham água.</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle19"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Pergunta:<br /></span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">E havia alguém que as ficava observando?</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle19"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Resposta:<br /></span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Sim, ele estava lá. Com os seus chifrinhos...</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle19"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Pergunta:<br /></span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Ele tinha chifres! Você... quem você acha... você<br />reconheceu esse ser?</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle19"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Resposta:<br /></span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Oh, sim! Eu o reconheceria em qualquer parte.</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle19"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Pergunta:<br /></span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Quem era ele?</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle19"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Resposta:<br /></span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">O diabo em pessoa!'</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Experiências<br />como esta são raras. Os pesquisadores de Evergreen compararam sua pesquisa com<br />a minha e a de Ring, e verificaram que apenas 0,3% de toda a amostragem<br />descreveu sua experiência de quase-morte como sendo 'infernal'" (p. 32s).</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style7" style="text-align: justify;"><br /><span class="FontStyle15"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">1.2. Notícias<br />complementares</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">São<br />três as principais notas que completam os relatos atrás transcritos:</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style1" style="text-align: justify;"><br /><span class="FontStyle15"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">1.2.1. Corpo<br />espiritual</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Em<br />estado de coma, dizem, o núcleo da personalidade do paciente ou o seu corpo<br />espiritual deixa o corpo físico. Esse corpo espiritual é capaz de falar, de<br />tocar corpos físicos. Acontece, porém, que ninguém ouve o que diz como ninguém<br />é afetado pelo toque físico; "quando tencionam tocar fisicamente, as mãos<br />de quem vagueia atravessam o braço da pessoa que ficou na terra, como se ali<br />nada existisse" (p. 17), ou "como se tivesse a consistência de uma<br />gelatina muito rarefeita, cujo interior parecia ser percorrido por uma corrente<br />elétrica" (p. 17).</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">"Uma<br />pessoa a quem entrevistei há vários anos, disse que examinou, com todo cuidado,<br />suas mãos, enquanto permanecia nesse estado, e viu que elas pareciam ser<br />formadas de luz, com minúsculas estruturas no seu interior. Ela pôde ver as<br />delicadas linhas de suas impressões digitais e tubos de luz dentro dos seus<br />braços" (p. 19).</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Para<br />corroborar suas idéias acerca do "corpo espiritual", Moody Jr. cita<br />São Paulo, que em 1Cor 15, 35-52 se refere a </span></span><span class="FontStyle15"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">soma<br />pseumatikón </span></span><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">no sentido, porém, de corpo penetrado pelo<br />Espírito Santo (noção inexistente nos relatos de Moody Jr.).</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style1" style="text-align: justify;"><br /><span class="FontStyle15"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">1.2.2. A<br />arquitetura do Além</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">O<br />Além parece ser, segundo os relatos em pauta, uma nova edição do aquém,<br />melhorada e ampliada:</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">"Comecei<br />a persuadi-lo a contar-me sua experiência. Então, ele me disse que, após ter<br />morrido, flutuou fora do seu corpo e viu, embaixo,</span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br />o médico massageando o seu peito para fazer seu coração funcionar novamente.<br />Sam, neste estado alterado, tentou pedir ao médico que parasse de golpeá-lo,<br />mas ele não lhe deu nenhuma atenção.</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Neste<br />ponto, Sam teve a experiência de mover-se, rapidamente, para cima, vendo a<br />Terra distanciar-se cada vez mais.</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Ele,<br />então, atravessou um túnel escuro e foi recebido, no outro lado, por um grupo<br />de 'anjos'. Perguntei-lhe se esses anjos possuíam asas e ele respondeu que não.</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">'Eles<br />brilhavam', disse, 'eram luminescentes, e todos pareciam ter muito amor por<br />ele'.</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">'Tudo,<br />naquele lugar, estava cheio de luz', disse. E, por toda parte, viu lindas cenas<br />campestres. Esse lugar celestial tinha uma cerca em torno. Os anjos disseram-lhe<br /> que, se ele atravessasse aquela cerca, não mais poderia retornar à vida.<br />Depois, um ser de luz (Sam chamou-o de Deus) disse-lhe que teria de voltar e<br />retornar ao seu corpo.</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">'Eu<br />não queria voltar, mas ele me obrigou', disse Sam" (p. 58).</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Estas<br />concepções diferem radicalmente do que diz o texto bíblico, onde lemos as<br />palavras de São Paulo: "O que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram,<br />e o coração do homem não percebeu, eis o que Deus preparou para aqueles que O<br />amam" (1Cor2, 9). - Nem o inferno é um precipício requentado por fogo<br />escaldante. Ver a propósito nosso Curso de Escatologia, Módulos 15, 16 e 17.</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style7" style="text-align: justify;"><br /><span class="FontStyle15"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">1.2.3. Concepções<br />religiosas</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">O<br />autor do livro afirma que relatos semelhantes ou mesmo idênticos foram<br />proferidos tanto por pessoas de fé como por incrédulos. Todavia os mórmons são<br />especialmente propensos a aceitar a veracidade de tais depoimentos e a emitir<br />impressões desse tipo. Diz R. Moody:</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">"Existem<br />muitas religiões no mundo que aceitam prontamente as EQM como um portal para o<br />mundo espiritual. A mais proeminente das religiões ocidentais </span></span><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">a<br /></span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">fazer isso é a Igreja dos Santos dos Últimos Dias, mais<br />comumente conhecida como Igreja Mórmon.</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">A<br />doutrina mórmon considera a EQM um pequeno vislumbre do mundo dos espíritos.<br />Eles acreditam que o mundo dos espíritos é uma dimensão que não pode ser<br />percebida pelos vivos, sendo habitada por aqueles que deixaram o seu corpo<br />físico.</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">O<br />Journal of Discourses, um comentário sobre as crenças mórmons, escrito pelos<br />membros mais velhos da igreja, diz que o corpo espiritual</span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br />mantém os cinco sentidos do corpo físico (visão, audição, tato, paladar e<br />olfato), embora tenha outras 'faculdades excepcionais' e a capacidade de<br />considerar muitas idéias diferentes, ao mesmo tempo. Ele também pode mover-se<br />com a velocidade da luz, ver em muitas </span></span><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">e </span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">diferentes<br />direções ao mesmo tempo, e comunicar-se de outros modos que não a palavra. É<br />imune a doenças e ferimentos" (p. 82).</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Segundo<br />Moody Jr., a experiência de quase-morte ensina a relativizar os Credos<br />religiosos: "Religião diz respeito à capacidade de amar, e não a doutrinas<br />e seitas" (p. 81).</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Em<br />suma, tal é o conteúdo do livro "A Luz do Além" de Raymond Moody Jr. Sugere<br />algumas</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style7" style="text-align: justify;"><br /><span class="FontStyle15"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif";">2. Reflexões</span></span></div><br /><div class="Style7" style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="Style7" style="text-align: justify;"><br /><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Proporemos três<br />considerações.</span></span></div><br /><div class="Style7" style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="Style7" style="text-align: justify;"><br /><span class="FontStyle15"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">2.1. O Pressuposto<br />Antropológico</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Segundo<br />Moody Jr., o ser humano tem dois corpos: o material e o espiritual, sendo este<br />último penetrado por luz brilhante. - Ora tal concepção difere da noção cristã,<br />que, sem dúvida, é mais racional e menos fantasiosa.</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Em<br />perspectiva cristã, diz-se que o homem consta de corpo material e alma<br />espiritual. A alma é o princípio vital do corpo. Este consta de elementos<br />minerais (cálcio, ferro, potássio, hidrogênio, oxigênio...) que não funcionam<br />como tais, isoladamente, mas como elementos integrantes da carne, dos ossos, da<br />cartilagem... do corpo humano; são reduzidos, pelo princípio vital que os<br />anima, à unidade do organismo; é a alma ou o princípio vital que dá o modo<br />especificamente humano às ações e reações de tais elementos. Se a alma se<br />separa do corpo físico, ainda que por alguns instantes, o organismo perde a sua<br />unidade e se decompõe em seus elementos integrantes isolados. Nos casos de coma<br />profundo, a alma não se separa do corpo, mas nele permanece latente, incapaz de<br />se manifestar porque o organismo está afetado por grave enfermidade. Somente a<br />fantasia (aliás, muito compreensível e espontânea) pode dizer que o </span></span><span class="FontStyle15"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">eu<br /></span></span><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">do homem se separa do seu invólucro físico ou se<br />"liberta das suas amarras" (p. 18) para pairar no ar "como um<br />balão que voa livre depois que o seu cordão é cortado" (p. 18). Na verdade<br />o ser humano não é um anjo que pilota a nave do seu corpo nem é um atleta que<br />dirige o seu coche, mas é um todo uno, em que corpo e alma se integram e se<br />complementam mutuamente, embora a alma, sendo espiritual, seja imortal e possa<br />continuar a viver sem corpo, desde que este se ache mortalmente lesado e<br />incapaz de ser sede da vida humana.</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Por<br />estas razões são inaceitáveis as concepções antropológicas de Moody Jr.; o<br />corpo não é, como se lê à p. 79, "uma casa para o espírito".</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style1" style="text-align: justify;"><br /><span class="FontStyle15"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">2.2. O Além</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">É<br />espontâneo ao ser humano conceber o Além à semelhança do aquém; seria uma nova<br />edição revista e corrigida do aquém. Ninguém tem clara noção de algo que<br />transcenda os limites da corporeidade. Diz a Filosofia que "nada há no<br />intelecto que não tenha passado pelos sentidos"; por isto mesmo as nossas<br />mais elevadas e puras concepções trazem sempre a conotação do material e<br />corpóreo... Todavia a sã razão e a fé nos dizem que tudo o que é material, é<br />limitado e sujeito a desgaste, frustrando quem da matéria pretende fazer a<br />resposta aos seus anseios. O Além há de ser o encontro com a Verdade sem<br />falsidade, com o Amor sem traição, com a Bondade sem deficiência, com a Vida<br />sem ameaça de morte - o que supera longe as possibilidades da matéria. É por<br />isto que a espontânea concepção de um parque luminoso e ameno há de ser<br />ultrapassada pela consciência de que o ser humano tem a capacidade do Infinito,<br />do qual só podemos ter pálida noção na vida presente.</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style1" style="text-align: justify;"><br /><span class="FontStyle15"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">2.3. A elucidação<br />do fenômeno</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Se<br />a explicação dos relatos não pode ser deduzida da hipótese de uma viagem fora<br />do corpo, pergunta-se: como então elucidar o fenômeno de tais depoimentos?</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">O<br />próprio Dr. Moody Jr., às pp. 147-166 do seu livro, analisa explicações<br />diversas para o fenômeno; todavia não as endossa. Eis, porém, que, dentre<br />todas, merece especial atenção a que parte do inconsciente coletivo de Carl<br />Gustav Jung, que Moody Jr. não aceita, mas que parece muito plausível e cabal<br />para esclarecer os fatos relatados. Ei-la:</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">"O<br />grande psicoterapeuta Carl Jung observou que muitos mitos e crenças semelhantes<br />podem existir em culturas diferentes, ainda que estas não tenham nenhuma<br />ligação entre si. Por exemplo, a história da criação é quase </span></span><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">a<br /></span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">mesma para os índios papagos e para os antigos gregos.</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Jung<br />denominou a teoria global de inconsciente coletivo e as instâncias individuais<br />de arquétipos. São respostas programadas de todos os seres humanos. Um exemplo<br />simples de um arquétipo é 'mãe'. Em qualquer cultura, o emprego desta palavra<br />evocará significativos bastante similares, uma universalidade básica.</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Embora<br />o próprio Jung tivesse passado por uma EQM, ele não correlacionou a experiência<br />ao inconsciente coletivo. Mas seus seguidores estabeleceram uma ligação entre<br />as EQM e os arquétipos, já que se</span></span><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;"> trata de uma<br />experiência que ultrapassa as barreiras culturais e raciais, contendo,<br />essencialmente, os mesmos elementos, para homens e mulheres de todas as épocas.</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">A<br />experiência arquetípica por excelência poderia dar-se deste modo: uma pessoa<br />tem um sonho que contém elementos ausentes da sua experiência consciente, mas<br />que são similares a outros, encontrados na mitologia ou em antigos ritos. Estes<br />elementos inexplicáveis são os arquétipos.</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Alguns<br />dos seguidores de Jung acreditam que a proximidade da morte, ou uma experiência<br />de quase-morte, faz com que essas imagens arquetípicas, que se encontram no<br />subconsciente profundo, sejam evocadas. Essas imagens são basicamente as mesmas<br />para toda a humanidade: experiências de túnel, seres de luz, recapitulações de<br />vida, etc."(p. 162s).</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Após<br />expor o raciocínio, observa Moody Jr.:</span></span></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style4" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle16"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">"Esta<br />é uma teoria difícil de refutar, especialmente porque não passa disso: uma<br />teoria. E, como as outras aqui apresentadas, tem um grão de verdade. Mas o<br />maior problema é que ela não explica as experiências de separação do corpo. Enquanto<br />isto não for feito, nenhuma teoria será totalmente válida para mim" (p.<br />163).</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Na<br />verdade, a impressão de que a alma ou o núcleo da personalidade se separa do<br />corpo não é difícil de se explicar. Com efeito; é muito espontâneo ao ser<br />humano imaginar que está planando no espaço, principalmente se consideramos que<br />vivemos numa época em que a aeronáutica se tem desenvolvido a ponto de permitir<br />a astronáutica e até... a asa-delta. O adolescente se diverte lançando seus<br />papagaios e seus balões ao ar. Além do quê, é muito freqüente ouvir-se dizer<br />que "o céu está lá em cima e o inferno lá em baixo". Tais concepções,<br />embora sejam rejeitadas pela razão do adulto, não deixam de habitar o seu<br />inconsciente e bem podem vir à tona numa fase de perda do controle do indivíduo<br />sobre si mesmo, como é geralmente o estado patológico. Mais: a idéia de um<br />túnel que separa o mundo menos bom do melhor, também é espontânea.</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle13"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Desta<br />maneira os maravilhosos relatos de experiência de quase-morte perdem seu<br />caráter fantasioso e contribuem para corroborar a noção de que o inconsciente é<br />muito rico em idéias e imagens e também muito poderoso para orientar ou<br />desorientar o comportamento do ser humano.</span></span></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><br /></div><br /><div class="Style6" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /><span class="FontStyle13"><i><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Dom<br />Estêvão Bettencourt (OSB)</span></i></span></div><br />

Ciência - Um estudo sobre estados de quase morte

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É uma resposta do organismo e da mente às situações.<br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Mesmo em situações positivas como receber boas notícias o estresse pode surgir.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Os sintomas do estresse surgem quando <i>não há adaptação</i> a estas situações.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Vivemos numa sociedade que provoca microestresses devido ao trânsito,<br /> exigências, mudanças, muita informação, desemprego, inseguranças, <br />violência, crises e competição.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />A somatória desses fatores pode deixá-lo em situação de <b><i>estresse contínuo </i></b>que pode desencadear doenças.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: center;"><br /><img alt="" class="irc_mut il_ppjXomdvM-HwpH6ZlgJaI" height="220" src="data:image/jpeg;base64,/9j/4AAQSkZJRgABAQAAAQABAAD/2wCEAAkGBxMSEhUTEBMWFRUVFRYVFhcVFRgXFxcXFRcWFhUYGBgYHSggGBolGxcYITEhJSorLi4uFx8zODMsNygtLisBCgoKDg0OGhAQGzAlHyYtLS0wMi0rLS8rLS0tLS0tLS0tKy0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLf/AABEIALoBDwMBIgACEQEDEQH/xAAcAAABBQEBAQAAAAAAAAAAAAAFAQIDBAYHAAj/xABIEAABAwEFBAcEBwUFCAMAAAABAgMRAAQFEiExBkFRcRMiMmGBkaEHQrHRUmJyksHh8BQjM4KyFRai0vEkNENEU1Vjg1STwv/EABkBAAMBAQEAAAAAAAAAAAAAAAABAgMEBf/EACcRAAICAgEEAwEAAgMAAAAAAAABAhEDMSEEEhNBFCJRMpGhQlJh/9oADAMBAAIRAxEAPwDtNIaxOzm2OQTalYpJhcAEZ+8BEjlnzrbpIIBBkHMEaEVEZKWimmhpFJTiKSKoQlepaUCgDx08KzxEmtEoZHkaBpboESMJorZhVBhGVEGaaAsilqFDoJIBBI1AIMc+FOxUASV6ogaWaAJKgttsbZQXHlpQhOqlGAKG7SX+3YmFPOnuQmc1q3Afia4TtFtU/bF43z1Z6jYnCkfVTx7zJqZSoqMbOmXp7WrM2opYadej3skJPKZV5gUMY9ryisY7KEt+9+8JVzHVA8K5RaFOHtHDwSkZx300FQEEr8p84qO5mnYj6YuHaJi2T0CiSkAkEEQFFQH9PqONF6+Vrhvx9hcsuqQQdQYP5juruvs+20/bkKbeATaGgCqNHEnLGkbs9RukcatMzcaNpSKqPHTSurokY9VC01ecOVUbTUsCtTSKdSkUhjrKesOdGTQazjrJ5ijJpoRVVrXk1460x20IR21BPM/hSY1yTCnEgCTkBqTQa03+kZNpKjxPVT8z6UFtlrcd/iKy+iMk+W/xrGfURjrk3h005b4C947RAdVgYj9M9kchv+HOgLq1LOJxRUe/8NwFKExSKVXHPJKezthjjDRzFFrUownXf+e5Ooy9K3Wyu0TlnwpcXib95OpjiJ0Vv4GsJY2sNX0qjfWjyNP6kRwJr7HWv77WTeVj+Ufgaq2jb6zDsIcUeSUjzn8K5kHRTC8kd9PzzD4uM2tv2/eVky2lA49tXmcvSgFq2gtLp67qiOGKB5ChiLanhTXrQgZjLxqHOT2zWOOEdI1VitikgYsUHeJogi0Scl+pBoDdF8NqTBMwKz97W9xpZ6LNJzz3d1JL0W1xZ0J3aFxrVxMfWAPrQe27foaXLtqM64EZDCRkIHx1rF3je37O0h+0Q464MVmYPYjTpns80A6I94jhWAtVpW6tTjiipayVKUdST+tK68eKTVybOHLlhF1GKOzbA7UsOXtNnSpCLQgtLxEnE4Ou2rrZjQpA+tpXaAK+R9jelNrZDAlwuIKOAWlQKSTuAOpr66roquDkbt2eiorZaEtNrcWYShKlqPAJEn0FTVxj2zbWvB1dgQAlvC2pSs8S5BMTphzAj6tJugSsz21G0/7daFORAHVbTqEp+EnUmgSkQZOavQc+NUrHaEpzX4bqkFo6WQ2JJ8eZrB7OqOiO0vkCUmTqc8z40rVukCBnoQe/eD8+FXmLgcXAz5Vo7BsQYBUQDw1qXkgilimYVBhyVEAb530euC+DZLS3aEdZKVCRxSclp8RPjVq/9kCgEpzIzoFdLWIFO8Yh4gEj1ApqakrRMsbi6Z9TWJ1t1tLjRCkLSFJI3g51N0QrHeyi2dJY4GiFEeJzUB8f5p3wNpXSmcjVFZ0RVC0CrtqtCUmFGCfhx9KGO3swDBcE8AFH4CplJLbKUJPSEw0oSapv3+2MkJKj39UfOh795KV2l+Cchy4nxrN5orRrHp5vfAaDyUqGJQEHjn5U+0X+gdhJV3nqj51nk2kaIE76kUN5rGWeT0bx6aK2TWm8XV78I4Jy9dap9HvpekSN9VLTeABgZk6DUnkN9c8re2dEUlpFhYAqJ11KdSKVm6rY/wC6Gkne5kfujPziiNl2Ib1fdW4eA6ifxPrVRwyekRLNCO2Z203uhO+o2/2l/wDgMOKHGIT95UD1roVhuWzs/wAJlAPGJV95Un1ohNbR6b9ZjLq/+qPmNFrVxqUWo12xr2dXan/lyebrv+aiVm2VsLfYsrPMoCj5qmq8DD5KODWdLjhhtClnghJUfIVort2Ft70EtdEDvdUE/wCHNXpXbGW0oEISEjgkADyFOJq1gXsh9TL0c/uv2XtpztL6ln6LYCB94yT5CtZduzdks8dEwgEe8oY1/eVJonNemrUIrSMZZJS2xlusjbrZS6hK0xopIIHKdDWFvXYllwEsktqg9UypB880+HlW/dPUP2TQZKqcoxexRySjpnz97RbmfZcaFoMlLYQk4sQ6MSUBPcDjEd1Zi6LG5aH2mWW+kWtaUpbHvRmrPcIBJJ0EmvoT2i7JOXgyjoMPSomMZwggwdYOYI/xGqWw3szdsDjLxWytcy6RiBSMpS3KetOYJMbuQNKh8Sd3RLsZscf2npXbMbL0aUpOHAEvFJMQBoAI6w1y8OnRXqWnGKiKc3J2xorkfteaa6B9zAFOFxASsjrDAUgwrUJACstMzxrqN7WgobJT2iQlPM6nwEnwrBXxZQ8sNrzaCSFpiQvFGRnhB86yyzppG+DHabMNslsm2+x0lpRIUUqBzEJGeFMcd576J3HclmJUphEpDigCFTMZHtSMjMd0U3anaPGf2ZgQlI6xGWQywp8qFWG3JASlKHm1EEyysglInMoiJ18u6ud3I61UEjbNsYdEH7qVf0kGrKXTvHmnD/Uv8Ko3SuWirGpYyzV2hzNZ+9b5c6Q4X1pGZIbbSTA4qVuArFR5o0b4s0ami4SAAoiCtMwopUToIEmAcjXPr6uB2zPqfaQVWVSjCxmUSIIcAzSJkTpluopZ726FfStLWtR/iBZBxgd6cgQZ5Z1sbsvVLyQ6woEE/vEHWd+W492/XnpH6kzj3pGb9i16vN2osJClMuCVwJShQHVUcspiN27hXc65/shdFms9qXaGCptLqcCmxHRBWIHFBzA5ZCeFdAruxyUlweZlg4ypgDa2x42StBKXEQQU5Eic0niD6UGve7WWWy65aVhEZZJKlTmAnLM0V2hv5lv9yokqWQ2ojRGOAJ49oZCuZ+0Np3pLPmcJZwBJM4VNLKFQNASnAZ76zyKNNm2DvtRukNTekklBUqDGEwT3ZgAGnotz7hhDUT72v+h5164btwnJM4hnEmO8k7zWkslnWpRRZ2zOiieyDxKtx7s5rkXPCPQk0lbIrrZUyJckqOalHTwq3ZHHrQops6JEwVqySPHj3DOiVl2aSoj9pcU4fopJSjlxPpWpabShISgBKQIAAgAdwFbwwN7OOfVJfzyZqz7Mp1eWpZ3hPUT5jrHzFF7JZG2hDaEp5DM8zqfGpFnOvA1vGEY6RyyySltkoNLNRg06aogeDSzTAaa88EiTQ3QJWSzSTTZpKdgOmkmkJps0gHTXpptJNAErx6h+yaCBVGnz+7V9k0CFMApZTpRJuhdk3UVb0oQh1NddCUlSjAAJPIU6q15WcuNOIGqkkDnu9aHoa3yZ9+9v2hYAThSmYk5kneeH51kr86UPhpsyVpKo378yTkE5TJgCDRO7jCh3xVvaSxqcs6+iyXhy+tGeHx+McK4G3LlnqQqFJHKbO0S8oriUrWgx9VZA8CK1VlsKFCDpyE8prnd23gUvKSqcyTzn858q1JvxLcSZIzgd2cUpp2aQknHk2lkbwoIExpQm1XTJKkq1EKSRkRwyr1n2qs5YCwT3p94KnskUxu+W1gEHDimEndU8ofDKN4XcEpyABjCIG6otm1lD60pGSAkE/WzI/HzpL8vUJGs8KMezC8RKz0KF4grESM4MgSTlnpppVwVrknI6pL0F7leWpSoGFM6HfOsfrfW0uq8kkBtZhQyTPvDdnx3UE6FDTZwgAZmB3886CWUOvWhCWzEnXcAOsT5D0p45OD4McqjkXIS2xuJ113G1ZQuClYWhaEKUoa4sSxOgGYiIzoPetk6VC8asKmbU+kCJJS6ELA4JHVOZ4ZA11BSaBM7OoS8+6shYdcbdCCnJKkN9GSc+tOuldUsdp17OSGanG/Rn9nbgKkAmUN6z7znLgPreXGtYyylCQlACUjQD9Znvq0oVEacMagicuaWR8kI7VXiapJ7VXDVoyKLhzpAaRzWmg0hkoNPBqEGmv2kIHE7h8+6k2krY0m3SLDroSJP+tDlErMnw7qhUsqMq/IVOhUVxZMne69HZDH2K/YSr1JS13HEeNNp1MNAHppJrxNNmgCd/+GeVBwwaNK7PhVZKaGCPWRERRJvSqrQqnft5hpOFJ651I1SPmf1upoAq48lPaUkcyB8aabW2BJWmOOIVy62uwZkkz458SapWi1YRimY1z+WlKx0aC2vIFpX0ZxIKpBGmeZ8jNFkPzWb2dsy3DjKeqcwePfWjeATuiuJ/0z0I8xVnL/aZs+sFL1nQIZS4VBORwrc6Q84W4s/zVkrsV00knPhE+ddhW50ylhJiEKAkb1ZIJHCQfSuVXhYOidLzKSE4iFoiS0sTiSRw4HStLbirJpRnxr2EbFZGYz6Of5vgFZ0y82OjT0iSkRuAIkcyTVcWlkkLMTqZMad1Ubzta7QoIR2U5ZdkRUqLs0lkjXC5/wDCWxMLt9oSyg4REqVHZSnUxvOYA512HZu527I1gbnvKsyYECfkK5psc+li0IbQmcYUFq4CJxHukAeNdYYXjA7qUn+aJSreyle9vywjxobdV/OWdyWm0rBEKxAyRMnCodnyMwKM2q7uly7Kc8wM5jKP1+WdU3glKhmPIxvBq8MH/TMc8uO1HQLs2pZdHXCmlcFDL7wyoo3am19haVfZUCfSuV9IT2cvP8Kl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style="margin-top: 0px;" width="320" /> </div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><b>Há dois tipos de estresse: </b></div><br /><ol style="text-align: justify;"><br /><li><i>Estresse agudo</i>: causado por eventos momentâneos como acidentes, crises e crimes.</li><br /><li><i>Estresse contínuo:</i> causado por pressões em relacionamentos afetivos, trabalho ou estudo.</li><br /></ol><br /><div style="text-align: justify;"><br />Uma pessoa estressada tem seu rendimento físico e mental prejudicado.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />O estresse nos faz desenvolver certos comportamentos porque precisamos nos defender.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Os comportamentos ajudam a diminuir a ansiedade.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-size: medium;">Situação Ruim → Ansiedade → Estresse → Comportamentos de Defesa</span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><b>Para controlar a ansiedade você pode fumar, desenvolver <br />agressividade, ou ainda pode se tornar tímida, fechando-se para o mundo.<br /> Você pode desenvolver diversos comportamentos de defesa ao mesmo tempo.</b></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><b>Algumas fontes de estresse:</b></div><br /><ul style="text-align: justify;"><br /><li>Trabalho</li><br /><li>Relacionamentos amorosos</li><br /><li>Mudanças na vida</li><br /><li>Casamento</li><br /><li>Filhos</li><br /><li>Divórcio</li><br /><li>Acidentes</li><br /><li>Traumas</li><br /><li>Provas</li><br /><li>Perdas</li><br /><li>Mortes</li><br /><li>Doenças</li><br /><li>Excesso de atividades</li><br /><li>Prisão</li><br /><li>Aposentadoria</li><br /><li>Trabalho</li><br /><li>Chefe</li><br /><li>Colegas</li><br /><li>Gravidez</li><br /><li>Discussões familiares</li><br /><li>Trânsito</li><br /><li>Violência</li><br /><li>Educação familiar</li><br /><li>Escola</li><br /></ul><br /><div style="text-align: justify;"><br />As origens do estresse são muitas e as vezes é difícil saber o que é causa ou efeito.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Veja a seguir sinais que podem indicar se você está estressado.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><b>Exemplos de reações emocionais e mentais ao estresse:</b></div><br /><ul style="text-align: justify;"><br /><li>Ansiedade excessiva.</li><br /><li>Memória fraca.</li><br /><li>Falta de concentração.</li><br /><li>Cansaço mental.</li><br /><li>Tensão mental.</li><br /><li>Falta de motivação para estudar ou trabalhar.</li><br /><li>Preguiça.</li><br /><li>Auto – estima baixa ou falta de autoconfiança.</li><br /><li>Preocupações excessivas.</li><br /><li>Sonolência, insônia, sono ruim ou excesso de sono.</li><br /><li>Excessos: fantasiar, distrações, divagações, dormir, trabalhar, comer, cafezinho.</li><br /><li>Pensamentos negativos: “não vai dar certo”, “comigo sempre dá errado”, “a vida é ruim”.</li><br /><li>Retraimento, inibição, solidão, insociabilidade, sentimentos de rejeição.</li><br /><li>Sentir-se sob pressão.</li><br /><li>Pena de si mesmo; fazer-se de vítima.</li><br /><li>Desejar que a vida fosse bem diferente.</li><br /></ul><br /><div style="text-align: justify;"><br /><b>Exemplos de reações físicas ao estresse:</b></div><br /><ul style="text-align: justify;"><br /><li>Tensão muscular.</li><br /><li>Respiração rápida e tensa.</li><br /><li>Apetite irregular; perda ou ganho de peso.</li><br /><li>Batimento cardíaco rápido ou palpitante.</li><br /><li>Problemas para dormir.</li><br /><li>Cansaço físico.</li><br /><li>Fraqueza muscular.</li><br /><li>Dores no corpo.</li><br /><li>Dores de cabeça.</li><br /></ul><br /><div style="text-align: justify;"><br /><b>Outras reações ao estresse:</b></div><br /><ul style="text-align: justify;"><br /><li>Convivência difícil com familiares ou outras pessoas</li><br /><li>Comparar-se com os outros. Ex.: achar que é menos capaz.</li><br /><li>Queda de interesse por si mesmo, pelos outros ou pelas coisas em geral.</li><br /><li>Não se sentir bem com pessoas em volta.</li><br /><li>Ver defeito em tudo. Viver culpando os outros.</li><br /><li>Pensamentos fixos de ter uma vida ideal, perfeita.</li><br /><li>Sentir-se deslocado ou “diferente”.</li><br /><li>Viver adiando decisões importantes.</li><br /><li>Vícios: álcool, cigarro, drogas, jogos.</li><br /><li>Mau humor, dificuldade para rir, variações de humor.</li><br /><li>Precipitar-se em julgar os outros.</li><br /><li>Medo do que as pessoas pensam a seu respeito.</li><br /><li>Nervosismo, irritabilidade, discussões freqüentes, “pavio curto”.</li><br /><li>Fugir, omitir-se, evadir-se. Não enfrentar situações difíceis.</li><br /><li>Intolerância, impaciência, no trânsito e em outras situações.</li><br /><li>Fobias: medo de altura, lugares fechados, social, etc.</li><br /><li>Busca de superstições, ideologias, crendices ou fantasias.</li><br /><li>Pensamentos fixos: fracassos, morte, tragédias, doença, roubo, demissão.</li><br /><li>Agressividade, prepotência.</li><br /><li>Depressão.</li><br /><li>Sem iniciativa, acomodação.</li><br /><li>Vida sem sentido, desesperança.</li><br /><li>Desconfiança excessiva.</li><br /><li>Uso de tranqüilizantes, antidepressivos ou estimulantes.</li><br /><li>Apego excessivo aos pais, irmãos ou amigos.</li><br /><li>Fuga geográfica: mudar freqüentemente de lugar de trabalho ou residência.</li><br /><li>Raiva, ódio, mágoas, ressentimentos, inveja.</li><br /><li>Manias, bizarrices, hábitos estranhos.</li><br /><li>Medos injustificados: ficar doente, perder alguém, ser abandonado, sofrer um acidente.</li><br /><li>Sentir-se perseguido, ameaçado ou menosprezado.</li><br /><li>Possessividade, ganância, egoísmo.</li><br /><li>Alienação: dependência de idéias alheias, religiosas ou políticas.</li><br /><li>Hipersensilidade emotiva: chorar com facilidade.</li><br /><li>Auto-sacrifícios. Ex.: sacrificar o lazer e o bem viver em prol de muito trabalho.</li><br /><li>Doenças psicossomáticas: pele, aparelho digestivo, pressão sangüínea, coração, etc.</li><br /><li>Desiste fácil dos objetivos.</li><br /><li>Dificuldade para relacionar-se com as pessoas.</li><br /></ul><br /><div style="text-align: justify;"><br /><b>Formas de controlar o estresse:</b></div><br /><ul style="text-align: justify;"><br /><li>Faça coisas boas para o corpo e a mente. Ex.: pintar, modelagem, ioga, meditação, caminhar.</li><br /><li>Pratique esportes, ande de bicicleta.</li><br /><li>Organize suas atividades. Muita gente fica estressada porque não sabe gerir o tempo.</li><br /><li>Otimismo! Não deprecie a si próprio e nem aos outros</li><br /><li>Evite escutar músicas ou assistir filmes que façam você ter pensamentos ruins.</li><br /><li>Faça massagens.</li><br /><li>Modifique seu estilo de vida.</li><br /><li>Reserve períodos da semana para o lazer.</li><br /><li>Faça pequenas pausas durante o trabalho ou jornadas de estudo.</li><br /><li>Evite tentar ser perfeito em tudo. Faça o melhor possível apenas em algumas áreas da sua vida.</li><br /><li>Aceite que às vezes poderá ficar com a autoconfiança abalada, mas por um momento.</li><br /><li>Reflita uma meia hora sobre o fracasso que teve e depois deixe no passado.</li><br /><li>Evite culpar os outros por sua falta de autoconfiança. Você é responsável pela sua vida.</li><br /><li>Concentre-se nos seus pontos positivos em vez de se fixar nos negativos.</li><br /><li>Desenvolva o bom humor, aprendendo a contar piadas e casos engraçados.</li><br /><li>Seja capaz de rir do seu próprio fracasso e ver a experiência de uma forma engraçada.</li><br /><li>Vá a palestras. Escolhas temas interessantes para motivar-se.</li><br /><li>Leia livros que o ajudem a elevar a auto-estima.</li><br /><li>Faça psicoterapia ou procure aconselhamento.</li><br /><li>Faça cursos para aprender na prática a controlar o estresse.</li><br /></ul><br />Fonte:<br /><br /><br /><br />http://www.psicologia10.com.br/artigos/o-estresse/<br /><br /><br /><br />Saíba mais sobre o stress <a href="http://www.fef.unicamp.br/fef/sites/uploads/deafa/qvaf/funcamp_cap11.pdf" target="_blank">Acesse </a>.

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Trabalho - Tipos de ambiente de trabalho

<h3 style="text-align: justify;"><br /></h3><br /><div class="textoCorrido " style="text-align: justify;"><br /> Tem estudos que definem bem, os tipos de<br /> ambiente. Podemos classificar os ambientes de trabalho em três <br />realidades: negativo, neutro e positivo.  </div><br /><div class="textoCorrido " style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="textoCorrido " style="text-align: justify;"><br /> Para o <strong>ambiente negativo</strong><br /> não é preciso muita descrição, é só lembrarmos da maioria dos ambientes<br /> que conhecemos. Pessoas eternamente insatisfeitas, o assunto de ponta <br />da língua nos corredores, nos cafés e rodas de conversas é a vida <br />alheia, o insucesso do outro, o quanto o chefe ou fulano é puxa-saco da <br />empresa, ou seja, a famosa e indispensável fofoca. Tudo é comentado com <br />pessimismo e negativismo, há prazer em dizer que não vai dar certo, que <br />deu errado, que não sei quem se deu mal, e o foco é sempre nos pontos <br />negativos da empresa e das pessoas que a dirigem e que participam dela. <br />Assumir algo que não seja sua obrigação, nem pensar!  </div><br /><div class="textoCorrido " style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="textoCorrido " style="text-align: justify;"><br /> O <strong>ambiente neutro</strong> é <br />aquele do tanto faz, não importa se as coisas estão caminhando para <br />melhor ou para pior, não faz diferença, não me atinge, não tenho nada <br />com isso, a ordem é "não faça nada que você não tenha que fazer". O que <br />impera é a energia resignada. Portanto faça o mínimo, falar mal das <br />pessoas só se for com muita descrição e sigilo. Reconhecer e parabenizar<br /> o que está correto ou positivo é quase proibido.  </div><br /><div class="textoCorrido " style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="textoCorrido " style="text-align: justify;"><br /> <b>No ambiente positivo</b> as pessoas têm <br />prazer de se relacionar, as relações são mais verdadeiras, não se julga <br />sem se ter todos os fatos em mãos. Não há inferência, checa-se antes de <br />se deduzir, o importante não é quem está certo, mas sim o que é melhor <br />para o time, se faz questão de entender as pessoas e suas intenções, o <br />objetivo principal é o bem comum. Ser voluntário é um valor notado <br />facilmente. Contribuição e gentileza são evidências. Neste ambiente, não<br /> é necessário "tomar conta" das pessoas, o interesse em acertar é maior <br />do que a intenção de negligenciar, por que a vontade de cada um é de <br />fazer o seu melhor e isso se transformou num desafio próprio e deixou de<br /> ser apenas mais uma tarefa. <br /> </div><br /><div class="textoCorrido " style="text-align: justify;"><br /> No ambiente positivo é onde há <br />inspiração. Se mais gente soubesse mais como criar organizações que <br />inspiram, poderíamos viver em um mundo no qual a estatística seria o <br />reverso - um mundo no qual mais de 80% das pessoas gostariam de seu <br />trabalho. As pessoas que gostam do seu trabalho são mais produtivas e <br />mais criativas. Elas voltam para casa mais felizes e tem famílias mais <br />felizes. Tratam melhor os colegas, os clientes e os consumidores. <br />Colaboradores inspirados ajudam as empresas e a economia a ficarem mais <br />fortes. Às vezes as pessoas nem estão fazendo exatamente o que gostam, <br />mas amam tanto o ambiente, que a relação com esse trabalho se torna <br />prazerosa. <br /> </div><br /><div class="textoCorrido " style="text-align: justify;"><br /> É difícil dizer se é a inspiração que <br />faz um ambiente mais positivo ou se é um ambiente positivo que gera <br />inspiração. Mas o importante talvez, nem seja saber qual é o primeiro, <br />mas saber que esses fatores andam juntos. <br /> </div><br /><div class="textoCorrido " style="text-align: justify;"><br /> Se talvez o ambiente onde você vive não <br />esteja tão bom, inspire-se, sendo a mudança que deseja ver no mundo. <br />Isso é conselho de Gandhi e funciona. Mas se não sente mais a energia <br />para se empenhar nisso, olhe com atenção para você, vá investigar, <br />porque se a tristeza e o desânimo crescerem sem acompanhamento, a <br />situação pode complicar. Enquanto for só a preguiça, o comodismo, ou o <br />ataque de sempre colocar a responsabilidade no está fora de você, até ai<br /> tudo bem, o problema é quando vira mania, quando vira depressão.  </div><br /><div class="textoCorrido " style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="textoCorrido " style="text-align: justify;"><br />http://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/17625-ambiente-de-trabalho-negativo-pode-causar-doencas-como-depressao-e-ansiedade </div><br />

Trabalho - Tipos de ambiente de trabalho

Tem estudos que definem bem, os tipos de ambiente. Podemos classificar os ambientes de trabalho em três rea...

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Análise de filme- Rango: identidade social do sujeito, água e poder

<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />O filme inicia com um lagarto preso dentro de um <br />aquário cheio de figuras que o lagarto considerava como amigos, dando a <br />cada um deles um significado apesar de serem simplesmente um peixe, um <br />torso de boneca e uma barata morta, ou seja, objetos. Até que o carro em<br /> que se localiza o aquário passa em um asno e o vidro se quebra, dando <br />vazão a um novo mundo.<span>  </span>O filme segue mostrando a autodescoberta do personagem em torno de si mesmo e ao conhecer o mundo.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Apesar de ser classificado como um filme infantil <br />possui diálogos complexos inclusive para adultos, passando muitas <br />mensagens importantes. </div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: center;"><br /> <img alt="" height="399" id="irc_mi" src="http://ia.media-imdb.com/images/M/MV5BMjE5ODg1NTk3OF5BMl5BanBnXkFtZTcwNzA5NTMyNA@@._V1_SX640_SY720_.jpg" style="margin-top: 0px;" width="255" /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />O personagem passa por 4 fases existenciais durante<br /> o filme: a vida no aquário, o caminho até a sociedade, a inserção na <br />sociedade e sua libertação.</div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><strong>Fase 1- a vida no aquário:</strong> Durante a conversa com o asno ele assim define seu mundo<strong>“...tinha armado uma rede social intercomplexa <span> </span>de amigos muito sofisticados, eu era muito popular”</strong>,<br /> ou seja, apesar de não ter convivido com nenhum ser vivo até aquele <br />momento produziu um ambiente que o agradasse e desse sentido a vida, mas<br /> que aos poucos foi perdendo seu poder e é quando começa a se questionar<br /> quem é, que pode ser de um dançarino a um garanhão, e que para ser <br />herói precisa de um evento inusitado e transformador. Nessa hora seu <br />aquário quebra, dando vazão a um novo mundo onde o primeiro contato <br />mostra a falta de água, que era abundante no aquário. <span> </span></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><strong>Fase 2- o caminho até a sociedade:</strong><br /> O primeiro contato que tem com esse mundo é a falta de água, logo após <br />se encontra com um asno que ao tentar atravessar a estrada teve seu <br />corpo virado pelo carro onde estava o aquário. O Asno é como uma <br />referência de onde ao fim o lagarto vai chegar e <span> </span>afirma “<strong>O caminho do autoconhecimento é cheio de obstáculos”</strong>,<br /> sendo que mesmo na dificuldade e tendo voltado ao normal o Asno não <br />desiste de atravessar a estrada, ou melhor, chegar ao outro lado. O <br />lagarto é um animal totalmente domesticado e na batalha do Lagarto e o <br />sapo contra a águia a ideia de individualmente somos fracos, mas juntos <br />somos fortes aparece claramente. Essa fase termina quando ele encontra <br />com a primeira pessoa civilizada, Feijão e uma água que seca rapidamente<br /> no deserto.</div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><strong>Fase 3- a inserção na sociedade</strong>: Se inicia com o encontro com Feijão. Ela pergunta retóricamente a ele <strong>“quem é você?”</strong><br /> e ele ainda não tem resposta alguma, ou seja, falta de identidade. Ele <br />aos poucos vai inventando fatos para se definir, dito que não tinha <br />experiência alguma para tal. O fato de um porco guiar a carroça mostra <br />também o uso de animais na sociedade, nada diferente da nossa não? Já na<br /> cidade começa a criar uma identidade imitando o andar de outras pessoas<br /> e dá uma forma nela quando cria uma série de histórias e se denomina <br />Rango, nome encontrado na marca<span>  </span>do suco de cacto, porque <br />até esse momento não tinha identidade alguma, em outras palavras, seu <br />nome é o de uma marca. Coincidentemente as histórias que conta vão se <br />tornando verdade e a partir desse ponto se torna xerife <span> </span>e <br />consegue descobrir uma extensa rede de corrupção e poder, afetando o <br />povo, representada pelo prefeito. O bar está cheio de cidadãos afogando <br />suas mágoas, havendo inclusive a cobrança de hipoteca por terras. A cena<br /> no banco mostra uma mãe pobre tendo pouco para dar de estudo aos <br />filhos, a falta de água no banco, enfim temos na cidade o prefeito <br />representando oficialmente a lei e a corrupção por trás com seus <br />comparsas, Jake cascavel o bandido, a águia o herói/vilão temido, Rango o<br /> herói social, o espírito do Oeste deus e a civilização, a quadrilha <br />como os marginalizados, Feijão o símbolo da reforma agrária, mas <br />principalmente a água como o bem social maior.</div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><strong>Fase 4- a libertação:</strong> Aqui ele reconhece quem é, sabe como ir atrás de seu objetivo e como alcançá-lo. Desarma a corrupção do prefeito, descobre <span> </span>que<br /> a falta de água para a sociedade é por ela estar sendo usada na <br />agricultura e que com a ajuda do espírito da civilização, ou melhor o <br />espírito do oeste é que descobriu isso. Existe também uma referencia aos<br /> antigos nativos americanos representado pelo velho índio da cidade. A <br />conclusão sobre a água ao fim não é só que é importante para a saúde, <br />mas que representa poder e em algum momento ela irá tomar esse papel em <br />nossa sociedade. Curiosamente quando a água aparece a cidade muda o nome<br /> de <strong>“poeira” </strong>para <strong>“lama”</strong>, porque será?</div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />Conclusão</div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />Dada a análise anterior, mais como uma apresentação<br /> do filme do que como conclusão muitas coisas se tornam claras. É óbvio <br />que se você não assistiu ao filme muitas coisas não estão claras, ainda <br />assim vamos à frente. Temos na fase da vida no aquário um sujeito sem <br />identidade e referência alguma para tê-la que por um evento inusitado <br />cai em um mundo novo, onde <strong>“tem de chegar ao outro lado”</strong>,<br /> encontrando um primeiro objetivo que é achar água, mas que passa pela <br />sociedade e é um sujeito que se sente guiado pelo espírito do oeste, ou <br />melhor, o espírito da civilização. Lá ele se torna o herói do cidadão, <br />mesmo que simultaneamente engane a si mesmo e a outros com a pura <br />coincidência de tudo dar certo. Já na cidade temos várias representações<br /> sociais, entre elas o prefeito representando oficialmente a lei e a <br />corrupção por trás com seus comparsas, Jake cascavel o bandido, a águia o<br /> herói/vilão temido, Rango o herói social, o espírito do Oeste deus e a <br />civilização, a quadrilha como os marginalizados, Feijão o símbolo da <br />reforma agrária, mas principalmente a água como o bem social maior.</div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><span> </span>Nesse âmbito de relações há vários <br />conflitos, isto é, o prefeito aparece oficialmente como um bem feitor <br />pela visão dos cidadãos, mas por outro lado é quase um causador dos <br />problemas dos cidadãos, e por meio de seus capangas cobra hipoteca das <br />terras que antes eram de outros e foram <strong>“vendidas”</strong> a <br />ele, ou seja, no fim é um corrupto e bandido. Seu caminho é sempre <br />atrapalhado por Feijão que representa o movimento da reforma agrária e é<br /> a única a resistir a vender seu terreno apesar das dificuldades, junto a<br /> Jake cascavel que representa o bandido visto através da visão oficial e<br /> curiosamente é uma cobra. Rango que apesar de não intencionalmente <br />descobre toda a farsa e o desmascara, tornando Jake Cascavel quase um <br />herói já que ao final ele o salvou da morte pela arma do prefeito.</div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />Existem também os marginalizados, que roubam o <br />banco e causam grande confusão, possuindo uma população infinitamente <br />maior que a da cidade, ou seja, os moradores das favelas. Tudo isso por <br />trás de um tema: onde está a água? A resposta vem e é impressionante, as<br /> árvores passam a andar, a natureza a se comunicar e mostram a Rango <br />onde ela está. Ela é a responsável por dar a fonte do ritual da quarta <br />feira aos cidadãos e o prefeito por ser o chefe do ritual. Ao mesmo <br />tempo Rango e Jake cascavel se tornam lendas, e lendas são naturalmente <br />exageradas, tanto é que Jake poderia ter matado Rango facilmente, mas a <br />imagem que ele criou não o permitiu. Jake matar o velho nativo americano<br /> pode significar o fim daquela cultura. Não dá para esquecer do velho <br />Asno, que representa onde Rango deveria chegar, enfim toda essa relação <br />gerou um grande mal estar social a qual uma boa educação poderia evitar,<br /> mas com um povo sem conhecimento o resultado é exatamente esse. O outro<br /> lado onde o Asno queria chegar era onde a água se encontrava,<span>  </span>ou seja, conhecimento.</div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />Para finalizar o filme faz jus a fala inicial do asno <strong>“Conhecimento, não somos nada sem isso”</strong> e a fala inicial do prefeito <strong>“Quem controla água, controla qualquer coisa”</strong>.<br /> O poder na sociedade do filme veio da água, todos os conflitos e <br />problemas se originaram pela sua falta, o que gerou o fato de a água ser<br /> moeda de troca. Onde a água foi parar? Na civilização, e foi justamente<br /> encontrada com a ajuda do espírito do oeste, representante da <br />civilização. Apesar das tentativas do filme de mostrar tais cenas de <br />forma cômica e ser um filme de classificação infantil cheio de diálogos <br />complexos nele não há nada de infantil, simplesmente que há algo errado <br />com essa suposta falta de água no mundo, o que tal falta pode causar e <br />como a falta de conhecimento pode afetar a população. Até o nome <strong>“Rango”</strong> veio de uma marca, mostrando até que ponto as marcas nos influenciam. O diálogo com o Espírito do Oeste diz a Rango <strong>“Hoje em dia se inventa nome para tudo, são as ações que fazem o homem” </strong>e<strong> “Ninguém pode fugir da sua própria história”</strong>. Quem é o espírito do Oeste? Simplesmente<span>  </span>um<br /> homem com um carrinho de Golfe e vários troféus. Basicamente, o filme <br />diz que ao seguirmos a civilização vamos chegar a falta de água, ou <br />melhor, distribuição injusta. De infantil de fato não há nada nesse <br />filme.</div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><span style="color: black;"></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><span style="color: black;">Escrito por: Rafael Pisani</span></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><span style="color: black;">Breve comentário :  Vimos que este filme gira muito em torno da água e podemos dizer que a mesma é um figura para conhecimento, logo se estivermos imersos em uma realidade falsa não temos essa água ainda como fonte, por isso muito das vezes somos enganados pelas falsas percepções das coisas e devemos esta em busca da verdade para nos liberta. É como Cristo disse : " Beba dessa água e não terá sede..", pois assim como naquela época como o povo era enganado pelos romanos e pelo sacerdotes, nós podemos está sendo enganados pelos políticos, pela mídia ou por outros que só desejam o seu interesse logo devemos ir atrás da água ( conhecimento )  verdadeiro para se libertar por completo da amarras do mundo.</span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Fonte: http://blogoosfero.cc/news/blog/analise-de-filme-rango-identidade-social-do-sujeito-agua-e-poder </div><br />

Análise de filme- Rango: identidade social do sujeito, água e poder

O filme inicia com um lagarto preso dentro de um aquário cheio de figuras que o lagarto considerava como amigos, dando a cada um deles um si...

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