Tem estudos que definem bem, os tipos de
ambiente. Podemos classificar os ambientes de trabalho em três
realidades: negativo, neutro e positivo.  





Para o ambiente negativo
não é preciso muita descrição, é só lembrarmos da maioria dos ambientes
que conhecemos. Pessoas eternamente insatisfeitas, o assunto de ponta
da língua nos corredores, nos cafés e rodas de conversas é a vida
alheia, o insucesso do outro, o quanto o chefe ou fulano é puxa-saco da
empresa, ou seja, a famosa e indispensável fofoca. Tudo é comentado com
pessimismo e negativismo, há prazer em dizer que não vai dar certo, que
deu errado, que não sei quem se deu mal, e o foco é sempre nos pontos
negativos da empresa e das pessoas que a dirigem e que participam dela.
Assumir algo que não seja sua obrigação, nem pensar!  





O ambiente neutro é
aquele do tanto faz, não importa se as coisas estão caminhando para
melhor ou para pior, não faz diferença, não me atinge, não tenho nada
com isso, a ordem é "não faça nada que você não tenha que fazer". O que
impera é a energia resignada. Portanto faça o mínimo, falar mal das
pessoas só se for com muita descrição e sigilo. Reconhecer e parabenizar
o que está correto ou positivo é quase proibido.  





No ambiente positivo as pessoas têm
prazer de se relacionar, as relações são mais verdadeiras, não se julga
sem se ter todos os fatos em mãos. Não há inferência, checa-se antes de
se deduzir, o importante não é quem está certo, mas sim o que é melhor
para o time, se faz questão de entender as pessoas e suas intenções, o
objetivo principal é o bem comum. Ser voluntário é um valor notado
facilmente. Contribuição e gentileza são evidências. Neste ambiente, não
é necessário "tomar conta" das pessoas, o interesse em acertar é maior
do que a intenção de negligenciar, por que a vontade de cada um é de
fazer o seu melhor e isso se transformou num desafio próprio e deixou de
ser apenas mais uma tarefa. 


No ambiente positivo é onde há
inspiração. Se mais gente soubesse mais como criar organizações que
inspiram, poderíamos viver em um mundo no qual a estatística seria o
reverso - um mundo no qual mais de 80% das pessoas gostariam de seu
trabalho. As pessoas que gostam do seu trabalho são mais produtivas e
mais criativas. Elas voltam para casa mais felizes e tem famílias mais
felizes. Tratam melhor os colegas, os clientes e os consumidores.
Colaboradores inspirados ajudam as empresas e a economia a ficarem mais
fortes. Às vezes as pessoas nem estão fazendo exatamente o que gostam,
mas amam tanto o ambiente, que a relação com esse trabalho se torna
prazerosa. 


É difícil dizer se é a inspiração que
faz um ambiente mais positivo ou se é um ambiente positivo que gera
inspiração. Mas o importante talvez, nem seja saber qual é o primeiro,
mas saber que esses fatores andam juntos. 


Se talvez o ambiente onde você vive não
esteja tão bom, inspire-se, sendo a mudança que deseja ver no mundo.
Isso é conselho de Gandhi e funciona. Mas se não sente mais a energia
para se empenhar nisso, olhe com atenção para você, vá investigar,
porque se a tristeza e o desânimo crescerem sem acompanhamento, a
situação pode complicar. Enquanto for só a preguiça, o comodismo, ou o
ataque de sempre colocar a responsabilidade no está fora de você, até ai
tudo bem, o problema é quando vira mania, quando vira depressão.  





http://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/17625-ambiente-de-trabalho-negativo-pode-causar-doencas-como-depressao-e-ansiedade

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