Tentando
desvendar o mistério:





"A LUZ DO
ALÉM"





por
Raymond A. Moody Jr.





Em
síntese:
O Dr. Raymond Moody Jr. tem-se dedicado aos
depoimentos de pessoas que fizeram a experiência de quase-morte. Dizem que, em
seu estado de coma, a alma ou o núcleo da personalidade, dotado de corpo
espiritual, saiu do corpo físico, vagueou pelo espaço, atravessou um túnel e
compareceu diante de seres luminosos, em meio aos quais havia um Ser de Luz por
excelência; foram induzidas a fazer uma recapitulação de sua vida e, depois,
obrigadas a retornar ao corpo físico. - O próprio Dr. Moody Jr. apresenta
explicações científicas para tais experiências, as quais dissipam a tese de que
a alma saí fora do corpo. Crê, porém, que nenhuma delas elucida devidamente o
fenômeno, que ele julga ser um passeio pelo além. - O presente artigo, após
relatar os depoimentos de pacientes e a interpretação dada pelo Dr. Moody Jr.,
tenciona dissipar a concepção segundo a qual a alma possa vaguear fora do corpo,
entrar num túnel e num jardim e, finalmente, voltar ao corpo.





O
Dr. Raymond A. Moody Jr. M.D. é o autor de uma obra intitulada 'Vida depois da
Vida". Publicou posteriormente "A Luz do Além. Novas
Revelações", livro editado em tradução brasileira no ano de 1990 (2a
edição da Ed Nórdica. O livro refere
depoimentos
de pessoas que passaram pelo estado de quase-morte
(EQM)
e dele
retornaram; dizem ter vagueado pelo espaço. O Dr. Moody Jr. dá crédito a esta
alegação, que ele propõe como verídica em seu livro.





Vamos,
a seguir, passar em revista o conteúdo de "A Luz do Além" e
apresentar algumas reflexões sobre tal obra.





1. O conteúdo do livro





Por
duas décadas o Dr. Moody Jr. se dedicou à ausculta de depoimentos emitidos por
pessoas que passaram por estado comático e dele retornaram. Está convicto de
que "existem várias pessoas comuns que estiveram à beira da morte e que
relatam vislumbres miraculosos de um mundo além, um mundo fulgurante de amor e
compreensão, que somente pode ser alcançado por meio de uma excitante viagem
através de um túnel ou passagem.





Esse
mundo é habitado por pessoas já falecidas, parentes e amigos, todas envoltas em
uma gloriosa aura de luz, e governado por um
Ser
Supremo, que orienta o recém-chegado numa recapitulação de sua vida, antes de
enviá-lo de volta para a terra.





Após
o retomo, as pessoas que 'morreram', nunca mais foram as mesmas. Elas retomam a
vida em sua totalidade, e exprimem a crença de que o amor e o conhecimento são
as coisas mais importantes dentre todas, pois são as únicas que podemos levar
conosco" (pp. 11 s).





Eis
alguns dos relatos mais interessantes:





"Eu
ouvi eles dizendo que meu coração havia parado, mas eu estava lá em cima,
observando. Eu flutuava perto do teto, e, quando vi o corpo, não sabia que era
o meu. Mas, depois, o reconheci. Saí da sala
e
vi minha mãe do lado de fora. Perguntei a
ela por que estava chorando, mas não pôde me ouvir. Os
médicos pensaram que eu estava morta.


Então,
uma linda senhora surgiu e me ajudou, pois ela sabia que eu estava amedrontada.
Nós passamos por um túnel e chegamos no céu. Havia flores lindas por lá. Eu
estava com Deus e Jesus. Eles disseram que eu teria de voltar para junto de
minha mãe, porque ela estava muito triste. Disseram que eu tinha de viver
a
minha vida. Então, voltei e acordei.


O
túnel que atravessei era longo e muito escuro. Passei por ele numa grande
velocidade. Havia uma luz, no fim. Quando a vi, fiquei muito contente. Gostaria
de voltar para lá, por algum tempo. Quero voltar para a luz, quando morrer... A
luz era muito brilhante" (p. 60s).





Eis
outro relato:





"Eu
estava terrivelmente doente, com problemas cardíacos, ao mesmo tempo em que
minha irmã se encontrava em coma diabético em outra parte do mesmo hospital.
Deixei o meu corpo e fui para o alto da sala, onde fiquei observando os médicos
trabalharem.


De
repente, dei-me conta de que conversava com minha irmã, que ela estava lá em
cima, junto comigo. Nós éramos muito ligados, e ficamos conversando sobre o que
acontecia lá embaixo, até que ela começou a afastar-se de mim.


Tentei
segui-la, mas ela me disse para permanecer onde estava. 'Ainda não é a sua
hora', disse ela. 'Você não pode ir junto comigo, porque ainda não é
a
sua hora'. Então, foi se afastando cada vez mais,
desaparecendo numa espécie de túnel, e eu fiquei lá, sozinho.


Quando
acordei, disse aos médicos que a minha irmã tinha morrido. Eles negaram, mas,
como insistisse, mandaram uma enfermeira verificar. Ela realmente havia
morrido, como eu já sabia" (p. 150).





Há também o caso de
quem foi parar no inferno por engano:





"Um
homem relatou que, durante a segunda de suas três
EQM foi levado, por engano,
para o inferno. Sua entrevista foi bastante interessante e esclarecedora:





'Resposta:
A segunda experiência foi diferente, eu desci por uma
escadaria! Lá embaixo era escuro, havia pessoas berrando e gemendo, era quente,
elas queriam beber água...


Então,
alguém aproximou-se de mim, não sei dizer quem era, puxou-me de lado e disse:
'Você não tinha que estar aqui. Você vai ter que subir de volta'.


Pergunta:
Foram essas as palavras que ele usou?


Resposta:
Sim. 'Você vai ter que subir de volta. Não queremos
você aqui embaixo, porque não é malvado o bastante'.


Pergunta:
Você primeiro experimentou a escuridão e, então...


Resposta:
Escuridão total. Primeiro, nós descemos... a escuridão
era total.


Pergunta:
Você desceu por um túnel?


Resposta:
Não era um túnel, era mais do que isso, era algo
imenso. Eu flutuava para baixo... Havia um homem esperando. Ele disse: 'Não é
este'.


Pergunta:
Você podia ver as pessoas que estavam gritando?


Resposta:
Vi uma porção de gente lá embaixo, berrando, gemendo...


Pergunta:
Elas também estavam vestidas?


Resposta:
Não, não, não. Nenhuma roupa.


Pergunta:
Estavam nuas?


Resposta:
Sim.


Pergunta:
E você pôde calcular quantas pessoas havia lá?


Resposta:
Oh, Cristo, era impossível contá-las.


Pergunta:
Milhares?


Resposta:
Eu diria que, para mim, eram quase um milhão.


Pergunta:
Oh, deveras? E todas elas pareciam realmente infelizes?


Resposta:
Estavam infelizes e cheias de ódio. Elas me pediam
água. Não tinham água.


Pergunta:
E havia alguém que as ficava observando?


Resposta:
Sim, ele estava lá. Com os seus chifrinhos...


Pergunta:
Ele tinha chifres! Você... quem você acha... você
reconheceu esse ser?


Resposta:
Oh, sim! Eu o reconheceria em qualquer parte.


Pergunta:
Quem era ele?


Resposta:
O diabo em pessoa!'





Experiências
como esta são raras. Os pesquisadores de Evergreen compararam sua pesquisa com
a minha e a de Ring, e verificaram que apenas 0,3% de toda a amostragem
descreveu sua experiência de quase-morte como sendo 'infernal'" (p. 32s).





1.2. Notícias
complementares





São
três as principais notas que completam os relatos atrás transcritos:





1.2.1. Corpo
espiritual





Em
estado de coma, dizem, o núcleo da personalidade do paciente ou o seu corpo
espiritual deixa o corpo físico. Esse corpo espiritual é capaz de falar, de
tocar corpos físicos. Acontece, porém, que ninguém ouve o que diz como ninguém
é afetado pelo toque físico; "quando tencionam tocar fisicamente, as mãos
de quem vagueia atravessam o braço da pessoa que ficou na terra, como se ali
nada existisse" (p. 17), ou "como se tivesse a consistência de uma
gelatina muito rarefeita, cujo interior parecia ser percorrido por uma corrente
elétrica" (p. 17).





"Uma
pessoa a quem entrevistei há vários anos, disse que examinou, com todo cuidado,
suas mãos, enquanto permanecia nesse estado, e viu que elas pareciam ser
formadas de luz, com minúsculas estruturas no seu interior. Ela pôde ver as
delicadas linhas de suas impressões digitais e tubos de luz dentro dos seus
braços" (p. 19).





Para
corroborar suas idéias acerca do "corpo espiritual", Moody Jr. cita
São Paulo, que em 1Cor 15, 35-52 se refere a
soma
pseumatikón
no sentido, porém, de corpo penetrado pelo
Espírito Santo (noção inexistente nos relatos de Moody Jr.).





1.2.2. A
arquitetura do Além





O
Além parece ser, segundo os relatos em pauta, uma nova edição do aquém,
melhorada e ampliada:





"Comecei
a persuadi-lo a contar-me sua experiência. Então, ele me disse que, após ter
morrido, flutuou fora do seu corpo e viu, embaixo,

o médico massageando o seu peito para fazer seu coração funcionar novamente.
Sam, neste estado alterado, tentou pedir ao médico que parasse de golpeá-lo,
mas ele não lhe deu nenhuma atenção.


Neste
ponto, Sam teve a experiência de mover-se, rapidamente, para cima, vendo a
Terra distanciar-se cada vez mais.


Ele,
então, atravessou um túnel escuro e foi recebido, no outro lado, por um grupo
de 'anjos'. Perguntei-lhe se esses anjos possuíam asas e ele respondeu que não.


'Eles
brilhavam', disse, 'eram luminescentes, e todos pareciam ter muito amor por
ele'.


'Tudo,
naquele lugar, estava cheio de luz', disse. E, por toda parte, viu lindas cenas
campestres. Esse lugar celestial tinha uma cerca em torno. Os anjos disseram-lhe
 que, se ele atravessasse aquela cerca, não mais poderia retornar à vida.
Depois, um ser de luz (Sam chamou-o de Deus) disse-lhe que teria de voltar e
retornar ao seu corpo.


'Eu
não queria voltar, mas ele me obrigou', disse Sam" (p. 58).





Estas
concepções diferem radicalmente do que diz o texto bíblico, onde lemos as
palavras de São Paulo: "O que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram,
e o coração do homem não percebeu, eis o que Deus preparou para aqueles que O
amam" (1Cor2, 9). - Nem o inferno é um precipício requentado por fogo
escaldante. Ver a propósito nosso Curso de Escatologia, Módulos 15, 16 e 17.





1.2.3. Concepções
religiosas





O
autor do livro afirma que relatos semelhantes ou mesmo idênticos foram
proferidos tanto por pessoas de fé como por incrédulos. Todavia os mórmons são
especialmente propensos a aceitar a veracidade de tais depoimentos e a emitir
impressões desse tipo. Diz R. Moody:





"Existem
muitas religiões no mundo que aceitam prontamente as EQM como um portal para o
mundo espiritual. A mais proeminente das religiões ocidentais
a
fazer isso é a Igreja dos Santos dos Últimos Dias, mais
comumente conhecida como Igreja Mórmon.





A
doutrina mórmon considera a EQM um pequeno vislumbre do mundo dos espíritos.
Eles acreditam que o mundo dos espíritos é uma dimensão que não pode ser
percebida pelos vivos, sendo habitada por aqueles que deixaram o seu corpo
físico.





O
Journal of Discourses, um comentário sobre as crenças mórmons, escrito pelos
membros mais velhos da igreja, diz que o corpo espiritual

mantém os cinco sentidos do corpo físico (visão, audição, tato, paladar e
olfato), embora tenha outras 'faculdades excepcionais' e a capacidade de
considerar muitas idéias diferentes, ao mesmo tempo. Ele também pode mover-se
com a velocidade da luz, ver em muitas
e diferentes
direções ao mesmo tempo, e comunicar-se de outros modos que não a palavra. É
imune a doenças e ferimentos" (p. 82).





Segundo
Moody Jr., a experiência de quase-morte ensina a relativizar os Credos
religiosos: "Religião diz respeito à capacidade de amar, e não a doutrinas
e seitas" (p. 81).





Em
suma, tal é o conteúdo do livro "A Luz do Além" de Raymond Moody Jr. Sugere
algumas





2. Reflexões





Proporemos três
considerações.





2.1. O Pressuposto
Antropológico





Segundo
Moody Jr., o ser humano tem dois corpos: o material e o espiritual, sendo este
último penetrado por luz brilhante. - Ora tal concepção difere da noção cristã,
que, sem dúvida, é mais racional e menos fantasiosa.





Em
perspectiva cristã, diz-se que o homem consta de corpo material e alma
espiritual. A alma é o princípio vital do corpo. Este consta de elementos
minerais (cálcio, ferro, potássio, hidrogênio, oxigênio...) que não funcionam
como tais, isoladamente, mas como elementos integrantes da carne, dos ossos, da
cartilagem... do corpo humano; são reduzidos, pelo princípio vital que os
anima, à unidade do organismo; é a alma ou o princípio vital que dá o modo
especificamente humano às ações e reações de tais elementos. Se a alma se
separa do corpo físico, ainda que por alguns instantes, o organismo perde a sua
unidade e se decompõe em seus elementos integrantes isolados. Nos casos de coma
profundo, a alma não se separa do corpo, mas nele permanece latente, incapaz de
se manifestar porque o organismo está afetado por grave enfermidade. Somente a
fantasia (aliás, muito compreensível e espontânea) pode dizer que o
eu
do homem se separa do seu invólucro físico ou se
"liberta das suas amarras" (p. 18) para pairar no ar "como um
balão que voa livre depois que o seu cordão é cortado" (p. 18). Na verdade
o ser humano não é um anjo que pilota a nave do seu corpo nem é um atleta que
dirige o seu coche, mas é um todo uno, em que corpo e alma se integram e se
complementam mutuamente, embora a alma, sendo espiritual, seja imortal e possa
continuar a viver sem corpo, desde que este se ache mortalmente lesado e
incapaz de ser sede da vida humana.





Por
estas razões são inaceitáveis as concepções antropológicas de Moody Jr.; o
corpo não é, como se lê à p. 79, "uma casa para o espírito".





2.2. O Além





É
espontâneo ao ser humano conceber o Além à semelhança do aquém; seria uma nova
edição revista e corrigida do aquém. Ninguém tem clara noção de algo que
transcenda os limites da corporeidade. Diz a Filosofia que "nada há no
intelecto que não tenha passado pelos sentidos"; por isto mesmo as nossas
mais elevadas e puras concepções trazem sempre a conotação do material e
corpóreo... Todavia a sã razão e a fé nos dizem que tudo o que é material, é
limitado e sujeito a desgaste, frustrando quem da matéria pretende fazer a
resposta aos seus anseios. O Além há de ser o encontro com a Verdade sem
falsidade, com o Amor sem traição, com a Bondade sem deficiência, com a Vida
sem ameaça de morte - o que supera longe as possibilidades da matéria. É por
isto que a espontânea concepção de um parque luminoso e ameno há de ser
ultrapassada pela consciência de que o ser humano tem a capacidade do Infinito,
do qual só podemos ter pálida noção na vida presente.





2.3. A elucidação
do fenômeno





Se
a explicação dos relatos não pode ser deduzida da hipótese de uma viagem fora
do corpo, pergunta-se: como então elucidar o fenômeno de tais depoimentos?





O
próprio Dr. Moody Jr., às pp. 147-166 do seu livro, analisa explicações
diversas para o fenômeno; todavia não as endossa. Eis, porém, que, dentre
todas, merece especial atenção a que parte do inconsciente coletivo de Carl
Gustav Jung, que Moody Jr. não aceita, mas que parece muito plausível e cabal
para esclarecer os fatos relatados. Ei-la:





"O
grande psicoterapeuta Carl Jung observou que muitos mitos e crenças semelhantes
podem existir em culturas diferentes, ainda que estas não tenham nenhuma
ligação entre si. Por exemplo, a história da criação é quase
a
mesma para os índios papagos e para os antigos gregos.





Jung
denominou a teoria global de inconsciente coletivo e as instâncias individuais
de arquétipos. São respostas programadas de todos os seres humanos. Um exemplo
simples de um arquétipo é 'mãe'. Em qualquer cultura, o emprego desta palavra
evocará significativos bastante similares, uma universalidade básica.





Embora
o próprio Jung tivesse passado por uma EQM, ele não correlacionou a experiência
ao inconsciente coletivo. Mas seus seguidores estabeleceram uma ligação entre
as EQM e os arquétipos, já que se
trata de uma
experiência que ultrapassa as barreiras culturais e raciais, contendo,
essencialmente, os mesmos elementos, para homens e mulheres de todas as épocas.





A
experiência arquetípica por excelência poderia dar-se deste modo: uma pessoa
tem um sonho que contém elementos ausentes da sua experiência consciente, mas
que são similares a outros, encontrados na mitologia ou em antigos ritos. Estes
elementos inexplicáveis são os arquétipos.





Alguns
dos seguidores de Jung acreditam que a proximidade da morte, ou uma experiência
de quase-morte, faz com que essas imagens arquetípicas, que se encontram no
subconsciente profundo, sejam evocadas. Essas imagens são basicamente as mesmas
para toda a humanidade: experiências de túnel, seres de luz, recapitulações de
vida, etc."(p. 162s).





Após
expor o raciocínio, observa Moody Jr.:





"Esta
é uma teoria difícil de refutar, especialmente porque não passa disso: uma
teoria. E, como as outras aqui apresentadas, tem um grão de verdade. Mas o
maior problema é que ela não explica as experiências de separação do corpo. Enquanto
isto não for feito, nenhuma teoria será totalmente válida para mim" (p.
163).





Na
verdade, a impressão de que a alma ou o núcleo da personalidade se separa do
corpo não é difícil de se explicar. Com efeito; é muito espontâneo ao ser
humano imaginar que está planando no espaço, principalmente se consideramos que
vivemos numa época em que a aeronáutica se tem desenvolvido a ponto de permitir
a astronáutica e até... a asa-delta. O adolescente se diverte lançando seus
papagaios e seus balões ao ar. Além do quê, é muito freqüente ouvir-se dizer
que "o céu está lá em cima e o inferno lá em baixo". Tais concepções,
embora sejam rejeitadas pela razão do adulto, não deixam de habitar o seu
inconsciente e bem podem vir à tona numa fase de perda do controle do indivíduo
sobre si mesmo, como é geralmente o estado patológico. Mais: a idéia de um
túnel que separa o mundo menos bom do melhor, também é espontânea.





Desta
maneira os maravilhosos relatos de experiência de quase-morte perdem seu
caráter fantasioso e contribuem para corroborar a noção de que o inconsciente é
muito rico em idéias e imagens e também muito poderoso para orientar ou
desorientar o comportamento do ser humano.








Dom
Estêvão Bettencourt (OSB)

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